013 || alcohol

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Danielle Diz♡

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Danielle Diz♡

Na manhã seguinte antes de sairmos para uma arena de gelo para patinarmos Rangel e Luan vieram para o nosso lado com um papo de irmos beber a noite em um bar próximo daqui. Eu, sinceramente sou a pior pessoa para bebida, se eu beber um pouco mais do que o aconselhado falo mais do que devo e eu não estou afim de sair soltando o verbo por mais que seja o que eu mais quero fazer nos últimos tempos.

Quero dizer de uma vez a Matheus o que me incomoda. Porém eu planejo me manter quieta e comportada.

Nós não nos falamos muito depois da conversa ontem a noite e isso me deixa um pouco desconfortável, confesso. 

- Se você cair eu não vou te segurar. - Ana Luiza me avisa tirando me de um transe 

- Até porque eu sou bem maior do que você, né? - provoco 

- Não começa com essas suas palhaçadinhas não, que eu enfio sua cara nesse gelo. 

- Nossa senhora, pra que agredir? - pergunto em um tom falso de preocupação 

- Não me testa Danielle. - avisa novamente se distanciando de mim 

Até que eu me dei bem com isso, mas obviamente estou patinando mais devagar que uma tartaruga por medo de cair ou algo assim. Isso porque Virginia caiu a alguns segundos atrás e diz que doí tipo muito, então eu não estou muito afim de experimentar me esborrachar nesse gelo. 

Respiro fundo e olho para o lado vendo as pessoas indo para lá e para cá como se fosse normal andar em cima de um lugar congelado. Mas o que meus olhos captam logo em seguida, não me deixa tão feliz; Matheus está conversando com um garota loira, alta e bem, bem, bonita. Ela usar um suéter vermelho com alguns coraçãozinhos brancos e uma calça - que eu acho ser moletom, mas talvez seja leg -, preta. Não consigo ver seus olhos, mas eu chuto que são azuis. Eles riem abertamente do que dizem, e parecem realmente se divertirem. 

A garota faz um movimento rápido com a cabeça para o lado e isso faz com que eu desvie os olhos, com medo de ser pega observando algo que não devia. 

Respiro fundo e volto a patinar. 

Tudo bem Danielle, ele pode conversar com quem quiser. 

Tento me confortar, mas ainda assim sinto uma pontada no peito. 

Vocês não tem nada, pare de ser possessiva. 

Estou literalmente ao ponto de surtar no meio dessa arena de gelo e bancar a louca ciumenta, sendo que nós não temos nada. E por mais que as coisas estejam avançando - eu pelo menos espero que ainda estejam -, ele não te deve explicações sobre com quem fala ou deixa de falar. 

Argh. 

Isso é difícil pra caralho. 

Continuo sozinha, apenas dando voltas e voltas, tentando ocupar minha mente e não pensar no que seja o assunto e o motivo de tanta risada. 

the past never forgets you | dantheusOnde histórias criam vida. Descubra agora