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- Morango com chocolate 🖤

Josie Saltzman

Acordei com o sol radiando na janela, Estranhamente eu estava feliz. O estranho é pelo fato que eu fui sequestrada, e estou morando com meu tio Psicopata. E mesmo assim consigo ficar feliz.

Quem será que me trouxe pra cama?

Levanto e visto minha pantufa que estava no canto da cama, vou para o banheiro tomo um banho, escovo os dentes, faço todas as minhas higienes. Uma Make simples, e vou até o meu closet escolher uma roupa, e me surpreendo ao ver uns vestidos menos escândalosos.

Eles ainda eram rosa, mas já estava bem melhor que os outros. Me visto, coloco um dos meus tênis novos, e desço para tomar café da manhã.

Vou até a cozinha e vejo Martha preparando o meu café da manhã e sorrio animada e me sento em cima da mesa.

— Bom dia Martha. – Digo sorridente.

— Bom dia Princesa. – Ela diz ainda arrumando as comidas. — Acordou animada, algum motivo específico?

— Eu não sei, eu só estou feliz. – Respondo.

— Ah, ainda bem. Não estava nem um pouco afim de aturar uma Josie marrenta. – Kai disse entrando na cozinha e o meu sorriso sumiu.

— Esquece, a alegria já passou. – Digo levantando da mesa e passando por ele, que segura o meu pulso e ficamos se encarando estranhamente por leves segundos.

— Princesa, irá querer bolo com cobertura de chocolate, ou Nutella? – Martha Pergunta fazendo eu me afastar do Kai e a olhar.

— Só Josie, e eu vou querer de Nutella. – Digo e saio de lá, e percebo o olhar de Kai sobre mim.

(...)

Depois do café da manhã, fui para o meu quarto vestir uma roupa de Treino, que agradeço a Deus por não ser vestido.

Me arrumei e desci encontra o Kai lá em baixo. Ele me levou pra floresta onde tinha algumas árvores e bastante espaço. Ele estava com um sorriso perverso no rosto. Aquele Psicopata tá aprontando algo.

— Treinaremos primeiro sua magia, quero ver a intensidade dela. – Ele diz e eu ergo a mão arremessando ele contra uma árvore. — Não em mim...

— Foi mal, da próxima vez explica. – Digo rindo da cara dele. — O que eu vou atingir então?

— Aquilo. – Ele diz apontando para um cervo passando e eu nego. — Pare de ser dramática Jossete, esse animal não é NADA comparado a você.

— Ata, e só por isso tenho que machuca-lo? – Pergunto sarcástica.

— Exatamente. – Ele responde e eu nego com a cabeça.

— Kai, se aquele animal não é nada comparado a mim, e eu devo mata-ló. Por que não faço isso com você? – Pergunto. — Também é um animal e não é nada comparado a mim.

Nesse segundo ele me olha com um sorriso, e vem em VDV me pressionando contra uma árvore e indo Vagarosamente até o meu ouvido.

— Não me teste Josie, posso realmente ser um animal quando quero. – Ele sussura e lentamente vai descendo pelo meu pescoço, como se estivesse me cheirando. — Esse cheiro, é tão bom... Eu quero, só um pouco.

Ele diz e mostra suas presas e logo crava elas no meu pescoço. Estranhamente eu não resisti, aquilo doía, mas de alguma forma era bom. Muito bom.

Sinto meu corpo começar a enfraquecer, talvez ele esteja exagerando na quantia.

— Kai. – O chamo mas isso sai como um gemido baixo. — Kai, está doendo.

— Desculpe Josie. – Ele se separa de mim e acaricia meu rosto. — Eu não quis te machucar, é que estava muito bom. Gosto de morango com chocolate.

— Pra mim sangue tem gosto de ferro. – Digo ainda meio fraca e sinto meu corpo enfraquecer parecendo que iria cair, mas antes de bater meu corpo contra o chão. Sinto seus braços me segurando.

— Eu te peguei. – Ele diz antes deu apagar.

(...)

Acordei sentindo um gosto estranhamente bom na boca, abro meus olhos lentamente e vejo Kai com seu pulso na minha boca. Diferente de outros sangue que eu já provei, esse era diferente. Era bom.

Me sento devagar pra beber mais, e ele me abraça acariciando o meu cabelo enquanto eu me alimentava.

— Shhh, bebê tudo princesa... – Ele diz como um Sussuro e eu contínuo a me alimentar. Afasto seu braço, quando vejo que já foi o suficiente e ele me olha com um semblante apreensivo. — Desculpe por estrapolar Josie, juro que não era minha intenção te machucar.

— Kai Parker pedindo desculpas? – Pergunto Surpresa e ele ri, mas logo para. — Tá tudo bem, eu entendo.

Coloco minha mão sobre a coxa dele, como uma maneira estranha de consola-lo. Eu estava tendo compreensão pelo assassino da minha mãe? Como eu consigo me indentificar com ele? Eu só posso estar enlouquecendo.

Se encaramos por longos segundos em silêncio, meu olhar claramente mostrava piedade, por um motivo que eu desconheço.

Estranhamente o dele era uma mistura de esperança com talvez amor?

Sou tirada dos meus pensamentos, quando ele aproxima seus lábios dos meus os colando em um beijo calmo e delicado. Estranhamente eu retribui, ele pediu passagem para língua e eu sedi.

Levei minhas mãos para a sua nuca, aprofundando mais o beijo, e as mãos dele foram pra minha cintura. Em poucos minutos eu nem notei que já estava sentado em seu colo, sentindo seu amiguinho acordando e roçando contra minha intimidade.

Comecei a rebolar em seu colo o provocando, enquanto nossas línguas batalhavam decidindo quem estava no comando. As mãos dele foram passeando pelas minhas costas, e logo desceram para minha bunda, onde ele apertou me fazendo gemer contra os seus lábios.

As coisas foram começando a esquentar quando...

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A Princesa e o Psicopata | Kai e Josie. Onde histórias criam vida. Descubra agora