S/n
- Eu não vou com a cara desse moleque. - digo, terminando de dobrar as toalhas e colocando-me em cima da cama.
- E a cara dele te convidou pra ir aonde? - Jeon ironizou. O mesmo estava jogando um joguinho de God Of War no xbox enquanto Nari e Noah estavam tomando banho - não juntos, é claro.
- Quer apanhar? - cruzei os braços emburrada, encarando-o enquanto ele deixava o controle de lado e caminhava em minha direção.
- Quero. - Jeon colocou suas mãos em minha cintura, me puxando para mais perto.
- Literalmente, hein. - roubo um selinho do mesmo e logo ouço Nari gritar do banho.
- MAMÃE! É PRA LAVAR O CABELO??
- VOCÊ QUE SABE! - ri.
Assim que me desgrudei de Jeon JungKook, comecei a guardar as toalhas no guarda-roupa.
- Continuando a nossa conversa... - digo enquanto ficava na pontinha dos pés para guardar a última toalha.
- Lá vem! A S/n que não vai nem com a cara de um cachorro. - Jeon se deita na cama com ambos dos braços cruzados debaixo da cabeça.
- Continuando... - falei lentamente - Eu acho que já vi esses garotos antes, mas aonde? - fechei as cortinas da varanda e tirei o shorts jeans, a blusa e o sutiã, em seguida colocando uma blusa larga e grande de Jeon JungKook.
- Sabe que eu tive a mesma sensação? Eles me pareciam ser conhecidos... Familiares, talvez.
- É disso do que eu estou falando. - disse por fim, terminando de colocar a blusa branca regata.
- Quer investigar? - perguntou-me Jeon.
- Não sou FBI. Mas adoraria saber quem realmente eles são. Na verdade, quem ele é. - dei ênfase na palavra "ele".
- Esse tal de Finn tem cara de sono. Tipo, muito aqueles nerd.
- Comparou ele com um nerd? E se ele for um vilão? E se... E se ele tiver uma bomba nuclear e matasse todos nós? E se... ?
- Para de drama, S/n. É só um zé ruela que talvez esteja apaixonado pela nossa filha.
- Rá rá! - revirei os olhos - Mudando de assunto... - falei maliciosa - Advinha Quem está de aniversário amanhã?? - engatinhei até Jeon, me deitando por cima dele sem deixar seu olhar.
- Advinha quem vai me dar presente amanhã?? - ele pergunta num tom irônico.
- Eu? Te dar presente? - me fiz - Que presente? - sentei-me em seu colo, cruzando os braços.
- É mentira, amor. Você já é um presente para mim. - suas mãos pousou levemente em minha cintura.
- Tudo bem, você venceu. Eu não queria te contar, mas, parece que não tem jeito. - sai de seu colo, caminhando até o guarda roupa, ficando na pontinha dos pés para alcançar uma caixa que estava em cima do mesmo.
- Sua ansiedade não deixa? - ironizou - S/n, S/n...
- Eu... Não... Consigo... Pegar... A caixa!! - dei um último pulo na tentativa de tentar pegar a caixa, mas não consegui por conta de minha altura. Jeon percebeu minha dificuldade e então se aproximou e pegou a caixa com facilidade.
Ele esticou a caixa para mim, peguei-a em mãos e logo estiquei para ele de volta. Ri com sua ação, que fez cara de surpreso e logo pegou a caixa novamente, dando leves pulinhos até a cama.
- Bom... Eu sei que não é algo que possa te agradar, mas acho que pode ser especial... Para nós dois. - digo, enquanto Jeon desembrulhava seu presente.
Era uma caixinha dourada, com uma letra suave escrito seu nome. Dentro da caixa, havia enrolado num leve tecido branco, um álbum com fotos nossas... Eu, Jeon e nossa família.
Percebi que esse "simples" presentinho tocou seu coração, quando se virou para se sentar na cama ainda com o álbum em mãos, seus olhos marejavam, lágrimas que imploravam para cair.
Esse momento aqueceu meu coração. Nesse álbum, há várias fotos nossas dês de o colegial. Depois, haviam várias fotos do nosso namoro, do casamento, da gravidez, com os bebês, com os meus pais e com os nossos filhos crescendo.
Jeon olhava as fotos com cautela, querendo sentir cada momento que agora só a foto faz sentir. Ele parou e analisou a foto do nosso casamento, o começo de nossa história, ou seja, a continuidade da nossa história. Crescendo, brigando, chorando, amando, sorrindo e matando. Momentos que... Para nós, sempre estarão em nossas mentes e corações. Momentos que compartilhamos um com o outro e, que agora isso se passará para geração de geração.
- Obrigado, amor. Isso é simplesmente tudo pra mim. - Jeon secou as lágrimas teimosas, me olhando fixamente enquanto eu olhava cada detalhe de seu perfeito rostinho
- Happy Birthday! - o abracei radiante.
- Eu te amo. - ele me abraçou fortemente.
- Eu te amo também... Muito. - completei.
•••
- Ai, mãe, algo molhado encostou na minha perna. - reclamou Nari.
- Shiiii! É pernilongo mestruado. - andei agachada até perto da casa, entre os matos.
- Por que estamos indo espiar o Finn a essa hora da noite? - indagou Nari em sussurros.
- Não reclame, são apenas seis horas da noite e estamos espiando pra ver se ele é mau. - peguei o meu binóculos para espiar pela janela, mas nenhum sinal de vida.
- Que tosco! Eu não acredito que você está desconfiando dele! Ele é um garoto legal, bonito e muito gentil.
- Aparências enganam, minha babe. - continuei a olhar pelo binóculos.
- Eu vou pra casa! - puxei seu braço, evitando deixá-la ir.
- Você vai ficar aqui comigo, ouviu?
- Mas eu não entendo o motivo de espionar ele! O que ele te fez de errado?
- Nasceu. - digo seca e caminhei junto com Nari para o outro lado da casa, espiando agora a cozinha pela janela.
- Olha lá! Ele está desenrolando a bomba do pacote! - digo, apontando para a direção do garoto.
- Mãe! Ele só está desenrolando um sanduíche!
- Desisto!
Eu realmente desisto de tentar ver se esse tal de Finn é realmente um vilão. A cada coisa que ele fazia, eu o apontava como um homem mau que vai fazer algo mau. Mas em todas essas ocasiões, ele parecia ser bem inocente, mas mesmo assim eu desconfio daquele garoto.
Assim que entramos na Ferrari, Noah apareceu no banco de trás.
- Filho!? - o encarei assustada.
- Oi, meninas... Foram ver o que o vilão estava aprontado dessa vez?
- Noah, cala a boca! - disse Nari e Noah mostrou a língua.
- Vamos mudar de assunto?? - perguntei interrompendo a briguinha dos dois - Vamos pra uma lanchonete e depois pra casa.
- Mãe, não conta pro papai que eu... Sei onde é a casa do Finn. Aqui é um bairro perigoso, caso eu for na casa de Finn pra fazer um trabalho escolar o papai não vai deixar. - resmungou Nari.
- Mas não vai mesmo. Por que não pode ser lá na nossa casa? - dei ênfase nas últimas palavras.
- Mamãe, por favor.
- Não. - digo curta e logo comecei a dirigir a Ferrari até uma lanchonete perto do bairro.
-----
☪ »" Júpiter "« ☪
- Donna Missal
VOCÊ ESTÁ LENDO
Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️
FanficCriado em: Novembro de 2018 Finalizado em: -- ❝2θ% Ληjσ ξ 8θ% Dεmσηισ❞ "Você aceita se casar comigo?" - pergunta Jeon para S/n. Ela mal sabia que uma resposta dela poderia traçar seus destinos para sempre. "Eu virei... Uma..." - depois de um certo...