𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁ℴ 10

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"Conte ao rei...que eu não tenho medo dele."

S/n on

—(...) Exuberante.

—Keigo?! -Bakugou falou surpreso.

Quem diabos seria Keigo?!

—Olá, Bakugou! Prazer... princesa. -Ele cumprimentou Katsuki, logo depois pegou minha mão e a beijou.

Puxei minha mão de volta com brutalidade, ele me olhou de canto esboçando um sorriso de malícia.
Eu não confiava nem em um fio de cabelo desse... pássaro/homem.

Bakugou se colocou em minha frente, acho que também sentiu que havia alguma coisa de errado.

—Usaram o olho de dragão em você, não foi?! -Bakugou perguntou apreensivo e impaciente com a resposta, apontando para o pulso do tal homem.

Ele riu.

—Usaram o olho de dragão em todos que entram e saem da aldeia... e em todos que moram na aldeia.

Eu não entendia absolutamente nada do que eles diziam. Nada.
Permaneci calada, observadora e atenta a qualquer sinal.
Se esse tal olho de dragão era ruim... e foi usado em todos da aldeia... Momo não foi a aldeia para resolver assuntos familiares, ela foi informar nosso paradeiro, e nossos planos, e tudo que havíamos contado a ela. Tudo.

—Ao mesmo tempo que acho bom ter encontrado você, também acho ruim. Como sou o mensageiro entre o clã dos dragões e o clã dos híbridos... eu meio que estou preso aos comandos do rei dos dragões. Já mandaram samurais e a guarda atrás de vocês... tic tac... tic tac...

—Inferno! -Bakugou praguejou.

Me guiando entre as árvores, nós corríamos até o bar.

—O que é esse olho do dragão?! -Questionei.

—Um objeto mágico que meu pai usa para controlar todos que não querem seguir suas ordens! A pessoa faz tudo que ele mandar... porém meu pai só a usa em casos de desespero... dizem que apenas o verdadeiro herdeiro pode possui-lo sem ter a alma vendida ao inferno!

Minha boca secou, eu sabia muito, muito pouco sobre tudo, tenho certeza que se eu me dedicasse apenas a ler aquela Bíblia de livro proibido que carrego para todo o lado tenho certeza que saberia mais.

Quando chegamos novamente no bar, Bakugou foi direto para o porão, lá ele abriu um grande baú, dentro havia muitas roupas e máscaras ao tema do festival.

—O festival começa amanhã no crepúsculo... todos têm que ir vestidos de algum traje típico do festival. Eu... e os tolos dos meus amigos usávamos essas roupas... eu odiava a roupa que meu pai queria que eu usasse.

No meio das roupas masculinas, tinha apenas um vestidos, e apenas uma máscara feminina, imaginei que fosse da outra garota.
Não eram minhas, mas sim de outra garota, da garota que ele tanto amou.
Senti uma pontada de incômodo, mas tentei ignorar.

—Não entendo... por que Momo não nos entregou ontem?! -Perguntei.

—...Provavelmente queria arrancar alguns segredos.

—Por isso ela usava um vestido de mangas longas... para cobrir a marca. -Pensei alto.

—Tudo friamente calculado... Jogue um feitiço de proteção nesse lugar... ninguém pode entrar. Ninguém!

No momento que eu fui fazer seu pedido, alguém abriu a porta, alguém não... Momo abriu a porta. Como poderia ter voltado tão rápido?

—S/n... nem pense em fazer feitiço algum ou eu atiro. -Ela falou segurando... O MEU ARCO E FLECHA.

𝒟ℯ𝓈𝓉𝒾𝓃ℴ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ  (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora