🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 10 - Sσmσs Tσdσs Mαlυcσs ☘️

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Park Jimin

- Droga! — joguei o celular na cama. Jeon não está atendendo de jeito nenhum!

   Desci as escadas rapidamente e saí de casa, indo até a casa de Jungkook. Ele vai me contar a verdade, querendo ou não.

- Jungkook! Eu sei que você está aí! — gritei do lado de fora. — Eu vou entrar e acabar com você se você não sair daí, seu... — ouvi pessoas gritando na rua, perto da casa de Jeon. Me aproximei da multidão e perguntei para uma moça o que estava acontecendo, ela me disse que há um assassino dentro do cassino e que já havia matado dois guardas. Corri em direção ao Cassino e haviam pessoas correndo para sair dalí. Entrei no Cassino e corri pelos corredores de jogos até avistar um corpo de um guarda no chão. Arranquei a lavanca de um jogo ao meu lado e me preparei para bater na cabeça do assassino. Assim que me aproximei cautelosamente, ouvi vozes.

- - EU JÁ VIVI ESSE MOMENTO! ELE ESTÁ FALANDO A VERDADE! JIMIN DESAFIOU VOCÊ E O JUNGKOOK PARA QUEM CONSEGUIR UMA NOITE COMIGO GANHARÁ UMA VAGA NO TIME DE BASQUETE! — era a voz da S/n!!

   Saí de trás do jogo e avistei S/n armada, aprontado a arma para Jay Park enquanto Taehyung estava tentando procurar algo nos bolsos dos guardas mortos.

- Amados?! — falei confuso, abaixando a mão, mas segurando a lavanca firmemente.

- Sai daqui, Jimin! — sua voz trovejou.

- Não! Olha o que você fez, S/n! Você assassinou dois guardas e está prestes a matar o Ja... — cortei a fala — O homem.

- Você sabe muito bem que é esse hipócrita! — trovejou novamente, sem me olhar.

- Tem razão, docinho. — falei cabisbaixo, fazendo S/n me olhar com os olhos flamejantes de sangue. — Fui eu quem o desafiei a ficar com você. Mas me arrependi depois que te conheci melhor. Eu não te queria na minha família. Achava você uma mimada metida e que seria igual ao meu pai, egoísta, cínico e...

- Tudo bem. — sua voz mudou para normal novamente, aquela voz doce que eu sentia falta dês de que trovejava minutos atrás.

- Você tem que parar, S/n! Sei a raiva que sentes, a mágoa, o rancor, o ódio. — interrompido.

- Eles me chamam de louca, mas eu não estou louca, eu não sou louca. — seus olhos marejavam, o que apertou meu coração dentro do peito.

- Docinho... — me aproximei da mesma.

- Não se aproxime! Não me chame de docinho! Não... — ela respirou fundo, com o dedo no gatilho, prestes a matar Jay Park.

- Deixe que a polícia tome conta desse imundo. Você não é louca, você não está louca. Somos loucos. Cada um com sua loucura. Volta pra casa, volte a sorrir, volte a ser você... Pura, gentil e encantadora.

- Estou cansada das suas mentiras, Park Jimin.

- Não estou mentindo. — falei, sem mundo.

- Ele não está mentindo. — falou Taehyung e S/n olhou em seus olhos, perdida. — S/n, você é única, é linda, é... Especial. Você não está maluca! Você está certa. Eu também sinto que vivi esses momentos, mas são normais. Déjà Vú é normal, pode pesquisar. É uma falha no cérebro e... Em fim... Não aperte o gatilho, irmã. — Taehyung parecia segurar o choro, o mesmo estava ficando vermelho.

- S/n, — me pronunciei — Volte pra casa, mamãe e papai tem orgulho de você. Eu tenho orgulho de você. Vamos esquecer o dia de hoje e vamos sorrir, que nem malucos... Somos malucos e isso é bom! — sorri de orelha a orelha enquanto uma lágrima corria pela minha bochecha. Emocionado.

- Eu... Não sei se posso. — sua mão começou a descer lentamente.

- Pode sim, você consegue. — disse Tae, então Jay puxou a arma da mão da S/n e a puxou como refém. Shit!

- Jay, não precisa fazer isso também... Podemos, sei lá... Será que podes ter compreensão pelo menos um pouco? — falei, o encarando.

- Agora ela é minha, como você disse: pegue ela e ela será sua. — ele sorriu, psicopata.

- Retira o que eu disse. Ela é minha. — falei, flamejando de ódio.

   E então, a cabeça de Jay explode. Olhei assustado para Taehyung e vi o mesmo apontado a arma, sorrindo.

- Ele fala demais. — Tae sorriu e logo as sirenes tocaram.

   Sorrimos, malucos, e saímos correndo para as portas de fundo. Conseguimos fugir dos policiais e sem deixar pistas. Corremos pelas estradas e fomos até a cachoeira perto da minha casa. Enterramos as armas e nos lavamos na cachoeira, tirando sangues e até mesmo brincamos de guerra de água.

- Esse foi o dia mais idiota que eu já tive. — disse S/n.

- Eu também. — disse Taehyung.

- Vai ficar mais idiota ainda quando eu acabar com o Jungkook. — falei.

- Por quê?! — ambos perguntaram em coro.

- Por motivos óbvios, ele te magoou, S/n. — desviei o olhar.

- Docinho, esquece isso. Ele não merece minha lágrimas, sabe, eu já tinha esquecido sobre aquilo. Você me deixou triste agora, Chimchim. — ela me deu uma leve cotovelada.

- Owt! Fica brava não. — sorri — Me perdoa?

- Pelo que? — ela se fez.

- Por tudo. O desafio que dei aos meninos, te descrevendo pior que um objeto. Sério, eu me arrependo. — lágrimas rolavam lentamente pelo meu rosto. — Eu não sabia que você era uma garota totalmente ao contrário do que eu imaginava. Você é única, como Taehyung disse. Você me faz me sentir outra pessoa, uma pessoa melhor. Eu me arrependo muito, muito mesmo. Me desculpa? Por tudo?

- J-Jimin, e-eu...

- Tudo bem. O que eu fiz não foi certo. Esqueça isso. — me lavantei e peguei meu casaco encharcado em cima da pedra e segui o caminho até a minha casa.

   Com o coração apertando dentro do peito, pensei que seria melhor eu me afastar de S/n. Sou um perigo para ela, sou...

- Jimin, eu te perdoo! — gritou a mesma. Me  fazendo sorrir. Corri até a mesma e a beijei.

   Meus lábios tocando os delas eram tudo o que eu precisava naquele momento. Um beijo calmo, um clima apaixonante se reinava entre nós. Eu a amava, e não escondi isso dela quando a beijei, e espero que a mesma sinta o mesmo por mim.

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