🏹 3° T. Cαρίτυlσ 20 - Nãσ ξsρεrάναmσs Pσr Issσ ✉

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YoonGi

   Assim que saímos do Hotel, fomos até o Cassino com o carro de Jin. Chegando no mesmo, avistamos vários corpos sem vida. Vasculhamos os corpos para ter certeza de que nenhum deles seja de Amber ou Jimin. Isso realmente começou a nos assustar. Andamos por tudo que é canto, menos, o porão. Não havia nenhum sinal de Jay ou até mesmo seus capangas. Seguimos até o porão e então ouvimos vozes familiares. Aproximamos mais e então vejo S/n, Julia e Amber sentadas ao lado de Jimin caído em meio às poças de sangue – as meninas estavam quase roxas de tanto choro – não entendia o porquê, mas logo tirei minha dúvida quando me aproximei de Jimin caído. Sua palidez era visível por todo seu corpo. Havia cortes profundos em todo seu corpo, hematomas fortes em seu rostinho – praticamente sem vida – corro até ele e então o balanço. Isso não podia estar acontecendo. Não!

- Jimin... Jimin!!! — choro.

   E então, não sei se foi sorte ou fé... Jimin dá um leve gemido, o que aumentou pelo menos 2% de nossas esperanças de que Jimin possa sobreviver. Pego o mesmo no colo e então fomos todos até o carro. Iremos nos arriscar a levá-lo ao hospital... Se levarmos ele para o hotel, com certeza ele morrerá.

   Chegando no hospital, peço ajuda para os médicos que estavam alí por perto. Eles colocam Jimin em uma maca hospitalar e então levam ele para curar os ferimentos e fazer um raio-x, caso ele havia quebrado algum osso ele terá que fazer cirurgia o mais rápido possível.

   E assim foram feitos. Jimin estava com duas costelas quebradas, ele terá que ser engessado e tomar anti-inflamatório.

- Jimin!! — exclama Amber quando entra no quarto de Jimin no hospital.

   Jimin estava dormindo, um sono pesado que nem se mecheu quando Amber chamou seu nome. A expressão de tristeza toma posse do rosto de Amber.

   S/n e Julia entram logo depois. Elas se sentam no sofá preto de couro ao lado da cama onde Jimin dormia. Ele estava com gesso na costela e soros em sua veia. Amber chorava em silêncio, como uma criança. S/n a abraça ladino para confortá-la. Julia me vê cabisbaixo e então vem até mim.

- Amor... —  Julia vem até mim, minhas pernas estavam abertas, ela se senta no meio delas, como uma criança que pede colo.

   Não digo nada, apenas a olho. Ela deita sua cabeça em meu ombro e então acarecio seus longos cabelos.

- Eu sinto muito. — e ela sussurra.

   Julia sabia que quando eu estava triste, não gostava que me questionassem. Julia respeita meu espaço. Assim como eu respeito o dela quando ela está de TPM e não me quer por perto para não brigarmos. Eu amo a Julia.

•••

- Jimin, sei que você não pode me ver, mas pode me ouvir. — digo, enquanto só tinha eu e ele naquele pequeno quarto doentio hospitalar.

   As meninas saíram para comer algo e prometeram trazer um lanche para mim e os meninos que estão do lado de fora do quartinho. Eu sabia o que Jimin tinha. O médico me falou. Jimin estava em coma. E não terá prazo de quando irá acordar. O médico afirmou que não irá dar nenhum dano a memória dele. Mas nós precisamos dele. Eu preciso dele.

   Jimin é como um irmão para mim. Sempre ao meu lado me aconselhando. Eu realmente o considero como um irmão para mim. Assim como os outros meninos. Somos uma família, ou pelo menos, éramos. Parece que tudo está se desmoronando aos poucos. Parece que essas dores que sentimos no peito demorará para se curar. O que é um medo: o medo de acabar ficando triste de mais e fazer quem eu mais amo morrer de preocupação comigo.

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