No dia seguinte, quando Yanli passava pelo campus juntamente de Qing, Zixuan e Ning, as pessoas não estavam dando foco para ela, e sim para Jiang Cheng que vinha logo atrás com Xichen ao lado. Como assim alguém teve a coragem de chegar no cara amarrada do Jiang Cheng? Que tipo de feitiço era aquele? Eles eram amigos? — as pessoas se perguntavam.
– Vocês sempre são tão observados assim quando chegam aqui? – Xichen perguntou.
– As pessoas consideram Yanli tipo uma deusa. – foi Wuxian quem respondeu, andando ao lado deles.
– Não é pra pouco, ela é simpática e muito bonita. – ele elogiou e recebeu um olhar ameaçador de Jiang Cheng. – O quê?
– Nada. – revirou os olhos. Xichen apenas considerou que era um ciúmes de irmão.
– Adoro o fato de que quando eu acordar, vou ser famosinho na faculdade, por ser amigo de vocês. – Meng Yao disse enquanto saltiva ao lado deles.
– Isso se você acordar. – Jiang provocou.
– Não diga isso à uma alma que tem um corpo em coma! Seu insensível! – ele fez beicinho.
– Xue Yang parece triste. – Xingchen falou em um tom igualmente triste, enquanto olhava Xue caminhar mais a frente, bem perto de Zixuan.
– Ele e seu melhor amigo se resolveram? – o Jin perguntou se referindo ao Song Lan.
– Não... Nenhum deles quer tomar iniciativa... Song Lan o culpa muito. – estava chateado com as ações do melhor amigo sobre o namorado, sabia que Song tinha sentimentos por si mesmo antes de tudo acontecer e sabia que Song talvez tivesse um ciúmes de Xue. Mas agora que ele estava em coma havia muito tempo, não gostava mais de si, certo? Ninguém esperaria por outra pessoa que tinha pouquíssimas chances de acordar... Certo...? Era o que ele pensava.
– Nem eu que mal falava com Xue Yang o culpo pelo acidente. Tecnicamente foi culpa daquele motorista de caminhão, que por acaso morreu.
– Eu sei, A-Yao... – Xingchen murmurou.
Jiang Cheng apenas ficou prestando atenção na conversa e por momentos sentiu pena deles, mas parou assim que voltou para sua realidade.
– Vamos geral pra minha casa, que tal?! Hoje é sexta eu preciso de descanso! – Qing sugeriu animada.
– Eu tenho que cuidar das salas depois da aula, shijie. – o irmão respondeu meio chateado.
– Esperamos você e Huaisang no pátio, que tal? – ela realmente estava animada para fazer algo.
– Pode ser. – Huaisang logo concordou.
– Por mim, nunca nego um rolê. – Xuanyu concordou também.
– Não posso. – Song Lan disse.
– Poxa, Zichen! – ela reclamou. – Você e Chengmei nunca vão, só uma vez, vai!
– Não posso ir mesmo, Qing. – falou naquele mesmo tom de sempre, calmo, triste e vago.
– Tudo bem... – fez biquinho. – E você, Chengmei?
– Também não, Qing... É rotina. – ele sorriu minimamente para a garota.
– Tudo bem, tudo bem.
– Eles vão me visitar. – Xingchen respondeu.
Desde a descoberta do coma, Xiao foi ver seu corpo no hospital e percebeu que Song Lan e Xue Yang iam lá todos os dias depois das aulas, e nos finais de semanas iam de noite. Mesmo que os seguissem há um ano e meio, não ficava cem por cento do tempo os acompanhando e estranhamente ele não havia notado que eles tinham essa rotina.
Xiao ficava melancólico com essa decisão estranha dos dois... Pensava que não era obrigação deles fazer isso, eles não precisavam se prender a isso. Era tortura. Mas o que o garoto-fantasma não sabia, era que Song Zichen e Xue Chengmei apenas se dedicavam a isso por que ainda o amavam.
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[Vol. I] Hold My Hand || XiCheng [EM CORREÇÃO]
Hayran KurguOnde Jiang Cheng precisava de energia mágica para se manter saudável e seguro de sua própria visão espiritual, e quando um garoto com uma aura diferente, chamado Xichen entra na sua faculdade, descobre que podia o ajudar com a energia. Apenas precis...