Espero que gostem dessa fic ela é perfeita
_____Era segunda feira, dia em que Miguel iria voltar a abrir o restaurante da família Albuquerque's restaurante é um dos mais famosos restaurante de haven e devido à morte de seu filho lyncon, o restaurante fechou por um período de sete meses. A família Albuquerque não estava totalmente recuperada, mas Karla falava que todos precisavam seguir em frente. Ela iria voltar ao escritório de advocacia e Miguel iria voltar a abrir o restaurante novamente. Eles estavam precisando disso, queriam pensar em outras coisas a não ser a morte de seu filho é a profunda depressão da lara.
-Bom dia!- Karla falou abrindo a porta do quarto da Lara, que abriu os olhos e continuou deitado.
A garota não tinha expressão alguma. Nunca.
-Hoje seu pai vai abrir as portas do restaurante de novo.- Apesar de sua filha não falar, karla conversava com ela do mesmo jeito, sabia que ela a ouvia é tinha esperança que lara a respondesse.
Karla abriu as cortinas e a garota colocou as mãos nos olhos, em seu pensamento, só queria mandar a mãe dela sair logo dali. Ela queria ficar deitada e não queria sair nunca daquele quarto.
- Você vai junto!-Lara a olhou.- Precisa sair de casa, você sabe que não está bem. Ao menos fique ao lado do caixa.- Suspirou e sentou na ponta da cama.- lembra quando você trabalhava de garçonete?-Sorriu de lado.
Lara lembra e automaticamente seu irmão veio em mente. Eles eram próximos demais e tinham a mesma aparência, o mesmo jeito. Mesmo tudo. Sentiu seus olhos encherem de lágrimas e não aguentou. Era sempre assim. Qualquer palavra já fazia ela lembra de seu irmão.
-Não chora, filha.-karla foi até lara, que chorava e parecia que não tinha fim.
Na tentativa de um abraço da mãe, a ruiva levantou correndo da cama e se trancou no banheiro. Respirou fundo e passou água no rosto.
Eu sou detestável.Eu deveria ter ido no seu lugar ll-pensou Lara
Lara se culpava todos os dias pela morte de lyncon. Pensava que a culpa era dela por ter implorado para desviar do cachorro na curva. Ela ficou com o braço e a perna quebrada, levou alguns pontos na barriga e na nuca. Se recuperou umas semanas depois. Mas lyncon estava sem cinto e foi jogado pra longe na tentativa de frear o corro.
-Sai do banheiro.-Karla falava quase desesperada batendo um pouco na porta.
Lara suspirou e passou água no rosto, abriu a porta e sua mãe respirou aliviado.
-Tome um banho e coloque uma roupa, tá bom? Quero você lá embaixo o quanto antes.- A ruiva ouviu e fechou a porta do banheiro de novo, se despediu e entrou pro chuveiro.
Ela não queria ir pra inauguração do restaurante, não estava pronta pra ver pessoas e sair de casa. Tudo que ela queria era ver seu irmão de novo. Quando colocou a roupa, respirou fundo é girou a maçaneta. Lara não queria sair daquele quarto, mas sabia que era preciso.
-Você está tão bonita.-Miguel falou pra sua filha, na esperança de ver um sorriso dela assim que a ruiva desceu lentamente a escada, como antigamente.
Ela ouviu e sentou no sofá, sentia cheiro da comida, mas não estava afim de ir na cozinha.
-vai na inauguração?-Se perguntou e Lara seguiu olhando a TV desligado.-Vou levar isso como um sim.-Miguel desistiu de tentar falar com ela, aos poucos se irratava e então decidiu ir até a cozinha.
Ele não conseguia acostumar com o fato dela não falar nada. Depois que os Albuquerque almoçaram, Lara deitou no sofá e apagou até chegar a noite. Enquanto ela dormia, seus pais conversavam na cozinha sobre o que fazer com ela.
-Devemos internar.-Karla falava com receio.
Ela não queria aquilo.
-Você acha?-Miguel falou depois de pensar sobre.
-Eu não quero isso, mas parece que é a única alternativa. Já se passaram sete meses, psicologo não adiantou. Eu quero minha filha de volta.-Seus olhos estava cheio de lágrimas, queria tudo menos aquilo pra sua filha.-Ela não fala, não quer comer. Você viu hoje? Não tocou na lasanha e ela amava lasanha.
-Todos sentimos falta de lyncon, mas acho que a Lara nunca vai superar.-Miguel falou é respirou fundo pra segura o choro.-Mas quem sabe não internamos, deixamos mais alguns meses pra ver se ao menos ela dá um sorriso.
-Eu acho que não tão cedo isso vai acontecer...
-Precisamos levar em consideração que antes ela não saia da cama , agora sai do quarto, quase sendo puxadas força. Mas sai.-Depois da conversar, eles se abraçaram apertado.Karla não segurou o choro, sentia saudades da velha Lara doce é sorridente ao lado do irmão que adorava provocar ela. Miguel tentava ser forte, mas ao ver a esposa chorar, não aguentava. Após saírem da cozinha, olharam Lara no sofá e Karla sorriu de lado ao ver o rosto angelical de sua filha. Miguel precisava resolver os assunto do salão, em menos de duas horas ia inaugurar e ele precisava saber se estava tudo em seu devido lugar.
-Você quer ir comigo? Lara não vai acordar tão cedo.-Perguntou pegando as chaves do carro.
Karla apenas assentiu e eles foram até o restaurante. Lara acordou com uma forte batida na porta de casa, mas ignorou é seguiu deitada. Colocou a mão no rosto e suspirou. Ela queria levantar , mas seu corpo não deixava.
Tem alguém em casa?-Ouviu e respirou fundo antes de revirar os olhos e levantar com toda calma do mundo.
Calçou o tênis de qualquer jeito. Abriu a porta e havia uma menina de olhos castanhos, com um sorriso amigável. Em suas mãos, estava uma enorme cesta de café da manhã.
-Oi! Tudo bem? Eu me chamo Tainá.-Falou sorridente.
Lara continuava com sua expressão séria, isso deixou Tainá desconfortável.
-Han... Eu moro aqui do lado agora.- Apontou pra casa amarela, mas a ruiva não se deu o trabalho de olhar, só queria fechar a porta na cara da garota.-E meus pais pediram pra trazer essa cesta. Nos mudamos pra esse bairro e eles querem um relacionamento amigável com a vizinhança.-Lara ignorou a cesta e fechou a porta , deixando Tainá extremamente confusa e irritada do outro lado.
Tainá respirou fundo e tentou deixar pra lá a falta de educação da nova vizinha, segurou firme na cesta é foi em direção à sua casa
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Até o próximo! Bjsss💙😙
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Trust me / tailara
RomanceLarissa Albuquerque entra em depressão profunda depois de perder seu irmão gêmeo em um acidente de carro. Não fala , não sai de casa , não quer comer e não quer viver há sete meses. Os pais da garota não sabem mais o que fazer. Depois de tantos psi...