A arte está em esperar (Pt.1)

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— Aparentemente, ele realmente nasceu no interior, morava perto da região onde fomos, e frequentou aquele teatro junto a mais alguns poucos locais próximos — Lee Chan comentou sério e intelectual, observando Kim Mingyu empenhar-se em entregar as informações impressas conseguidas na viagem até a cidade vizinha para os ouvintes sentados a grande mesa. Ele estava se esforçando bastante, isso era ótimo aos olhos do maknae — Bom trabalho, hyung

"Bem, os pais dele faleceram faz bastante tempo e, de acordo com o diretor do teatro localizado no interior de Busan, ele já dizia que quando a faculdade finalmente terminasse, em conjunto aos projetos finais e variáveis destes, viria para a cidade tentar iniciar uma vida nova, arrumar um emprego como professor de arte, teatro, ou coisas do tipo"

— Então quer dizer que nossas hipóteses estavam corretas, ele realmente não é daqui de Seul... — Youngmin murmurou, parecendo totalmente impressionado com a informação enquanto acariciava as mãos do comandante geral do time cinco sentado ao lado.

— Isso explica as malas quais ele se lembra vagamente de estarem dentro do carro — foi a vez de Seungkwan pronunciar-se sobre o assunto, encontrando-se na mesma situação que o outro psicólogo — Também, o palco dos flashes de memória agressivos dele... sem falar no próprio sotaque diferente qual ele possui...

— Ele disse mais alguma coisa sobre o Minki? — Jonghyun questionou suavemente enquanto lia as informações impressas, logo, observando os dois homens fardados à frente responsáveis pela rápida reunião. Secretamente, achava curioso a forma que estes trabalhavam e se portavam diante a algumas situações semelhantes àquela com tamanho profissionalismo, e, certas vezes, divertia-se apenas imaginando que, se fosse si próprio em ambos lugares, provavelmente estaria uma pilha de nervos sem fim para explicar algo do slide graças a tamanha timidez profunda que, mesmo conseguindo disfarçar com astúcia e inteligência, sabia ainda existir em seu interior.

— De acordo com o diretor do teatro, ele não via muito o Choi graças aos seus horários serem bem diferentes dos dele, mas as poucas vezes que teve contato com o mesmo ou cruzou com ele por algum corredor, taxou-o como uma boa pessoa sem nem ao menos pensar duas vezes — Mingyu foi quem respondeu a pergunta do outro Kim, ajeitando o distintivo preso a farda qual estava mal colocado anteriormente graças a sua falta de atenção — De acordo com ele, Minki parecia ser alguém totalmente dócil mesmo que tivesse passado por algo difícil e de forma solitária como a morte de seus pais, estava sempre na linha seguindo as devidas regras, respeitava os amigos, ajudava-os como se fosse um irmão mais velho mesmo sendo novato tanto em idade quanto em experiência, entre outras coisas

— Isso significa que ele não está envolvido em nada consideravelmente ilegal? — Jeonghan perguntou, confuso — Mas... o que explicaria tudo isso, então? A explosão não parece ter sido só um acidente, pelo menos temos algum resultado da perícia para explicar o que pode ter acontecido com o carro? Ou estamos batendo a cabeça nos espinhos com absolutamente nada?

— Jihoon e eu estamos trabalhando nisso — Seokmin confirmou, visando o mais velho. Jonghyun pôde notar a clara indignação do risonho sobre a indagação indelicada alheia — Não é algo muito fácil, principalmente por se tratar de uma explosão tipo B, fogo destrói provas muito facilmente, então, é um caso mais delicado... nos dê mais algumas semanas para resolver isso e logo a resposta virá

— Relaxem quanto a isso — Minhyun tranquilizou-o rapidamente, olhando feio para Jeonghan antes de finalmente fitar Mingyu — Prossiga, garoto

— Grato pela palavra, comandante — curvou-se rapidamente ao de maior patente pela oportunidade, continuando o raciocínio — Após falar com o diretor, fomos atrás dos possíveis amigos de Minki ou algumas pessoas próximas quais ele interagia

No Angels • jren [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora