Only Fools Fall For You

E como você explica isso?

Ao se acordar Jimin mexeu-se lentamente e já sentiu seu corpo inteiro doer insuportavelmente, principalmente certas partes abaixo de sua cintura. Tentou recordar-se do que havia acontecido, a última coisa da qual se lembrava era de uma conversa com Jungkook sobre o alfa ajudá-lo com o cio.

E foi então que tudo veio para cima de si feito uma chuva enfurecida, lhe deixando confuso e também desacreditado de tudo que havia acontecido nos últimos dias. Não podia ser. Podia?

— Não acredito que eu fiz isso. — Murmurou consigo mesmo, começando a chorar e soluçar.

Era demais para aguentar sozinho, precisava de alguém para lhe acalmar nesse instante, alguém que o desse proteção e carinho. Seus amigos já serviriam, mas seus pais seriam ainda melhor para isso. E quando enxergou os mais velhos, quis correr até eles no mesmo instante.

Mas não é como se Jimin tivesse força em seu corpo para fazer isso.

— Anjinho, nós chegamos... — A voz de Seunghyun foi morrendo conforme ele e Jiyong adentravam o quarto do filho. — Não chora, bebê.

Os dois se aproximaram e abraçaram o filho, sentindo nele um cheiro fortíssimo de outro alfa. Ambos encaravam o mais novo na esperança de entender o motivo do choro, até Jiyong perceber. Perceber algo de muito estranho.

— Bebê, você já se olhou no espelho?

No mesmo instante Jimin levantou-se apressado e correu para o banheiro por conta da fala de seu pai. Assustou-se, óbvio, e ao que se viu no espelho o choro somente se intensificou, assim como a preocupação de Jiyong e Seung. Era demais para eles terem que lidar com o filho triste da forma que estava, era como se sentissem a dor dele e isso era agoniante.

— Melhor ligarmos para Jin e Tae. — Sugeriu Seung. — Eles podem distrair o Minnie.

— Eu só estou preocupado com uma coisa. — Jiyong disse, frustrado. O marido apenas murmurou para que ele continuasse. — E se eles não tiverem usado proteção?

— Não lembro se usamos. — Jimin disse, parado na porta. — Eu quero morrer.

— Nós vamos cuidar de você. — Garantiram.

— Você precisa de um banho, eu vou te ajudar assim como fazia quando você era pequeno. E você, Ji, faça algo para ele comer e pegue um comprimido para dor.

— Eu não sei cozinhar. — Jiyong disse já levantando.

— Pois faça qualquer coisa ou compre pronto. Dá um jeito! — Estressou-se um pouco, indo na direção do filho. — Esse homem não tem medo do perigo. Onde já se viu me irritar quando estou esperando um filhote? Ele quer morrer!

— Obrigado, pai. Por me ajudar. — Abraçou o mais velho.

— Sempre vamos te ajudar!

— Você não me acha um atirado? Ou um qualquer? — Jimin perguntou com medo, tirando a roupa sem se importar de seu pai estar ali, mas envergonhou-se ao ver o corpo todo roxo. — Eu sou um qualquer.

— Não, você não é! Ele sim é um qualquer por ter feito isso com você. Olha bem, você está todo marcado! — Seung se sentiu triste por ver o filho daquela forma. — Ele é um grande idiota, bebê, e nós vamos te proteger dele.

— Só tem um problema. — Jimin sussurrou, vendo o pai arquear a sobrancelha direita. — Eu acho que eu amo o Jungkook.

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Jungkook estava se sentindo estranho, mas ainda assim estava contente por ter conseguido cumprir a aposta. Ao ver Namjoon adentrar sua casa sorriu ainda mais, confiante.