🏹 3° T. Cαρίτυlσ 18 - Qυεm Têm βσςα Vαι À Rσmα ⚛

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Amber

   Eu saí do hotel sem rumo. Eu nem sei onde fica esse maldito Cassino. Mas logo logo chegarei lá, quem têm boca vai à Roma, não é mesmo?

   Enquanto andava pela calçada apertada da pequena cidade da Europa, sinto um frio invadir minha espinha. Me abraço enquanto tentava me cobrir com eles o frio de outono que estava acabando, logo logo é inverno. Como aqui pode ser tão frio?

  Enquanto caminhava um pouco rapidamente pelas calçadas, vejo uma moça no outro lado da rua. Ela estava vestida com uma roupa social, ela estava procurando algo em sua bolsa e então aproveitei esse momento antes que ela saísse.

- Com licença, senhorita?

   Logo seu olhar explora meu rosto. Ela têm uma beleza delicada, parecia uma boneca de porcelana. Seus cabelos eram castanhos e seus olhos esverdeados se destacam.

- Oh, Olá! — ela sorri gentil.

- V-você sabe onde fica o Cassino mais famoso da Europa? — gaguejo pelo frio que estava me rodeando.

   Me seguro para não bater os queixos. Estava realmente muito frio. Parecia que eu acabei de sair de um banho de praia e me sentei na sombra para comer algo.

- Estou indo para lá agorinha mesmo.

- P-posso lhe acompanhar até lá?
— pergunto, enquanto arrastava meus dentes de tanto frio.

   Eu fui um pouco banza em sair do hotel sem sair ao mínimo preparada para esse frio invadir meu corpo por completo.

- Claro, por quê não? — ela solta um sorriso singelo e então começamos a caminhar.

   Em quinze minutos, chegamos na frente do tão esperado Cassino. O calor invadiu meu corpo por caminhar com um pouco de pressa. Passo as costas de minha mão direita sobre minha testa para secar o suor que estava escorrendo. Chegamos mais perto da porta de entrada do Cassino e então abro a mesma. A expressão de surpresa e desespero toma posse de meu rosto, eu estava completamente em choque do que acabei de ver. Vários corpos e sangues em cada canto do Cassino. As mesas onde se jogam baralhos e dados são substituídas por balas de armas gastas e corpos. Eu não sabia para qual lado olhar, eu estava vasculhando com os olhos para ter certeza de que esses corpos sem vidas no chão não sejam o de Jimin. Sinto um aperto em meu coração, o que me faz colocar a mão no peito e curvar um pouco as costas. Eu estava abatida. Mas logo batida foi a minha cabeça. Sinto uma dor imensa na mesma e então minha visão foi se escurecendo aos poucos. Estou me sentindo atordoada. Meus ouvidos latejam por um som extremamente agudo e irritante que soam por eles. Meus joelhos se chocam ao chão, um contato com sangue gélido entra em contato com minha pele. Quando minha visão se apaga por completo e então desmaio.

•••

   Acordo ainda com minha cabeça latejando terrivelmente de dor. Abro os olhos devagarosamente e então aperto um pouco as vistas para enxergar o que há ao meu redor ou até mesmo onde estou. Tento colocar uma de minhas mãos na cabeça. Pela batida que levei, tenho pressentimento de que me machuquei feio. Mas logo sou interrompida por algo segurando forte em minhas mãos. Olho lentamente para elas e então vejo que ambas estão amarradas em uma corda grossa. Olho ao redor desesperada para ver se há algum sinal de vida por alí exceto a minha. Mas não. Não há ninguém alí. Havia apenas a escuridão me assustando enquanto me acompanhava. Eu estava assustada. Uma luz se acende, seu brilho era tão forte quanto a luz do sol em dia de verão. Minha vista embaça outra vez, mas logo me acostumo. Ouço passos vindo à minha direção e procuro com os olhos entre a escuridão à procura de algo ou alguém. Mas falha novamente.

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