Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️

🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 11 - ξsτσυ ξ vσυ Fιcαr Lσηgε Dε Τυdσ ξ Dε Τσdσs ⚛

S/n

🍒 [ two weeks later... ] 🍒

   Fazem duas semanas que tudo ficou ainda mais estanho do que o dia em que matei dois guardas, Taehyung matou Jay Park e... Jimin me beijou na cachoeira.

   Jungkook, nessas duas semanas, não apareceu mais na escola, não responde nossos sms e não retorna ligações. Sua casa estava vazia depois que fui visitá-lo semana passada. O que era muito estranho.

   Minha amiga do Brasil, Amber, descobriu que estava com câncer e que foi fazer o tratamento... espero que ela esteja bem.

   Jimin e eu não trocamos mais nenhuma palavra depois do dia da cachoeira. O que está acabando comigo aos poucos. Jimin me beijou tão apaixonado, que jurei que iríamos ter algo a mais. Jurei que melhoraria as coisas entre nós, mas eu estava totalmente errada.

   Assim que coloquei o uniforme, recebi um sms de Alice e Julia: elas estão namorando e que não virão para a Coréia para me visitar, pois os valores das passagens aumentaram. Elas ficarão no Brasil, e eu na Coréia, sem uma visita delas. Também não tenho como visitá-las, estou no último ano da faculdade e semana que vem eu irei procurar um emprego.

   Desci para a sala para o café, mas só havia Jimin sentado na mesa, e ela não estava arrumada. Segui para a cozinha e preparei um copo de achocolatado. Fiquei olhando o quintal que segue até a cachoeira pela janela, pensativa.

- As empregadas estão de férias e mamãe e papai foram ao mercado. — disse Jimin, aliviando o silêncio. E eu o ignorando.

   Continuo tomando o meu achocolatado, sem conseguir parar de pensar em momentos que sinto falta, um clima bom, não um clima doentio.

- S/n? — sua voz estava próxima. Terminei meu achocolatado e lavei o copo. Me virei para o mesmo, evitando olhar em seus olhos — Não vai falar comigo?

- Não sou eu, é você. — por fim, meus olhos grudaram no olhar de Jimin, como um ímã em uma geladeira.

- Eu sou o culpado? — ele apontou para sí.

- O que você quer? Que eu finja que está tudo bem? Pois saiba que não está. — irritada, segui para sair da cozinha, passando por Jimin, mas o mesmo segura meu braço e me puxa contra sí, colando nossos corpos.

- O que aconteceu, querida? — choraminguei por dentro, mas me mantive de pé.

- Eu odeio quando você vem todo apaixonadinho e depois finge que sou uma estranha. A quem você quer enganar? Por que comigo não está funcionando. — encarei seus olhos brilhantes.

- S/n, não seja egoísta. — o mesmo alisa meu rosto.

- Egoísta? — forcei uma risada — Você é um egoísta. Só pensa em sí mesmo. Como achas que estou? — meus olhos começaram a marejar.

- V-você quer dizer que... — sua expressão mudou de carinhoso para surpreso.

- Que eu possa estar apaixonada por você, Jimin. É isto. — mordi meu lábio inferior, com medo de me entregar de bandeja para um adolescente babaca que só brinca com os corações.

- Eu te amo, querida. — Jimin aproximou nossos rostos lentamente. Olhei seus lábios carnudos se aproximando dos meus e então eles se tocam, pela segunda vez. Jimin está me beijando, depois de falar que me ama. Será que agora as coisas começam a andar?

•••

Jin

- Você perdeu muito sangue, NamJoon. Precisamos de uma Transfusão! Qual seu tipo? — perguntou o médico para NamJoon, o garoto que cortou o braço limpando o box do banheiro.

- Gosta de coisas rosas, altinho mas um bebê. — disse Nam.

- O QUE VOCÊ É, NAM?

- ...gay...? — Nam respondeu confuso.

- SEU TIPO DE SANGUE!

- ah... vermelho?

•••

Yoongi

- Posso andar de patinete lá fora? — Hoseok, aleatório, me perguntou enquanto me olhava ansioso.

- Eu não sou o seu pai, vai se quiser. — dei de ombros.

- Tá bom. — o mesmo abre a porta.

- NA RUA NÃO!-

•••

Jeon Jungkook

- Sua passagem, por favor. — pediu-me a aeromoça. Peguei do meu bolso da blusa e lhe dei, ela conferiu e logo me devolveu. Guardei de volta em meu bolso e encosto minha cabeça no banco do avião, olhando pela janela o céu azulado e nuvens fofinhas.

- Vai ser melhor assim... — sussurrei colocando os fones de ouvido e ouvindo uma música relaxante. (Música: Roslyn)

   Eu espero não me arrepender do que estou fazendo. As lágrimas secaram, o meu coração endureceu, me sinto morto, por dentro e por fora.

   Meu celular vibra por mensagem: a garota anônima.

×Você fez uma boa escolha, Jeon. Você encontrará algum especial tanto quanto a
S/n.×

   "Assim espero". Pensei, mas balancei a cabeça, me concentrando apenas na melodia da música. Me fazendo me sentir morto por dentro, mas com um pouco de vida.

    Estou indo pra Chicago. Talvez lá eu me ocupa com algumas coisas que não seja roubar, matar e ser um Gangster viciado. Tenho que mudar, com ou sem a S/n.

   Meu peito dói, só de pensar nela. A garota com quem vivi por muitos anos ao seu lado. A garota por quem em apaixonei, com quem construí uma família linda e uma história perigosa, mas satisfatória.

   Passagens compradas, casa já comprada e dinheiro no bolso roubado do último banco,  antes de eu ir para o aeroporto.

   Parecia filme, as imagens lindas de Chicago dês de quando coloquei os pés nos aeroporto daqui. Andei pelas ruas sozinho com as malas e passei uma noite em um hotel, pois no dia seguinte terei que ficar mais de quatro horas dentro de um táxi para ir até a nova casa onde eu irei residir. Longe de problemas, longe de amigos, longe de roubos, longe de Gangsters, longe faculdade, longe de S/n. Estou e vou ficar longe de tudo e de todos. Para sempre.