🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 4 - Dέjà Vύ ☘️

61 5 0
                                    

Jimin

    Assim que S/n tombou na cama, corri até meu quarto, pegando uma caixinha de pronto socorro. Voltei para o quarto de S/n, tirei a bandeja do colo da mesma e coloquei em cima da mesinha ao lado da cama. Abri a caixinha e peguei um paninho do tamanho da minha mão, corri até o banheiro e molhei com água gelada. Voltei até a mesma e coloquei o pano em sua cabeça. Pego alguns remédios para o dia seguinte, que, provavelmente, ela acordará com dor de cabeça. Deixo os remédios num potinho e coloco em cima da mesinha.

    Avistei que em seu braço havia um roxo perto do ombro, lembro que foi quando eu a empurrei da pedra, com certeza ela bateu o braço. Passei pomada e massageei até amenizar o roxo. Cubro a mesma com o cobertor e saio do quarto levando a caixinha. Apago as luzes e volto para o meu quarto.

•••

S/n

    Acordei um pouco assustada por conta do pesadelo, um sonho em que eu morri com um tiro no pescoço. Me sento na cama e vejo que um pano caí em meu colo. Coloco a mão em minha testa e vejo que está bem gelada. Jimin colocou um pano em minha testa? Ele cuidou de mim?

    Sinto uma leve dor de cabeça e vejo que há remédios ali em cima da mesinha. Coloco os remédios na boca e vou até o banheiro tomar água da torneira. Tomo um banho e sinto meu corpo com mais energia do que o dia anterior. Eu estou melhor agora.

    Saio do banho com uma toalha enliada em meu corpo e tomo um leve susto quando Jimin do nada abre a porta do quarto.

- KARALHIO, NÃO SABE BATER?? — corri até a sacada, colocando a cortina para me esconder.

- Desculpa! Desculpa! — Jimin virou de costas.

- O que você quer, Park Jimin?? — falei irritada.

- Você tomou os remédios que deixei na mesinha?

- Sim... E parece que era pra dor de cabeça já que amenizou. — dei de ombros.

- S/N, EU TE DEI OS REMÉDIOS ERRADOS!

- O QUÊ?! — sem querer soltei um peido um pouco alto — Ai não. — sussurrei batendo a mão na testa.

- É o remédio pra emagrecer quando eu como muito, mas ele dá uma caganeira que nem te falo. — Jimin se encolheu.

- JIMIN!!!!!! SEU PIOLHENTO! GRILO GORDO! CABEÇA DE MAMÃO?! COMO VOCÊ PÔDE ME DAR OS REMÉDIOS ERRADOS, SEU... — a raiva era tanta que acabei gritando alto, fazendo a Sra Park aparecer na porta.

- Que gritaria é essa? — perguntou.

- S/n tá com caganeira. Acho melhor ela nem ir pra escola hoje. — ele me olhou divertido.

- Foi proposital??? — o encarei.

- Óbvio que não né, S/n! Acidentes acontecem!

- Então se eu te tacar um ônibus vai ser só um acidente! Arrrrgh! — corri para pegar o travesseiro e tacar no mesmo, mas ele corre pra fora do quarto e fecha a porta — IDIOTA!

•••

     Depois de meia hora no vaso, desci para a sala e vejo Jimin sentado no sofá. Me sento ao seu lado e pego o controle da tevê, colocando um dorama.

- Ei! — disse Jimin.

- Você deveria estar na escola. — falei enquanto colocava o dorama.

- Sim, mas a mamãe me fez ficar cuidando de você, já que está dodói da bunda. — lhe deu um soco — Ai!

- Eu sei que foi proposital, Park Jimin! — olhei pra tevê — Olha como o So Oh Gong é lindo, olha, olha!

- Juro que não foi proposital. Mas se fosse... — sua frase me deixou irritada.

- Você iria exagerar nos remédios. — terminei sua frase, me mantendo calma.

- Claro... Quero dizer, não.

- Ata! — bufei.

- Etê! — ele fez careta.

- Jimin, volta pra creche! Anda! Ninguém te suporta aqui não. — cruzei os braços.

- E você acha que eu te aturo? Hahah! — ele me encara — Sim, eu te aturo, meu bebê!

- Sai daqui, cruzes! Prefiro o So Oh Gong.

- Ai! Que dor! — Jimin faz expressão de dor, me aproximo do mesmo preocupada.

- O que foi? Aonde? — perguntei.

- Dor de cotovelo. — o mesmo faz beicinho.

- Jimin, dá um tempo! — sai do sofá e fui em direção a porta de saída.

- Aonde você vai??

- N.Q.T.I!

- Que?

- Nada Que Te Interessa! — abri a porta e ouvi minha barriga borbulhar.

- Acho que você não vai tão longe não.

- Cala a boca, Jimin! — irritada, fechei a porta e fui subindo as escadas indo até o quarto do meu banheiro.

•••

   Ativei uma arma que estava em minha mão e fui entrando na casa enquanto meus olhos vagavam por cada cômodo da casa. A casa estava pegando fogo, fumaças já invadiam meu pulmão de uma forma grosseira. Ouvi leves gemidos de dor no andar de cima e fui subindo as escadas atentas.

   Assim que subi no andar de cima, avistei alguém sentado numa cadeira de madeira virado de costas para mim. Segurei firme na arma e me aproximei.

- ****? Querida?

   E então a cadeira virou-se em minha direção, fazendo um barulho terrível da madeira arranhando o piso. **** ********.

- **** ********! Seu demônio! Cadê a ****?! — perguntei em desespero. Minhas mãos tremiam, mas tive de manter a calma.

- ********! Oh, não se preocupe! A **** não está aqui. Foi tudo armadilha. — e logo ouvimos barulhos de carro lá fora — Trouxe o seu maridinho de merda? — seu sorriso foi meio psicopata. Ele é um psicopata!

- N-Não!

- Infelizmente a festa acabou, S/n! Eu queria que continuasse, sabe, te ameaçar até o fim. Mas o Gangster chegou! E a minha festa é só com você, ********.

   Milhares de coisas passaram pela minha mente. Meu interior doía por conta da fumaça, eu já estava ficando fraca. Já ****, ele estava sem máscara, mas a fumaça não aparentava prejudica-lo. Minhas tosses aumentaram, e minhas vistas embaçaram. Vi **** apontar a arma para mim, ele ativou a arma e cheguei a conclusão de que esse é o fim.

   Acordei assustada, ainda eram três da madrugada e então senti uma dor em meu pescoço. Com certeza dormi de mal jeito. Pego meu celular e procuro o número do um dos amigos de meu irmão, Park Jimin. Um dos seus amigos em que senti um leve Déjà Vú. Jeon Jungkook.

Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora