A verdade dói.
A mentira dói.
Mas a dúvida... é a pior tortura.S/n on
Eu observava de canto a luta de Katsuki e seu pai, as palavras que Bakugou falava, exalava ódio de seus olhos, parecia não se importar da dor nas mãos de tanto socar o rei, ele queria fazer justiça com as próprias mãos, sem usar poder, apenas para o fazer sentir dor. "VAI PAGAR POR CADA LÁGRIMA!"
Nunca tinha o visto em ação desde o dia que atacou Midoryia, aquela vez a explosão que ele usou me fez estremecer, mas dessa vez... eu fiquei completamente surpresa com sua força física. Era assustador o tamanho de seu poder em geral.Cada centímetro de meu corpo gritava de dor, mas não iria perder a oportunidade de quebrar a cara desse rei.
Aproveitei que ele estava lutando contra o próprio filho para tentar usar esse cetro contra ele.
Eu não fazia a mínima ideia de como o usava, olhei para a arma que tinha em minhas mãos, poderosa, muito poderosa.
Então olhei para a cabeça do rei.
Simples e direto, esse era o plano.Segurei o tal cetro com as duas mãos afim de conseguir ter firmeza, peguei impulso colocando as mãos para trás e assim que consegui aparecer atrás do rei, acertei o cetro em sua cabeça com toda a força que eu tinha.
E ali mesmo ele caiu inconsciente, e eu... eu ainda sentia aquela dor agoniante surgir em mim. Deslizei na parede até me encontrar com o chão.
Estava acabada. Totalmente acabada.—Boa...
Katsuki pegou o olho de dragão do pescoço de seu pai, e veio até mim, se agachando em minha frente.
—M-me desculpe... eu deveria ter chegado mais cedo... me desculpe. -Ele falou com raiva de si mesmo, nunca tinha ouvido sua voz trêmula.
Consegui erguer minha mão menos machucada e seu rosto, e assim limpei uma lágrima sua.
"DIGA QUE O AMA!"
Engoli o choro, dizer isso seria quebrar a promessa e quebrar a promessa significa permitir nossas mortes.
—N-não... não m-me... peça desculpas. Você... você conseguiu.
Ele me abraçou com cuidado, e depositou um beijo em minha testa.
—Temos que ir, antes que alguém que não esperamos chegue. -Ele falou.
Com delicadeza, ele me pegou em seu colo, não pude conter um gemido de dor.
—Aguenta firme... a gente vai conseguir.
—Onde pensa que vai filho? -A rainha apareceu na porta.
Não consegui ver se a marca em seu braço desaparecera.
—Não me atrapalhe, velha.
Ela se aproximou às pressas e beijou a testa do filho, as bochechas, o nariz, o cabelo.
E então colocou uma de suas mãos em meus cabelos acariciando.—Foi horrível... -Ela falou soluçando deixando suas lágrimas correr. Ela falou isso direcionado a mim.
—Já p-passou. -Respondi.
—Seu pai... usou o olho em mim... não pude fazer nada. Assim que ele perdeu o efeito eu corri para cá. Ah Meu filho... eu senti tanto a sua falta, chorei por semanas, quando havia boatos de onde vocês estavam... ah foram os piores dias de minha vida. E S/n... parece um anjo caído do céu...
—Velha... a gente precisa ir, antes que...
—SE VOCÊ MORRER KATSUKI...SE VOCÊ MORRER EU JURO... QUE NÃO VAI FICAR BARATO!
—Então fale isso a ela... porque se ela morrer... você não verá mais seu filho. -Ele disse friamente.
E então entendi, entendi todos os sentimentos que eu vinha reprimindo dentro de mim.
Quase não conseguindo manter meus olhos abertos, e levei minha mão que tinha a marca do yin yang no dedo e onde estava escrito "insignificante", até a mão que Katsuki tinham a marca em seu dedo.
Assim que segurei, nossas mãos, uma contra a outra, uma energia percorreu meu corpo, aquele mesmo manto que não permitira a espada daquele samurai nos atravessar nos envolveu, meu dedo parecia levar um choque.
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𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ (Concluída)
Fanfiction𝙴𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚎𝚛𝚊 𝚖𝚎𝚍𝚒𝚎𝚟𝚊𝚕, 𝚗𝚘 𝚛𝚎𝚒𝚗𝚘 𝚍𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚊𝚝𝚛𝚘 𝚌𝚘𝚛𝚘𝚊𝚜 𝚜𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚋𝚎𝚕𝚎𝚌𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚖𝚘𝚗𝚊𝚛𝚚𝚞𝚒𝚊 𝚛𝚒𝚐𝚒𝚍𝚊, 𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚖𝚊𝚕𝚍𝚒𝚌𝚊𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚑𝚊 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚙𝚎𝚛𝚝𝚞𝚛𝚋𝚊 𝚝𝚘𝚍𝚘𝚜 �...