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Este capítulo pode conter (leves) gatilhos para alguns em específico, então, leia se estiver bem ou espere a próxima atualização.Sirenes totalmente eufóricas encontravam-se ligadas próximas a uma loja de conveniência, o local cercado por carros das autoridades — e localizado no centro da cidade — com fardados ao lado de fora de seus devidos veículos de forma inusitada; alguns nervosos, outros com ódio absoluto estampado em seus olhos e expressões faciais sem nem ao menos tentarem esconder, enquanto os mais corajosos destes tentavam impedir uma tragédia em mais um dia — infelizmente — comum em Seul.
— Por favor, largue a refém lentamente e deixe a arma no chão próximo aos meus pés, isso não vai levá-lo a nada, ela já não disse que não o deseja mais? — Aron, o homem de cabelos prateados curtos e possuinte da farda mais clara que o comum entre a tropa (para fácil identificação de seu cargo), proferiu totalmente tranquilo e sem tom algum de ameaça.
— Ela não é minha refém! É a minha esposa, e vai voltar para casa comigo hoje! — do lado oposto, um outro homem, eufórico e com o dobro do tamanho do oficial, portava uma pistola pequena (porém perigosa) de bolso apontada diretamente para a cabeça de uma mulher; qual tinha seu pescoço pressionado por um dos braços fortes alheios, enquanto o meliante rosnava para o policial a sua frente — Vocês não podem me impedir! Ela já disse que quer voltar comigo! Diga a eles, Yuna!
— Vocês dois têm uma longa vida pela frente… podem encontrar outros amores neste mundo, ele é vasto demais… — prosseguiu o fardado, tentando não deixar com que suas emoções a flor da pele se mostrassem totalmente ao mal intencionado. Ele não podia levar-se pelo sentimentalismo e preocupação, não no meio de uma negociação que estava custando uma vida mais que especial para os familiares e amigos ali próximos, assistindo tudo desesperados e de mãos atadas; esperando por um possível milagre — Por favor, pense nela, Taylor…
— Uma longa vida? Outros amores? — riu desgostoso, visando o menor à sua frente com nojo — Eu sou apenas dela, e ela é apenas minha! Vocês não entenderam isso até agora mesmo comigo falando tantas vezes? Eu não vou largá-la porque ela é minha propriedade, se ela não for minha, ela nunca mais será de alguém
"E como você sabe o meu nome, afinal? Alguma das vadias das 'amigas' da minha mulher te disseram?"
— Elas… não são vadias… — a jovem, cujo nome descobriram ser Yuna, pronunciou da forma que conseguia; ganhando um aperto mais forte contra sua traqueia, quase impedindo a circulação da respiração alheia.
— Shh! Eu não lhe perguntei nada! — rosnou.
— Taylor, não vale a pena prendê-la com você dessa forma — Youngmin pronunciou alto, chamando a atenção do indivíduo — Ela não seria feliz e nem você… por favor, apenas solte-a e nós prometemos ajudar no possível para que você-
— Eu não vou ser feliz? — riu, apontando a arma na direção do Kwak.
Os policiais próximos do prateado se afastaram automaticamente, assustados com a atitude repentina do homem mal intencionado; diferente de Minhyun, que avançou um passo à frente por impulso, tendo que ser rapidamente contido por Dongho antes que aquela situação pudesse terminar da pior forma possível:
— Minhyun… está tudo bem — murmurou o mais velho, tentando, a todo custo, tranquilizar o namorado sem fazer movimentos muito bruscos. Naquela situação, até respirar seria fatal.
— Ele está apontando uma arma para você! — esbravejou o mais alto.
— Minhyun! — chamou sua atenção com tom firme, fazendo com que o futuro comandante se calasse rapidamente. Aron respirou fundo, tentando manter a calma e observando Taylor praticamente incontrolável com a mulher à qual segurava rente ao peito. Tinha pouco tempo... — Pense comigo, ok?…
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No Angels • jren [Em revisão]
FanfictionKim Jonghyun é um detetive policial, membro da área de operações especiais, que viu sua vida mudar drasticamente após um trágico - e quase fatal - acidente; este que acabou custando seu desligamento total das atividades do cargo durante dois longos...