𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 8

1.9K 236 279
                                    

"Afinal... as pessoa não são o que aparentam ser"

. . . . . . .

"O que posso fazer? Se tenho força para me levantar... vou me levantar"

S/n on

A chuva caia sem dó, a tempestade tomara conta de todo o reino, a estrada parecia um rio de tanta água que ali havia, estava frio, o vento soprava contra nossos rostos, meus dentes batiam num ritmo irritante de acordo com cada gota gelada que colidia contra minha pele.

Estávamos há poucas horas da aldeia do dragão, nunca vi Bakugou tão determinado quanto hoje.
Eu já dominava meu poder com destreza, sabia fazer as coisas flutuarem, ondas de choque, tempestades, raios, um pouco de teletransporte.
Não estava tão ruim.

—S/n entre na defesa, agora. -Bakugou disse desviando do caminho.

—O que...? Por quê?!

—Samurais.  -Foi tudo o que ele disse.

Ele segurou minha mão, e me guiou até o bar para viajantes que havia ali perto, assim que ele entrou brutalmente, a atendente o olhou com os olhos arregalados de surpresa, deixando um copo cair.

—Sem exageros, Momo. -O loiro pálido falou impaciente.

—B-Bakugou...?!

—Shhh! Cala a boca...

—Entre! Rápido! -Ela ordenou.

—O que aquele bando de samurais estão fazendo na estrada?! -Bakugou perguntou verificando as janelas.

—Seu pai os contratou... -A garota de cabelos pretos disse fechando as cortinas dos bar. —Escondam-se! Eles estão vindo!

Eu não estava entendo nada, estava pior que um coelho no meio de raposas.

Katsuki me puxou para uma porta camuflada na parede, tão imperceptível que só a notei porque Bakugou a abriu, ele me puxou lá para dentro sem nenhuma explicação.

—O que está...

Ele colocou a mão em minha boca, enquanto ainda nos imprensava um contra o outro naquele minúsculo cômodo escuro.

Ele parecia tenso e preocupado, nunca tinha o visto assim, parecia ser algo ruim.
Além disso... aquela garota pareci conhecer bem Bakugou, ela é muito bonita, nem se compara a mim, com certeza já estava interessado nele... Bakugou também não parecia dispensar a ideia.

Ela tinham cabelos pretos longos, magra, corpo bonito, pele perfeita, sem contar em suas partes femininas avantajadas, enquanto eu era uma tábua.
A pouca autoestima que eu tinha se esvaziou, nem havia necessidade daquela promessa, Bakugou nunca iria se apaixonar por mim tendo aquela garota à disposição.

—(..) Como Eu já disse senhores, Desde que a guerra começou o bar fica vazio,  nem sinal do príncipe, aquelas pessoas que vocês viram na estrada vieram aqui para me roubar, eles levaram todo o meu ouro e umas garrafas de vinho, caso os encontre eu ficaria eternamente agradecida.

—Vamos encontrá-los, senhorita. Se importaria de vasculharmos para fazer o trabalho direito.

—Não, não me importo.

Uma adrenalina me subiu, se eles achassem a parede falsa nós estávamos perdidos.
Meu coração acelerou de uma forma que chegava a doer, mas Bakugou... ele continuava perfeitamente calmo e confiante,
Pronto para atacar qualquer um que ousasse abrir aquela porta.

𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ  (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora