🏹 4° T. Cαρίτυlσ 4 - Amβεr, Θ Qυε Vσςε ξsςσηδε Dε Νσs? ☪

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S/n

   Eu demorei para dormir. Do fato dos pensamentos estarem ainda rodando pela minha mente. Eu ainda estava chocada com o assunto de Amber. Eu realmente fiquei sem ter o que falar e principalmente sem idéia de como ajudar. Jimin é cabeça dura, mas pelo amor que ele sente por ela, com certeza não irão se separar. E o outro pensamento era o fato de que Mike se declarou para mim. Eu não estava preparada para aquilo. Literalmente, Mike e eu voltamos a nos ver recentemente. Eu sinto algo por ele, mas é na amizade.

   O amor que sinto por Jeon não se foi. Eu cheguei a ficar um pouco depressiva no começo, mas depois que fui para a Europa ocupei meus pensamentos que simplesmente esqueci da minha dor. Ah! Mas ninguém esquece a dor e blablabla! Claro que esquece! Quando você está do lado de uma pessoa que te faz feliz e sorrir de verdade, você esquece das suas profundas dores e mágoas. Eu ainda não fui ao cemitério visitar Jeon. Sei que isso me machucaria. E eu terei que ir quando Nari e Noah não estiverem perto. Ainda não sei como explicar essa história para eles. Sem contar que o meu medo é que eles me odeiem. Pelo fato de Jeon tirar a própria vida para me salvar.

   Deus! Quando esse aperto no meu peito irá passar?

   Nari e Noah estão dormindo ainda. Eram exatas 06:12 AM. Eu acordei agoniada. Fui ao quarto dos meus filhos e então liguei o ar-condicionado no 13°. Saio do quartinho fechando a porta e vou até a cozinha preparar algo para comer.

- Waffle's todo dia não dá! Tenho que fazer algo diferente... Algo legal.
— digo à mim mesma e então pego as panelas já preparando algo. Mas nada vem em mente.

   Deixei uma mensagem para Amber avisando que estarei na sorveteria às exatas 16h, e depois levarei Nari e Noah ao Parquinho da cidade de Seul.

•••
-

Quem é que come pão com ovos fritos com Nescau, logo de manhã?! Típico de brasileiros. — ouço a voz de Jimin e então o vejo entrando pela porta e vindo em minha direção.

- Jimin... Oi. Eu não sabia o que fazer de café da manhã, então... — sorrio forçado.

- O que houve, irmãzinha? — ele se senta ao meu lado.

- Ah... Jimin, está tudo tão confuso!
— termino de comer e então o olho.

- Mais do que eu em tiroteio? — ele ri.

- Sim. — brinco os os meus dedos em cima da mesa.

- Olha... Eu sei que você não está bem. Se quiser, pode contar comigo para o que você precisar. Irei respeitar seu espaço quando você disser que não é nada. Porquê sei que será doloroso você contar cada detalhe para seu irmão que é uma anta para entender tudo sem ser por detalhes. Mas, não deixe essa tristeza tomar conta de você. Você é uma garota forte e capaz de realizar seus sonhos. Não se leve para baixo, não se deixe estar distante de nós. Eu estou aqui para te apoiar... Mesmo não estando no começo, eu sei o que você passou e também sei que não é fácil. Mas estamos nessa juntos.
— ele segura minha mão e acarecia a mesma.

- Obrigada... — sussurro.

   Era a única coisa que eu conseguia dizer naquele momento. As palavras de Jimin deixaram meu coração quentinho. Jimin e eu realmente nos aproximamos bastante. Somos praticamente irmãos de sangue.

- Então... Eu tenho que te contar uma coisa. — ele diz, enquanto pegava meu copo para tomar o meu Nescau.

- É sobre a Amber?

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