A tragédia

9. waterlilies and reflections of a willow tree

Depois de horas convencendo Jiwoo de que a situação não era grande coisa, ela começa a entender lentamente quais são as intenções de Jennie. Porém, não importa o que a morena diga e quanto tempo ela gaste para convencê-la, ela nunca ficará realmente convencida. Kim volta para casa quando o sol se põe, Jisoo está em seu quarto ouvindo música e pintando as unhas.

Jennie entra em seu quarto e imediatamente caí em sua grande cadeira de escritório. Não importa o quanto ela goste de pensar que estar na galeria é uma pausa, ela sempre chega em casa exausta. Lalisa mandou mensagens de texto para ela o dia inteiro, intermitentemente, discutindo a tarefa juntas, nada muito especial. Kim ignora a agitação em seu estômago toda vez que o nome de Manoban aparece em seu telefone.

A morena verifica seu celular, sutilmente esperando que a mulher de cabelos cinzas já tenha respondido a mensagem, mas nada. Ela deixa cair o telefone ao acaso sobre a mesa em derrota. Ela suspira com o peso e vai ligar o notebook, mas há uma nota lá.

Não faça planos para amanhã depois da aula - LM.

Um sorriso aparece nos lábios de Jennie, seu peito tem uma sensação bizarra de aquecimento e seu estômago de repente se revira. Ela realmente gosta de sair com Lalisa. É amiga dela. Namorada falsa, mas amiga mesmo assim. Ela mal pode esperar pelo amanhã agora.

Jennie está sentada no mesmo foyer de sempre antes do seminário de segunda-feira. O tempo está bom hoje. O sol está alto no céu, proporcionando o calor necessário devido à tempestade de neve durante o fim de semana. Estava frio o suficiente para que a neve não derretesse, apenas refletindo os raios do sol tornando Paris mais brilhante do que já é. No geral foi um dia lindo. Ela está esperando ansiosamente pelo momento perfeito para começar a ir para a aula. Ela não queria parecer muito ansiosa.

Ela estava ocupada escrevendo notas para sua prova que será na sexta-feira. Era para a aula de Gênero e Arte e ela já sabe que não vai conseguir se sair bem. Todas as notas de aula que ela tem não contêm uma única nota dessa matéria. Nunca foi nada importante ou pelo menos ela pensou, mas agora ela está presa olhando slides que ela não consegue compreender. Porém, sua mente está em outro lugar, o que definitivamente explica a razão pela qual ela é incapaz de entender. Ela está distraída.

Kim observa o tique-taque do relógio. Esperando ansiosamente, ela está animada para ver o que Lalisa planejou para depois da aula, espero que algo para distraí-la do meio do semestre. A morena volta a tentar focar no slide e consegue extrair algumas informações antes de chegar à aula. Seus pés andam mais rápido do que o normal, batendo no chão de ladrilhos, o som é mais alto do que o normal devido à urgência.

Jennie chega à aula antes de Lalisa, se senta em seu lugar normal e espera. Ela mexe no teclado do laptop, sem realmente digitar nada. Jennie geralmente chega mais tarde do que Lalisa, tirando os dias que ela simplesmente não apareceu, então essa é uma mudança estranha. Os alunos ao redor dela entram na sala, ocupando seus lugares de costume. Está se aproximando a hora do início do seminário. A morena sabe que o professor está prestes a iniciar sua aula. Ela verifica suas mensagens. Nada.

E então um beijo em sua bochecha envia uma onda de carga pelo seu corpo e a pega de surpresa. Manoban se posiciona entre a cadeira e a mesa antes de se sentar ruidosamente. Um sorriso se forma em seu rosto quando ela vê a reação de Jennie. Olhos arregalados, boca aberta. Como cervos olhando para os faróis antes de serem atingidos. — Ei, baby.— As pernas de Jennie derretem. Baby. Quem precisa de pernas, afinal?

Amigas. Jennie precisa se lembrar que elas são apenas amigas. Nada mais.

O professor começa sua aula antes que a morena pudesse dizer qualquer coisa para Manoban. Ela deve admitir que essa garota é muito confiante para seu próprio bem. Se fosse qualquer outra pessoa, ela definitivamente teria dado um tapa.