020 || i love you

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Danielle Diz♡

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Danielle Diz♡

alguns meses depois.

- Pelo amor de deus, o que você ta procurando? - questiono irritada para Matheus enquanto apareço na porta do quarto 

- O anel, calma ai. 

- Como assim você perdeu sua aliança? 

- Não é a aliança estressada. - ele ri divertido de dentro do banheiro - É só um anel aleatório que eu tenho mesmo. 

- Ah bom. - digo ainda que esteja desconfiada - Só adianta isso logo, porque faltam menos de 3 minutos pro uber chegar e nós precisamos estar lá embaixo. 

Ouço uma risadinha divertida do moreno que me faz revirar os olhos. 

Estamos a dois dias no Brasil e nesse meio tempo eu dei um jeito de enrolar o quanto pude para não ter que ir falar com meus pais. Até que hoje quando Matheus acordou ele praticamente me arrastou até o banheiro e me disse que eu tinha meia hora para ficar pronta. Eu realmente não tive o que protestar. 

Quando o garoto finalmente acha o anel e descemos para a recepção o uber já está lá, e eu espero que ele não fique bravo pelo breve atraso. 

O caminho até lá é tranquilo, e não falamos nada, porém Matheus passa seu braço direito por cima de meus ombros. Por mais que eu tenha passado um tempo considerado longo, longe daqui eu ainda reconheço essas ruas como ninguém e perceber que estamos chegando perto de ontem nasci e cresci faz meu coração acelerar. 

Quando o moço estaciona em frente ao local que passei 17 anos de minha vida, percebo que nada mudou; as paredes continuam brancas, assim como o portão e latidos de cachorros ainda são ouvidos, o que me faz sentir muita saudade de Marina e Melissa. 

Matheus me incentiva a tocar a campainha e por alguns segundos eu rezo para que não tenha ninguém em casa, porém logo o barulho de tranca sendo destravada é ouvido e eu me desespero. 

Ester é quem abre, um pouco desligada falado com alguém do outro lado do murro. Ela não me percebe de primeira o que me dá um tempo para respirar. Mas é quando a mesma vira para a frente e fixa seus olhos em mim que tudo parece parar. Minha mãe arregala os olhos instantaneamente chocada demais por eu estar parada em sua frente, quase como se eu fosse uma alucinação. A mesma levanta suas duas mãos na intensão de tocar meu rosto mas ela para no meio do caminho como se algo a impedisse de fazer-lo, e sinceramente.... Eu não sei seria uma boa ideia. 

- Podemos entrar? - sou quem quebro o silêncio 

Minha mãe comprime os lábios e passa para o lado nos dando espaço. Assim que dou o primeiro passo é como se tudo fosse nostálgico demais e isso me atingi quase como um soco. Penso seriamente em dar meia-volta e fingir que essa vinda foi surto coletivo, mas eu preciso fazer isso. Pelos meus amigos, por Matheus, por mim....

the past never forgets you | dantheusOnde histórias criam vida. Descubra agora