🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 15 - ξmβσscαdα? ⚛️

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Jeon Jungkook

  
   Entrei no banheiro do bar e lavei as mãos ensanguentadas de sangue daquele babaca. Respirei fundo, desejando não voltar e acabar com os pedacinhos que sobraram de seu corpo. Saí do banheiro, irritado, me sentei ao lado de Alice Muntersburg.

- O que você fez? — perguntou ela, sem nenhuma expressão.

- O garotinho é um diabo, só fiz questão de levá-lo para o inferno. — sorri.

- Matou ele? — seus olhos marejavam.

- Ele não irá mais te incomodar, garanto. — olhei para a mesma, logo arrependido do que fiz, quando vi a garotinha chorando. E então, para a minha surpresa, ela me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

- Obrigada, garoto mau. — ela sorriu e me apertou mais no abraço.

   Não retribui, ainda pensando na cena do garotinho morto. O vício de Gangster aumenta. E eu não estou conseguindo me controlar depois do que fiz.

- Me ajuda. — agora era eu que derrubava alguma lágrimas.

[ Flashback ] ⚛️

   Assim que saí do bar, caminhei até um cara que estava sentado na calçada e me abaixei ao seu lado.

- Você conhece a Alice Muntersburg? — perguntei.

- Sim, ela é minha namorada. O que você quer, seu idiota? — ele me olhava com nojo.

   Estralei meus dedos e logo puxo a gola do casaco do mesmo.

- Me solta, ou eu vou chamar a minha Gangue. — ele diz quase afinando sua voz.

- Cala a boca, princesinha. Vai chamar a sua Gangue de merda porquê? Não consegue se defender sozinho. Quer seguir a sua ex-namorada, quer abusar dela. Venha pegar um cara do seu tamanho, seu imundo. — puxei o mesmo para os fundos do bar e lhe joguei no chão, logo acertando um soco em sua boca.

- Você vai me pagar por isso!

- Vou, é? Ou é você que vai pagar por estar mechendo com garotas? Venha mecher com um homem, seu covarde! — coloquei a mão direita em minha cintura, tirando uma P-90 carregada. Ativei lentamente a arma e apontei para a sua cabeça, chegando mais perto até o bico queimante encostar em sua testa.

- Ela é uma vadia! Ela não me quer só porque eu não trabalho!

- Ela está certa. Pelo visto ela que tem que te bancar, não é? — apertei mais o bico da arma em sua testa, fazendo o mesmo fazer careta de dor.

- Eu só queria que ela me desse mais uma chance. — ele começou a derrubar lágrimas, o que me deixava com vontade de matá-lo agora. Respirei fundo e retirei a faca de meu quadril, colocando em seu pescoço, apertando até fazer um mini corte e escorrer uma mini gota de sangue pela lâmina da faca.

- Seguir ela, querer tomar posse dela, PRENDER ELA EM CASA NÃO É UM RELACIONAMENTO! ÉS UM MERDA DE UM MACHISTA, SEU BOSTA! — arrastei a faca com vontade em seu pescoço. Fazendo-o agonizar, se afogar com o seu próprio sangue. Morrer engasgado, sem respirar e logo seu corpo caiu mortinho no chão. Sorri insatisfeito. — Agora você vai para a sua casa, seu infeliz. — coloquei o mesmo dentro do lixeiro gigante atrás do bar e aproveitei que haviam sacolas de lixo. Acendi o meu esqueiro e queimei seu corpo, logo virando pó.

⚛ [ Flashback off ] ⚛

•••

   Alice me convidou para ir até a sua casa. Minha roupa estava com algumas manchas de sangue, a mesma fez questão de lavar ela para mim. Tirei a camisa, ficando com o peito nu. Ela seguiu em direção a máquina e colocou a minha camisa para lavar. Me sentei no sofá enquanto ela buscava um copo de água para mim.

- Você mora aqui por perto? — perguntou-me enquanto se sentava ao meu lado no sofá, ela me deu um copo de água e eu bebi em menos de cinco segundos.

- Sim. Comprei uma casa há três quadras daqui. — terminei de beber a água.

- Quer passar a noite aqui? Vai demorar para a sua camisa ser lavada, secada e acho que você não vai querer ir pra casa assim. — ela segurou um mini sorriso, mas via que minha expressão era totalmente morta. Ela se segurou.

- Você tem razão. — falei meio pensativo — Seria um incômodo se...?

- Tenho um travesseiro de sobra e um cobertor no armário. — ela sorriu sem mostrar os dentes.

- Tudo bem. — falei sem expressão. Eu me sentia morto, não importava o momento, a não ser o momento de Gangster.

- Olha, são onze horas da noite, vai querer jantar uma pizza? Confesso que estou com um pouco de preguiça de cozinhar num horário desses.

- Claro, você que escolhe. Estou como um hóspede idiota. — segurei um leve sorriso. É sério isso?

- Um hóspede idiota e bonito... Digo, legal. — a mesma pegou o copo de minha mão e se levantou colocando-os na pia, logo pegando o telefone e discando o número da pizzaria.

   Ignorei seu comentário, mas eu queria reagir a isso. Eu estou me sentindo meio estranho, eu estou morto, mas um morto com vontade de sorrir com os comentários da garota que conheci hoje.

   Assim que a pizza chegou, nos sentamos na mesa e jantamos em silêncio. Eu estava pensativo na primeira pessoa que matei aqui em Chicago. Com certeza irão desconfiar, ou algo do tipo. Mas acho que também vão pensar que queimaram o lixo.

- Eu trouxe um estranho assassino para dentro da minha casa, eu não sou normal. — disse a mesma quebrando o silêncio.

- Não irei matar você, Alice. Sou um assassino que talvez tenha um bom coração. — dei uma bocada na pizza de frango.

- Não sei não, e se você me matar enquanto eu estiver dormindo? — ela me olhava desconfiada, mas brincalhona.

- Tranque a porta.

- Eu não estou falando sério, você sabe, não é?

- Sim, eu sei. Mas por quê você confia tanto em mim? Você não tem medo de que eu possa te picar em pedacinhos enquanto você dorme?

- Não. — ela me olhava fixamente.

- Valente. — sorri ladino.

- Talvez porquê você não é o único assassino, Jungkook.

- Você também é...? — agora era eu que estava desconfiado da mesma. Eu fui para uma emboscada?

- Sou uma Gangster também, de bom coração.

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