Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️

🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 16 - Dαrlιηg ☪️

S/n

  
- Então você quer dizer que... — e, por fim o meu cérebro começa a juntar algumas peças.

- Que você não poderá voltar atrás. Seu futuro está planejado ao lado de Park Jimin. E eu serei seu amigo, como sempre.

- Por isso você lembrou de mim, você irá me ajudar, tipo um guia! — arregalei os olhos.

- Sim, S/n!! Demorou mas raciocinou, hum? — ele riu.

- Eu vou chorar alí e já volto. — me levantei da mesa, querendo sair da lanchonete. Mike segura meu braço assim que passei pelo mesmo.

- Eu vou junto. Esqueceu que somos amigos... Melhores amigos?! — ele segurou minha mão, se levantando da cadeira e saindo da lanchonete com as mãos grudadas na minha.

- Melhores amigos? — sussurrei a última frase, a ficha ainda não caía. A minha jornada já está planejada.

- Você veio para me ajudar, você se lembrava de mim e queria me tirar daquela casinha de madeira, não é? Porém eu já sabia de sua chegada, só não sabia quando. Eu te esperava, esperava e esperava... Aqui está você!

- Então você sentia que eu iria vir aqui... Te tirar dessa vida? — perguntei confusa.

- Sim. Só quero que você saiba que não irei fazer nada contra você, ok? — ele me olhava carinhoso e atencioso. Saímos da lanchonete e soltamos nossas mãos, caminhando em direção a minha casa.

- Mike, eu... Por favor, só não implique com o Jimin, ok? Eu quero que você fique lá em casa até arrumarmos uma casa para você e...

- Aish, você não mudou nada. Ainda tem o coração bom, mas no fundo é uma Gangster.   Eu vou continuar naquela casa, no quintal da sua casa. — ele riu — Iremos visitar um ao outro, sair um com o outro... Só não garanto almoçar na casa um do outro.

- E da onde você tira dinheiro para comer na lanchonete? — perguntei.

- Ah... O primo do meu pai trabalha naquela lanchonete. Ele sabe de minhas condições e me dá dois pratos de comida por dia, me dá água e... Enfim.

- Oh, sinto muito... Mas você poderia vir comer na minha casa também, sabia? No fundo eu sinto que sei cozinhar. — sorri divertida.

- Claro. Também irei acertar as coisas com o meu pai, meu primo disse que ele precisa de alguém do lado dele para ajudar a sair das drogas.

- Depois de tudo que ele te fez?? — perguntei, incrédula.

- Aprendi com você, S/n. — ele solta uma piscadela e logo começa a caminhar em direção a sua casa.

   Corri para a minha e logo me deparei com Jimin no sofá, desanimado. Me aproximei do mesmo e me sentei em seu colo, encostando a cabeça em seu peito.

- Onde estava, meu bem? — sua voz era de sono.

- Conversando com o meu amigo, o Mike. — bocejei.

- Tá bom... Tenho uma surpresinha pra você, querida. — ele se levanta e logo percebo o quanto sou baixinha perto dele. Minha cabeça mal bate em seu ombro. Seu rosto estava tão próximo do meu e depois do algumas trocas de olhares apaixonados, ele segurou minha mão e me guiou até o porão.

   Ele acendeu as luzes e logo avistei um corpo estranho sentado numa cadeira de madeira, seus pés e suas mãos amarradas e sua cabeça tampada por um um pano. Encarei Jimin e ele deu um sinal para eu ir fundo. Estranhei seu comportamento e logo puxei o pano do rosto do desconhecido, vendo o semblante abatido de Hwamin.