🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 3 - Tά Mε Pαqυεrαηdσ? ✉️

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Jungkook

   Assim que cheguei em casa, comecei a martelar: eu tenho que falar com aquela garota. Eu não posso esperar, eu sinto que estou ficando sem tempo. Eu quero me reaproximar de S/n, mas sinto que não devo.

    Meu celular fremiu na cama, segui até ele e o peguei. Havia uma mensagem do Jimin dizendo que sente muito pelo que ele falou. Ele está se adaptando com sua nova família e que no começo foi difícil para ele.

     Liguei para meu pai e deu em caixa postal.

- Nem sei porque ainda ligo... — larguei o celular e olhei os quadros que estavam em cima da estante.

    Vi a foto em que quando eu tinha sete anos e estava ao lado da minha mãe. Eu não sei onde ela está, e nunca soube... Pelo menos na vida passada eu nunca recebi nenhuma notícia dela.

    Tomei um banho e me arrumei. Hoje eu irei em buscas das novas armas que Jimin havia guardado perto da escola para mim. Ele recebeu novas armas e deu uma para cada membro da gangue. Peguei as chaves do carro e fui em direção a rua da escola.

•••

S/n

    Fiquei sentada no chão, com perninhas de índio e olhando delicadamente para a pequena borboleta. E então bateu leve sentimento de que já vivi esse momento. Foi um sentimento muito estranho e repentino, que veio acontecendo comigo dês do dia em que embarquei para Seul.

    Me levantei do chão, indo até o quarto de Jimin, logo abri a porta sem bater e o vi descendo a sacada, ou seja, com certeza ele está fugindo de casa.

   Corri até a porta e segui Jimin pelo terreno. Ele corria como se estivesse correndo atrás de algo, e eu também, só que atrás do Jimin. Ele seguiu até uma floresta que havia ali perto, tranquilamente, ele andava sem ter medo de se perder.

    Duuurr! Mas é óbvio que ele não vai se perder! É perto da casa dele e obviamente ele já veio aqui milhares de vezes. Continuei seguindo o mesmo por cinco minutos. Até que ele parou de caminhar e desapareceu.

    Ferrou! Foi a primeira coisa que pensei. Como vou achar ele? Como voltarei pra casa?

- E eu achando que esse negócio de ser espionado toda hora seria bobagem. — ouvi a voz do maior. Levei um belo de um susto, encarando o mesmo.

- Quer me matar do coração, garoto? — revirei os olhos.

- Por que estava me seguindo, S/n? — o mesmo cruzou os braços.

- Porque achei que você estava fugindo?

- Eu moro aqui perto. Só venho pra cá quando quero cagar...

- Oh, sério?! — perguntei envergonhada — Desculpa ter atrapalhado sua privacidade, mas, o senhor não tem banheiro não?

- Você é burra??

- Olha a boca... — semiserrei os olhos.

- Era óbvio que era ironia. Eu tenho banheiro sim. Eu só venho pra cá quando quero ficar sozinho, mas pelo visto nem aqui tenho paz. — ele caminhou por mais alguns metros e logo chegamos em uma linda cachoeira.

- Mas eu acredito facilmente nas coisas. — falei encantada com a cachoeira que tinha perto da minha nova casa. Jimin se sentou em uma pedra grande e eu me sentei ao seu lado.

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