🏹 [2° LIVRO] 2°T. Cαρίτυlσ 21 - "Noah, Querido, Eu Te Amo Do Mesmo Jeito"

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S/n

Eu não sabia onde eu exatamente estava, só sabia que não era em casa e muito menos perto de casa. Eu avançava meus passos com preocupação de que eu estivesse me afastando de algo importante, algo que poderia me ajudar a sair dalí.

Respirei fundo tentando me acalmar, já que meu coração estava saltitante dentro do peito, pensei em correr mas pensei que poderia piorar tudo.

E do nada ouvi vozes, uma única voz soando por aquele local estúpido. Era uma voz masculina e que transparecia estar com medo. Me aproximei para ver quem é e parecia que a voz ficava distante a cada passo que eu dava.

Havia uma jaula enorme, que de certeza cabia mais de cinquenta pessoas nela. Havia uma pequena luz a cima da jaula enorme, iluminando um homem que estava ajoelhado no chão, cansado, ofegante e aterrorizado.

Tentei me aproximar mas o jovem percebeu minha presença e levantou seu olhar a mim. Rapidamente o rapaz se jogou para trás, como se estivesse com medo de mim. Eu queria lhe dizer que vim para ajudá-lo, mas minha voz não saía.

Encarei bem seu semblante e ví que era Finn. Fui dar um passo para frente, mas sinto que não podia passar para o próximo passo. Olhei para uma das minhas mãos e ví que uma delas estava apoiada em uma lavanca. Olhei ao redor para tentar descobrir o que essa lavanca faria se eu a puxasse.

Arregalei os olhos quando percebi que havia uma jaula perto da jaula de Finn com dois tigres aparentemente muito feróz. Por um lado eu queria, com prazer, puxar a lavanca, mas o meu outro lado me impedia. Droga! O que eu faço?

- Cadê a Nari?? - perguntei preocupada, com medo dos tigres acabarem devorando a minha filha também.

- Sai daqui, sua bruxa! Me deixe em paz! Do que você está falando? - sua voz era de pesar a consciência.

- Cadê a minha filha?! - aumentei o tom da voz. A raiva já estava me dominando, meu sangue fervendo e minha garganta latejando.

- Eu não sei de quem você está falando! Eu já disse, eu não sei de nada! - sua voz soou como uma voz fina e irritante para os meus ouvidos. Com impaciência, puxei a lavanca, liberando os tigres ferozes para cima de Finn Wolf.......... ⚛️⚛️⚛️

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Acordei me sentindo totalmente diferente, um sentimento de prazer e medo ao mesmo tempo. Passei as costas da minha mão em minha testa e percebo que estou soando frio. Olhei para o rádio relógio que marcava as cinco horas da manhã, coloquei minhas pantufas e segui até o banheiro cambaleando de sono. Tomei um banho quente e coloquei meu roupão.

Desci até a cozinha e vi Noah dormindo no sofá com os cadernos em mãos, fui até o mesmo e tirei o caderno, colocando na mesinha e peguei um cobertor que sempre fica na sala logo cobrindo o mesmo. Dou-lhe um beijinho em sua testa e fui fazer café. Peguei meu celular e digitei a seguinte mensagem:

Eu:
Jimin, oi! Estou com saudades. Quando você vai vir aqui em casa? Eu tive um sonho estranho essa noite, queria que você estivesse aqui para conversarmos até dormir, que nem fazíamos na mansão dos nossos pais. Sei que não vai ver essa mensagem agora pois são quase cinco da manhã, caso tenha fuso horário, o que tenho totalmente certeza, me responda logo, por favor...
⊂(ο・㉨・ο)⊃

Tomei o último gole de café e fui trocar de roupa para depois ir carregar as minha novas armas que estavam guardadas no sótão. Armas que marcaram história.

•••

- P90, AK-47, Metralhadoras, AWM, Escopeta, Sub-metralhadora, Bazuca, Scar, Thompson, 12, M4A1, Glock, Espingarda, Calibre 18, M16, Steyr Aug, AK-12, AKS74, FN Scar, HK 416, FN Fal, Kris's Vector, MP5, FN P90, HK UMP, UZI, Mini UZI, HK Mp7, Sigo 552, Micro UZI e... - tento me lembrar da última.

- HK G36. - ouço a voz de Noah na porta do sótão.

- Como sabe? - indago.

- Usei uma dessas para treinar com o papai mês passado. É a minha favorita. - Noah se aproximou e me ajudou a carregar as balas das armas.

- Hmm, então quer dizer que você é o novo Gangster? - soltei um pequeno sorriso.

- Dês de que nasci. - ele solta uma piscadela.

- Você é meu orgulho. - sorri orgulhosa e o abracei ladino.

- Talvez...

- Como assim talvez, querido? Eu tenho muito orgulho de você.

- Mãe, há algo que eu quero te contar faz um tempinho. Sei que pode ser estranho, ou até talvez uma decepção para você.

- O que foi meu filho, aconteceu algo? Quer desabafar? - nos sentamos num banquinho que tinha perto da mesa das armas.

- Promete não brigar comigo? - seu olhar já estava me preocupando. Será que eu sou uma péssima mãe e ele quer me falar isso de um jeito sem me magoar?

- Pode contar comigo, meu amor.

- Mãe, eu sou gay. Sabe, recentemente eu senti um sentimento estranho pelo meu amigo. Estou apaixonado. Sou uma decepção para você, né? Eu sei. - seus olhos começaram a se encher de água, o que me partiu o coração.

- Que isso meu amor, você nunca foi e nunca vai ser uma decepção, principalmente para mim. Eu te amo, eu vou te apoiar em tudo o que você precisar. Noah, querido eu te amo do mesmo jeito. Não importa a sexualidade, a cor ou algo assim. Você é meu filho, eu te amo e sempre vou te amar. Vem cá, me dá um abraço bem gostoso. - abri os braços e Noah correu para eles. Limpei suas lágrimas e lhe dei um beijinho nos cabelos. - Não chore, sorria. Você é perfeitinho do jeito que você é.

- Obrigado, mamãe. - snif.

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☪ »" alma não tem cor "«️ ☪️

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