Trust me / tailara

2.

Naquela noite, Tainá Costa se arrumava para a volta do Albuquerque's restaurant. Seus pais nunca foram a esse restaurante, mas por recomendação resolveram ir e conhecer o local.

-Está pronta?- Ouviu e levou um pequeno susto ao olhar pra porta é ver seu irmão, alef
-Pronta.- Assentiu indo até ele.
-Só estamos esperando você.- No caminho para o Albuquerque's Restaurante, passaram na frente da casa dos novos vizinhos é Tainá lembrou sobre a petulância da vizinha mais cedo.
-Acredita que não aceitaram a cesta?- perguntou incrédula pra sua mãe dentro do carro.
-Porque não?-olhou pro banco de trás esperando a resposta.
-Não sei! Uma menina , que por sinal, é muito bonita...
-Tainá!-Seu pai exclamou irritado enquanto dirigia, não aceitava o fato dela gostar de mulheres.

A garota apenas revirou os olhos e seguiu falando.

- Como eu estava dizendo... muito bonita, nem falou nada , apenas fechou a porta e foi isso.
- Que estranho...-Sua mãe falou desconfiada.

Assim que chegaram no restaurante, se impressionaram do quanto o lugar era lindo é espaçoso. Também se impressionaram com a quantidade de gente.

-Uau...- Leandro, o irmão mais novo, falou quando entraram no lugar.-O dono daqui deve respira dinheiro.-Sentaram em uma mesa perto ao caixa e logo um garçom veio atender.

Olharam os cardápios e Tainá desviou o olhar, e por um segundo não acredito no que estava vendo.

-Mãe.- Falou chamando atenção dela.- Foi aquela menina que recusou a cesta.- Todos da mesa olharam pro caixa.

Lara estava sentada sem expressão alguma no banco do outro lado do balcão.

-Será que é dona?- Leandro pergunto curioso.-Mas que cara bem pálida.
-É verdade.- Tainá falou analisando ela de cima abaixo é gostou do que estava vendo.- Mas é linda, não acham?
-Vamos pedir logo.-O pai Tainá falou mudando o assunto, não suportava ouvir sua filha elogiando mulheres.
- Vou até ela.- A garota de olhos castanhos falou levantando da mesa.

Seu pai, por algum momento, pensou em correr e puxar a filha pelos cabelos até a mesa de volta, mas se segurou e chamou o garçom para trazer vinho. Quando Tainá chegou no balcão, Lara continuava parada olhando pra um ponto fixo.

-O que tanto olha?- Perguntou inconveniente do outro lado do balcão.

A ruiva não desviou o olhar do absoluto nada, sabia que era a vizinha nova, mas não falou nada. Na cabeça dela não tinha porque puxar assunto com ninguém.

-Você não fala?-Costa Perguntou analisando seu belo rosto.- Qual seu nome?-Suspirou irritada.- Já entendi.- Sorriu de ledo.- você não foi com a minha cara, não é? Desde hoje á tarde, quando fechou a porta na minha cara.- Tainá esperou um "exato! Odiei você", mas o que recebeu foi um perfeito nada.

Ela achou estranho o fato ruiva não se mexer, nem tão pouco piscar os olhos direito.

- Tudo bem com você?- Estava realmente preocupada e Lara só queria que ela saísse dali.- Aconteceu alguma coisa?
- Nem tente, vai perder seu tempo.- JASSY, a moça que trabalhava no caixa falou, fazendo Tainá olhar em sua direção.
-Porque? O que aconteceu com ela?
- Ninguém sabe.-Disse dando de ombros.- Mas todos os funcionários perceberam que ela esta com essa cara de alguém morreu desde que chegou aqui.-Riu da própria piada, fazendo Tainá revirar os olhos.- Os pais são os donos , não sei pra que essa cara de tristeza sendo tão rica assim.
- Não fale assim, você não sabe o que aconteceu pra ela fica mal desse jeito. Pode estar em um dia ruim, ou algo grave aconteceu.- Tainá voltou a olhar para ruiva e sentiu algo diferente.

Queria a abraçar e dizer que estava tudo bem, mesmo sem nem saber o nome dela.

- Ei.- tentou pela última vez - Você é bonita, sabia?- Não falou isso pra puxar o saco e fazer a olhar, mas falou porque realmente a achou bonita.

Lara ouviu e sentiu algo estranho dentro dela, fazia tempo que não ouviu isso de alguém que não fosse nada pra demonstrar.

- Se você quiser, é só falar comigo, tá bem? Sou sua vizinha mesmo.- Tainá voltou triste pra mesa e sua família notou.

- Não conseguiu o número dela?- alef perguntou debochada, fazendo ela lançar em sua direção um olhar mortal.- Pela visto não. Deixa que eu consigo.- já ia levantar e Tainá pegou no braço dele.
-Ela não vai dar o número pra você.- seu irmão sentou de novo e riu.- Parece não estar em um dia bom.
-Levou um fora! Trouxa.- Leandro falou rindo e a morena ignorou.

Tainá não estava nem aí se levou um fora, só queria saber porque a vizinha não falava e o que a deixou tão triste. Não ia desistir até ouvir a voz daquela menina que mexeu com seu cabeça em menos de um dia. Ela ficou observando lara o jantar todo e ficou impressionada porque a garota ficou horas sem mexer um músculo.

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Ate o próximo!! Bijs💙😙