𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 9

1.8K 222 293
                                    


"Só então percebi que as palavras são as armas mais poderosas já existentes, mas o pior... é que todos os seres humanos as portam"

(Me perdoem pelos erros em geral! Boa leitura!!)

S/n on

Antes do sol eu me levantei, cheia de dor no corpo, coisa normal para quem anda muito, Bakugou estava dormindo, como uma pedra, como sempre.

Me levantei rapidamente, com preguiça, mas levantei, descarreguei minhas lágrimas de frustração e tristeza na calada da noite passada, eu me sentia mais leve, mas... por algum motivo não conseguia me sentei bem.

Na verdade eu estava mal, muito mal. Bakugou, desde ontem estava mal também, senti isso assim que aqueles samurais foram embora.
Aquilo me deixava pior ainda.

Encontrei Momo contando o ouro que tinha, separando suas moedas de prata das de ouro.

—Ohayo! -Ela cumprimentou. —Dormiu bem?

—Ohayo. -Respondo. —Feito um bebê... havia muito tempo que eu não dormia tão bem. -Menti.

Foi a mentira mais mentirosa que já contei.

—Que bom! Deixei seu café preparado. Sente-se, precisamos conversar.

Peguei a xícara, mesmo não gostando de café, eu não queria fazer desfeita, então bebi.
Fiquei apreensiva com a tal conversa, mas mantive minha postura tranquila.

—Estou escutando. -Falei.

—S/n... eu sei que... vocês dois não têm dinheiro, e... eu sou uma mulher de negócios. Estou mantendo vocês aqui por bondade e porque gosto de Bakugou.

Meu sangue ferveu, havia um "mas" ali.

—E onde quer chegar?  -Perguntei.

—Bem... eu gostaria muito que, enquanto eu estiver fora, você limpe o local.

—Só isso?

—S-sim. Irei partir hoje, quando o sol atingir o lado oeste.

. . .

Com a manhã se passando, eu ajudei Momo a organizar umas prateleiras, com feitiço era bem mais rápido, e no meu caso... mais cansativo.

As vassouras varriam sozinhas, as louças se lavavam, as garrafas voltavam em suas prateleiras de origem sozinhas, Momo assistia empolgada, e eu me concentrava para não permitir que o feitiço se desfaça.
Bakugou descia as escadas quando uma vassoura entrou em sua frente o fazendo cair.

—QUEM COLOCOU ESSA INFELIZ AQUI?! -Ele gritou com a vassoura.

—Me desculpe! -Falei rindo.

—Tsc... vejo que Momo já te fez de empregada, não é lobinha?! -Apelido carinhoso, ou entendi errado?

—Estou fazendo isso por pura espontânea vontade. -Respondi.

—Não é incrível?! Ela pode... -Momo falou admirando meus feitos.

—Tsc... você não viu nem a metade de coisas que essa fantasma pode fazer.

—EU JÁ DISSE PARA PARAR DE ME CHAMAR DE FANTASMA!

Momo subiu as escadas com as mãos nos ouvidos, deixando eu e o loirinho a sós ali embaixo.

—Eu vi... -O loiro começou a falar, logo o interrompi.

—Viu o que?

—Você...

—Ah Eu também te vi... -O interrompi novamente.

𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ  (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora