🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 5 - Sευ Dεsτιησ Nãα ξ Cσm ξlα ⚛️

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Jeon Jungkook

   Chegando na escola, avisto S/n sentada num banco onde ela sempre sentava. Ela me ligou na noite anterior pedindo para conversar comigo pessoalmente e urgentemente. Sinto que se eu chegar perto dela eu me desmontaria, saberia que não poderia beijá-la, abraçá-la e tudo o que fazíamos quando éramos namorados. Só eu e ela.

    Me aproximei dela, respirando fundo me sentei ao seu lado. Tentando não manter muito contato visual, percebo que a garota Smurf veio para a escola, e decidi que irei puxar assunto com ela. Sinto que devo e que vou.

- Jungkook? — a voz doce me chamou.

- Sim...? — por pouco não a chamo de querida. Droga! Por quê é tão difícil?

- Sobre o que eu queria conversar é que... Eu estou tendo uns sonhos com você. Como se estivéssemos juntos... Na mesma casa e... Na mesma cama. — arregalei os olhos lentamente, mas logo desviei o olhar.

   Como ela sabe de tudo isso? Ela está se lembrando aos poucos quem ela é e com quem ela estava? Isso não me ocorreu nada bem, eu queria falar para ela que tudo o que ela está sentindo, tudo que ela sonhou era real. Mas e se ela me achar um aproveitador?

- Também senti isso quando vi você. Talvez seja só um bug do nosso cérebro. — dei de ombros.

- Será?! — ela parecia mesmo confusa — Parecia tão real...

- S/n, e se realmente isso tudo aconteceu? — a olhei.

- Como?? — ela me encarou.

- Tipo, e se fosse lembranças de uma vida passada. Algo que aconteceu recentemente e só vínhamos lembrado agora?!

- Faz sentido... Mas por quê com você? O garoto que eu sinto que te conheço a muito tempo, sabe, parece que eu sinto algum sentimento por você, mas não consigo decifrar. Até porque nós não nos conhecemos muito um ao outro, só que você é amigo do meu irmão. Deve ser por isso... — ela respirou fundo, arrependida — Esquece. Desculpa tomar seu tempo, Jeonzinho. — ela se levantou e foi caminhando em direção a sala de aula.

   Eu queria levantar rapidamente e correr até ela e dizer que tudo isso era verdade. Ela me chamou de Jeonzinho, o apelido que ela mesmo criou quando fiquei com ciúmes de Mikezinho. Respirei fundo tentando não contá-la a verdade. E se ela me achar um maluco? Que estou inventando histórias? Eu tenho que andar mais com ela, para começarmos uma nova história.

•••

   Assim que entrei no refeitório encontrei a garota Smurf sentada em uma mesa sozinha. Me aproximei da mesma e me sentei em sua frente.

- Não me nomeie como garota Smurf, isso é chato. — arregalei os olhos quando sua voz soou pela primeira vez dês de que a vi.

- Como sabe que... — me assustei — Você lê meus pensamentos? É uma vampira ou alguma bruxa? — ela riu.

- Não. Sou apenas uma garota... — ela sussurra em seguida — Anônima.

- Garota anônima? — ela afirma — Eu queria falar com você, mas não sabia como chegar a ter uma conversa do assunto que eu queria. Seria estranho para você.

- Sobre a S/n?

- Ok. Estou começando a realmente ficar assustado. — franzi a testa.

- Jeon, mesmo eu sabendo do que o assunto se trata, pode desabafar. Eu sei como te ajudar.

- Pode mesmo? — ela afirmou — Espera, como sabe o meu nome?

- Jeon, apenas vai direto ao assunto.

- Ok, ok... Depois que voltamos ao colegial, eu vi a S/n meio estranha, ela não parecia ser a mesma garota de antes.

- Sim, até porque ela não é mais Gangster. Ela voltou a ser pura.

- Continuando... Eu queria falar toda a verdade para ela e... — a garota anônima esticou a mão, fazendo um sinal para que eu parasse de falar.

- Não. Pode parando por aí. Vou te ajudar, já sei do que o assunto se trata e não quero que você gaste seu tempo explicando o que eu já sei. — ela tomou um copo de suco — Acho que vai demorar uns três dias para você entender.

- Prometo tentar entender o mais rápido possível, só quero estar ao lado da S/n. Igual como éramos antes.

- Jeon, eu sei disso. Por isso vai demorar para você entender.

- Não entendi...

- Você não pode, nunca mais, jamais, voltar a ser o namorado ou esposo de S/n.

    Aquilo partiu meu coração em milhões de pedaços. Como ela pode ser tão cruel?

- Não estou sendo cruel, apenas estou falando isso para o seu bem e o bem dela.

- Me explica. Não ligo para o sinal tocar, eu quero entender essa história toda.

- Então vamos atrás da quadra de basquete, lá é o último lugar em que os professores procuram os alunos.

   Saímos do refeitório nos mesturando com os alunos do pátio e seguimos até a quadra de basquete. Fomos até atrás da quadra e nos sentamos ali perto.

- Esse vai ser o nosso lugar onde vamos contar essa história direito.

- Ok, anônima.

- Como eu posso explicar... Se lembra quando ela estava grávida? Daí ela fez parto e aconteceu aquelas coisas toda?

- Sim. — afirmei.

- Então, ela acordou do coma e perguntou várias vezes se você estava realmente vivo... É porque no coma dela você morreu. Agora o jogo virou, ela morreu. E vocês voltaram ao colegial porque a história se reiniciou. É tipo um jogo, e se vocês ficarem juntos novamente, isso irá se repetir milhares e incansáveis de vezes. Você morre, ela morre, e assim vai. Claro, depende de como será a história de vocês, mas o final sempre vai ser esse. Um fica sem o outro.

- Então quer dizer que o nosso destino é ficar um com o outro, mas um perde o outro?

- Sim. Sei que não vai ser fácil, mas tens que tentar ficar longe dela, podem ser amigos, mas não mais que isso.

- E o que eu irei fazer se eu continuar apaixonado por ela?

- Você tem que tomar as suas decisões. S/n e você foram feitos um para o outro, mas não para sempre um do outro.

- Isso realmente me dói. Não consigo me imaginar sem ela.

- Sinto muito. Mas agora o destino dela é com o Park Jimin.

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