Se na última badalada tudo se for
O medo da verdade torna a mentira o pavor
os ponteiros jamais irão parar
continue correndo antes de te alcançar
tic tac tic tac. . .
Aquele vento que colidia contra meu rosto me fazia ter o sentimento de liberdade mais infinito do mundo, e eu nunca cansava de fazer isso.
Todas as manhãs eu andava a cavalo pelos campos do reino das coroas libertas.
Eu poderia ficar o dia todo correndo e cavalgando por aí sem rumo apenas para sentir isso constantemente, porém o dever me chamava.Eu estava vestida como uma simples camponesa, eu queria poder andar pela vila sem ficar recebendo reverências o tempo todo, a parte boa de vir vestida como rainha é que eu ganho comida de graça. E sim, eu disse rainha.
Havia um tempo que eu fora escolhida como governante do reino ao lado de Bakugou Katsuki, o príncipe dos dragões.Estávamos conseguindo manter o trem nos trilhos, manter a ordem e organização da vila depois de toda a algazarra que se fora. Estávamos conseguindo manter tudo em ordem, até o primeiro desaparecimento.
E a única parte do meu dia que não se resumia em procurar as pessoa desaparecidas, era o alvorecer, o momento que o sol faz seu espetáculo, e o único momento que eu posso sair do castelo para espairecer a mente.
Bom, mas o dever me chama.. . .
—Pronta para mais uma discussão com os ministros da corte, minha senhora? -Ochaco perguntou num tom inseguro me seguindo pelos corredores do castelo.
Ela era um anjo, me ajudava em tudo, era como meu diário. Como uma irmã. Na verdade era assim entre a Mina também, porém a rosada era quase mais ocupada que eu.
—Eu nasci pronta. -Respondi. —E pare de me chamar assim.
—Desculpe, minha...quero dizer, S/n.
Bufei em frustração, detestava que Ochaco me pedisse desculpas por tudo.
Mas também detestava reunião com ministros.Me arrumei conforme a ocasião, eu já ansiava por essa reunião na verdade, minha desconsideração pelos ministro devia-se aos seus sentimentos de desacreditar em minhas decisões, mas poder estar presente nas decisões do reino era inalienável para mim. Era essencial visto o que aconteceu há um ano.
Caminhava rapidamente entre os corredores, não via a hora de acostumar-se ao meu novo lar, sempre me perdia entre andares e portas.
Finalmente achara o corredor certo, tinha certeza que Bakugou já estava ali, e estava a ponto de explodir a todos.
À frente da porta, eu parei. Respirei fundo para recuperar o fôlego e entrei.—Ah, finalmente! Achei que seria mais uma para acrescente na lista de desaparecidos. -um dos ministros se levantou, me fazendo uma reverência debochada.
—Eu poderia me desculpar pela demora, mas lembro-me que meus atrasos são desconsiderados. -Declaro, me sentando na ponta da direta da mesa, enquanto Bakugou senta-se à esquerda.
O loiro continha uma expressão de quietude profunda, o que para mim, significa que as notícias não são boas. O olhei, mas seu olhar não foi retribuído a mim.
—Agora podemos começar. -Declarou Aizawa, Que estava ali tão imerso que nem havia percebido sua presença.
—A lista de desaparecidos do reino chegou a 13.
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𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ (Concluída)
Fanfiction𝙴𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚎𝚛𝚊 𝚖𝚎𝚍𝚒𝚎𝚟𝚊𝚕, 𝚗𝚘 𝚛𝚎𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚊𝚝𝚛𝚘 𝚌𝚘𝚛𝚘𝚊𝚜 𝚜𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚋𝚎𝚕𝚎𝚌𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚖𝚘𝚗𝚊𝚛𝚚𝚞𝚒𝚊 𝚛𝚒𝚐𝚒𝚍𝚊, 𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚖𝚊𝚕𝚍𝚒𝚌𝚊𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚑𝚊 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚙𝚎𝚛𝚝𝚞𝚛𝚋𝚊 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 �...