Não Era Um Ponto Final | 1° Livro || Romance Gay

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Mídia: Hey Violet - Guys My Age

POV Phillip Valerie

Acordei quando a noite já tinha caído. O cômodo estava escuro, Victor me abraçava por trás com o rosto em meu pescoço. O relógio no criado-mudo marcava 19:00 da noite.

Deixei meu felino aos cuidados de Henrique em seu apartamento. Sempre que eu viajo deixo ele com o mais velho.

O loiro ainda dormia. Quando me abraça assim me sinto seguro em seus braços.

Victor não demorou a acordar. Passou a mão no cabelo meio sonolento. Viro de frente para o mesmo.

- O que foi?

Sorriu me puxando pela cintura para mais perto de si.

- Eu só estava pensando em como tenho sorte de ter você. - Ponho a mão em seu rosto sorrindo.

Sela seus lábios rapidamente.

- Eu que tenho sorte, Meu Anjo. - Une nossas testas me fitando. - Ah, você quer sair um pouco? - Acaricia meu rosto se afastando um pouco.

- Pode ser. Quer ir em algum lugar?

- Vou te fazer uma surpresa, hu? - Beija minha bochecha.

- Tudo bem. - Sorri abraçando o mais velho.

- Tome um banho comigo? - Beija meu pescoço.

- Eu vou. Mas sem gracinhas, senhor Campbell.

- Vou fazer um esforço, Querido. - Sorriu.

Tomamos um banho com a água quente de chuveiro. Depois trocamos de roupa, por algo mais formal. Enquanto vestia o blazer preto em frente ao espelho do closet lhe abracei por trás. Virou, pôs as mãos em meu rosto e selou meus lábios docemente.

- Antes da surpresa que tenho para ti, vamos jantar em um restaurante onde fazem sua sobremesa favorita.

Sorri abertamente.

- Cheesecake?

- Sim. - Sorriu passando os braços por meu corpo e me beijando com mais ardor.

Sorri entre o beijo apertando a gola de seu casaco com os dedos.

- Eu te amo, Meu Anjo. - sussurra singelo.

- Também te amo.

- Então, vamos. Já fiz a reserva. - Se afasta, pegando minha mão.

- Vamos. Estou ansioso para saber o que você está aprontando.

- Garanto que vai amar. - diz me guiando até a porta.

(...)

O jantar estava perfeito. Mas em determinado momento notei Victor ficar um tanto estranho.

- Amor, o que foi? Parece desconfortável.

Olhou por cima de meu ombro antes de me fitar, pondo a mão sobre a minha na mesa.

- Sabe que eu sempre quero te proteger, não é?

- Por que está falando isso?

Suspirou desviando o olhar rapidamente.

- Tem um casal atrás de você que não está confortável com a nossa presença. - Ele escolhia as palavras cuidadosamente.

O confortei com um sorriso.

- Quer dizer que eles são homofóbicos? Bom, o problema não é nosso. Amor, eu já passei por muitas situações desse tipo e os únicos que realmente perdem são eles. Nada do que os outros pensem vai mudar o que eu sinto por você.