𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 2

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"De todas as formas possíveis, as pessoas podem te enganar... e não é culpa sua."

—Você roubou alguma coisa do castelo?! -Bakugou perguntou ainda furioso pela perseguição.

—Não! Não roubei nada! -Imagina se tivesse roubado né...

—E você sabe para onde nós estamos indo?! -Ele perguntou impaciente.

—Também não!

—ÓTIMO!

—OLHA AQUI! EU NÃO PEDI PARA VOCÊ ME ACOMPANHAR!

—TSC.

Despistamos os guardas, e acabamos por entrar numa densa floresta, olhei a hora, e olhei para o céu, já estava anoitecendo, eu não poderia continuar.
Desci do cavalo e fui procurar água.

—Onde está indo?

—Em algum lugar.

Desci um pouco para o sul, caminhei uns vinte minutos até encontrar um pequeno riacho com água corrente, a água era tão transparente e límpida, desci em direção onde água cortava caminho e me encontrei numa pequena cachoeira que dava para um reservatório.

—OE! fugitiva prisioneira, não me diga que você morreu!! Você é a única que tem um mapa na bolsa, não pode deixar um príncipe como eu às cegas!

—CALA A BOCA E SEGUE MINHA VOZ!

Então não se passou cinco minutos e ele já estava ali.

—Vamos deixar os cavalos lá, assim eles vão pensar que seguimos a estrada caminhando. -Eu falei indiferente, mas ainda sim fiquei preocupada com Jiyū

—Tsc, tanto faz. Não acredito que estou com uma criminosa no meio de uma floresta.

Eu ignorei e comecei a fazer uma fogueira para afastar os bichos, ou animais que tivessem aqui. Acho que eu estava me virando bem para quem só sabia como o mundo lá fora era através de livros.
Bakugou se sentou e se encostou numa árvore qualquer, fiquei com raiva por estar fazendo tudo sozinha, afinal, se ele quisesse ficar aqui comigo ia ter que ajudar.

—Então príncipe... vamos ver se você é tão bom quanto diz. Que tal começar a procurar alguma coisa para gente comer antes que morramos de fome? -Eu disse irônica, esse garoto é muito folgado, não vou ficar fazendo merda nenhuma para ele.

—...Procure você mesma. -Ele respondeu ríspido.

—Você é muito folgado! -Reclamei.

—TSC. Você é muito irritante.

—FIQUE A VONTADE PARA IR EMBORA E ACABAR SENDO PRESO! -Paciência não é uma das minhas virtudes.

De repente um raio atingiu a pilha de gravetos que eu havia juntado, e começou a pegar fogo.

—O... o que... o que foi isso?! -Me perguntei assustada, não poderíamos estar no território dos feiticeiros.

—VOCÊ É UMA FEITICEIRA CRIMINOSA FUGITIVA!! -Ele gritou surpreso, quase mais surpreso que eu.

—COMO?! Feiticeira?! Eu não sou merda de feiticeira nenhuma! -Eu não tinha levado a sério o que estava escrito naquele livro.

—Como não?! Acabou de aparecer na sua testa aí a marca das feiticeira! SUA MACUMBEIRA! NÃO CHEGUE PERTO DE MIM! -Ele gritou e começou a se afastar de mim.

Ah então é só eu fingir que sou uma macumbeira que ele vai embora?

—Como assim o príncipe dos dragões tem medo de uma simples feiticeira como eu? -Eu perguntei me aproximando dele.

𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ  (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora