Nari
Assim que os corpos de bombeiros levaram alguns corpos para fora da casa, corri até eles, deixando Noah perto dos policiais.
- Com licença, posso ver os corpos? — eles assentiram, mas eu me arrependo de ter pedido para ver.
Acabei vendo o corpo de mamãe completamente sem vida, com uma bala cravada em seu pescoço e uma poça de sangue. Senti uma pontada forte em meu peito. Logo vejo o segundo corpo, Finn, o meu namorado, com a cabeça estraçalhada por conta da bala. O que me fez me questionar o que aconteceu, o que fizeram com minha família.
- Cadê o assassino? Cadê a porra do assassino? — gritei.
- Senhora, não sabemos. Vamos esperar a fumaça passar e depois iremos entrar para investigar.
- Não tenho tempo para investigações. Deixe que eu mesma faço sozinha. — me aproximei rapidamente do policial, pegando a arma do mesmo que estava guardada em seu colete e adentrei correndo na casa. Os policiais gritaram para eu voltar, mas eles não me mandam. Tampei meu nariz com o meu antebraço e corri para o segundo andar. Avistei um corpo caído, sentado encostado na parede sangrando. Me aproximei e ví que era meu pai.
- Papai! Papai! Cadê o assassino?! Cadê?! — perguntei irritada.
- Já matei ele, meu amor. — o mesmo gemia de dor enquanto falava.
- E cadê ele?!
- É o seu namorado, Finn Wolfhard.
- O... Quê?! — fiquei em choque. Como assim meu namorado prejudicou minha família?!
Ajudei meu pai a se levantar, ele tampou o nariz mas estava fraco demais. O levei para fora da casa, os bombeiros vieram e fizeram um curativo nele. Enquanto eu fiquei parada de costas pra casa que pegava fogo. Minha blusa escolar com manchas de sangue, a arma na minha mão e meu semblante de choque. O policial veio até mim e estendeu a mão, pedindo a arma de volta. O entreguei e logo caí de joelhos. Minha vida acabou. Tudo acabou. Esse é o final de tudo. O fim de todos.
•••
Jeon Jungkook
Assim que fizeram um curativo em mim, o que não foi nada grave, me deram um respirador por causa da fumaça que inalei. Eu ainda estava fraco, mas a tontura já estava passando, assim como a falta de ar, já que eu respirava e só vinha fumaças para o meu pulmão.
- Com licença, senhor. Qual seu nome? — um policial veio até mim com uma caderneta na mão e uma caneta.
- Por quê quer saber? — perguntei com uma leve dificuldade.
- Porquê eu tenho uma ficha de que um tal de Jungkook é um dos Gangsters foragidos. Qual seu nome? — senti um frio percorrendo em minha barriga. Engoli seco e pensei rapidamente.
- Tem foto?
- Infelizmente não. Só o nome. Parece que também não sabemos o sobrenome. Os documentos foram excluídos e só temos o nome. Enfim, por acaso você é ou ouviu esse nome?
- Não, senhor. Sou um pai de família, e meu nome é Jeon. Não sou o que procuram, pelo menos eu acho.
- Certo. E como você conseguiu a arma para matar Finn? — ele me perguntava e anotava na caderneta.
- Eu tenho um amigo policial. Ele me liberou uma arma caso algo acontecesse. Esperei que esse dia não chegaria, achei que nunca iria usar. Mas descobri que o namorado da minha filha é um Gangster, e que pretendia matar todos nós. — em seguida minha vista começou a embaçar. Limpei as lágrimas que imploravam cair e olhei novamente para o policial — Eu perdi a minha esposa. Como você acha que eu estou? — caí no choro. Não queria lembrar da cena em que ví o corpo da S/n sem vida.
- Sinto muito. Deixarei o senhor em paz. Até mais! — o policial saiu e eu fiquei chorando que nem criança. Eu estava totalmente arrasado. Eu não sabia se queria continuar em frente. Mas não posso pensar nisso, eu ainda tenho meus filhos amados. Mas será muito, muito difícil viver sem a S/n ao meu lado.
Me levantei da traseira da ambulância ainda mancando, vejo que os bombeiros apagaram o fogo e logo fico parado em frente a porta. Respiro fundo, ainda com o rosto inchado do choro, entrei dentro da casa e pude ver uma estante cheia de quadros. Fotos da nossa família, todos nós juntinhos. Peguei um quadro assim que ví a foto de quando todos nós fomos pra Miami.
Assim que coloquei o quadro de volta na estante, avistei uma luz forte vindo do segundo andar. Limpei as lágrimas e subi para o segundo andar. Avistei uma luz forte vindo da parede perto do sofá e ví S/n em pé, bem na frente da luz. Era como se ela brilhasse. Como se a luz viesse dela.
- S/n?? S/n, meu amor?! — meu coração começou a disparar. Seria um milagre se ela realmente estivesse alí. E seria um inferno se ela não estivesse alí.
- Jeon! Eu estou aqui. — sua voz era distante e calma. Seria um delírio meu???
- Volta pra mim. Volta pra casa, pros nossos filhos amados. — voltei a chorar.
- Não dá! — a luz era tão forte que não dava para ver seu rosto. A luz brilhou mais forte ainda, me deixando quase cego por conta dos olhos que estão sensíveis do choro. — Tenho que ir. Adeus.
- O QUE?! NÃO! S/N! — Assim que ela caminhou até a luz forte e brilhante, corri até a mesma e segurei seu braço, implorando para que ela ficasse.
A luz me deixou cego, era mais forte que nem sei explicar direito. Mas depois que agarrei o seu braço eu me senti mais vivo ainda. Me senti ainda mais jovem.
Assim que a luz parou de brilhar, eu tive certeza de que estava delirando. Eu voltei ao colegial.
- Oi, irmão! Soube da notícia? — tomei um leve susto quando vi Taehyung vindo por trás de mim e me dando um leve tapa.
- Que notícia? — perguntei enquanto tentava me beliscar para ver se estou delirando.
- De que a mãe de Jimin tem um novo marido! E advinha... Jimin terá uma nova meia-irmã!
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Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️
FanficCriado em: Novembro de 2018 Finalizado em: -- ❝2θ% Ληjσ ξ 8θ% Dεmσηισ❞ "Você aceita se casar comigo?" - pergunta Jeon para S/n. Ela mal sabia que uma resposta dela poderia traçar seus destinos para sempre. "Eu virei... Uma..." - depois de um certo...