Dia 19: Nomes para Animal de Estimação

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Olá, como vão?

Quero agradecer a AkabaneYato por ter iniciado o plot, amo-te! Esperamos que vocês gostem! ❤️

Quero agradecer a todes que estão acompanhando ao meu otptober! Muito obrigada pelo carinho, e o apoio de vocês! ❤️

Boa leitura! ❤️

Era difícil as crianças terem tempo livre para brincarem juntas; afinal, ajudavam seus pais na colheita após a aula

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Era difícil as crianças terem tempo livre para brincarem juntas; afinal, ajudavam seus pais na colheita após a aula. Então, sempre que dava, Katsuki e Eijirou se afastavam furtivamente da supervisão dos mais velhos, para brincarem na mata que cercava a humilde Vila onde moravam.

O sol estava alto, irradiando luz por entre a copa das árvores, tocando gentilmente o solo, em meio às sombras e raízes expostas das árvores, os meninos caminhavam despreocupadamente, pois conheciam bem o terreno onde se aventuravam, e não era como se estivessem tão distante assim da Vila.

Eijirou sempre fora o mais tagarela entre os dois, e seguia pelo trajeto contando sobre como estava ansioso para a chegada do outono. Nessa época, acontecia o Festival da Lua, as famílias se reuniam para apreciarem a lustrosa lua cheia e as crianças cantavam canções sobre o Coelho da Lua, Usagi. Kirishima amava os bolinhos de arroz que sua mãe fazia, e adorava comê-los enquanto entoava junto aos outros.

Katsuki, por outro lado, era um pouco mais reservado, porém, não desgostava de ouvir as tagarelices do melhor amigo; tendo uma certa paciência para com Eijirou e seus devaneios. Entretanto, ambos estavam ali para brincar, e dado um momento de distração do moreno, que seguia na trilha ao seu lado, o loirinho bateu no ombro de Kirishima, dizendo:

— 'Tá com você, Eiji! — Saindo em disparada.

Eijirou levou alguns segundos assimilando o que tinha acontecido, dando tempo para Katsuki afastar-se consideravelmente; dando um breve tapa na própria testa ao constatar que o amigo estava brincando de pique-pega consigo.

— SUKI, EU VOU TE PEGAAAAAAAAAAARRRRRR~

A relativamente silenciosa floresta foi preenchida pelos gritos e risadas histéricas das duas crianças, que corriam dando pique um no outro. Até que, em um determinado momento, Kirishima apoiou as mãos no joelho, inclinando-se levemente para frente, descansando detrás de uma árvore ao se afastar do loiro. Bakugou que vinha correndo atrás, após ter sido desafiado pelo amigo ao escutar "lalalala~ Você não me pega, cara de meleca!", acabou não conseguindo frear os passos, chocando-se com as costas de Kirishima.


Ambos caíram com o impacto, rolando pelo chão ao deslizarem pela pequena inclinação do terreno, fazendo-os terminarem numa bonita clareira com inúmeras borboletas furta-cores. Katsuki foi o primeiro a levantar, esticando o braço e içando Eijirou para também ficar de pé, ambos olhando ao redor e questionando-se o quão longe tinham ido daquela vez.

Enquanto Bakugou xingava algumas "palavras feias" que havia aprendido com sua mãe, Kirishima foi passeando por onde estavam, desbravando curiosamente o local e maravilhado com o panapaná de coloração tão peculiar. Contudo, sempre atento se Katsuki estava próximo de si, acompanhando-o. Analisando qual o melhor jeito de subir por entre a inclinação esverdeada, o moreno deparou-se com um ligeiro vulto avermelhado passando entre árvores, acertando Eijirou desprevenido, levando o menino mais uma vez ao chão.

— KATSUKIII! — chamou, no susto, querendo que o amigo fosse socorrê-lo.

Bakugou veio apressadamente ao seu encontro, olhando espantado para o animal que estava confortavelmente deitado no colo do moreno. Não era incomum histórias de tal bicho. Inclusive, já haviam ouvido muitas sentado ao redor de fogueiras ou contos antes de dormir; porém, quem imaginaria — em sã consciência — que encontrariam um na própria frente? E de forma tão espontânea e inusitada?

— Eu não acredito... — Bakugou agachou-se, encarando estupefato as brilhantes escamas. — Isso é um dragão de verdade, Eijirou?!

— E-Eu acho que sim, Suki... — Kirishima passou a mão na cabeça do animal, sentindo a textura da pele escamosa. Ofegando, com o novo susto, quando o filhote de dragão abriu os olhos amarelados — com pupilas semelhantes a fendas negras — em sua direção, encarando-o. — A gente pode ficar com ele?

— Eu não sei, Eiji... — Katsuki respondeu, ainda sem conseguir acreditar que estava diante um animal tão raro e majestoso. — Eu não sei nem aonde viemos parar, na verdade.

— Você quer ser nosso amigo, garotão? Quer? — Eijirou questionou ao filhote, ganhando uma lambida no rosto como resposta. — Ele é tão fofo, Suki! Temos que escolher um nome!

— E quem disse que é macho, sabichão? Pode ser uma fêmea...

— Ai, tanto faz! Eu não tenho como saber isso, Suki. — Revirando os olhos, Eijirou começou as sugestões de nomes. — Que tal... Fofinho? Ou, então... Já sei: Rei Dragão!

— Nah, esses nomes não! — Katsuki sentou-se ao lado do melhor amigo, encarando o animalzinho ao apoiar uma mão no queixo, contemplativo. — Hmmmmm... Lord Explosion — ditou, imaginando um enorme dragão vermelho cuspindo fogo pelos céus. Incendiando a tudo e todos. — O que você acha, Eiji?

— Oh, eu adorei! — Kirishima deu um enorme sorriso na direção do amigo. — Achei muito másculo, Suki!


— Katsuki? — Eijirou chamava enquanto balançava delicadamente o corpo do menino. Ambos acabaram pegando no sono embaixo da sombra de uma enorme árvore, próximo de onde os pais aravam. Era final de tarde. — Suki, acorda, temos que voltar! Já está anoitecendo, vamos embora...

— Uhm? — Bakugou sentou, de supetão, olhando para o amigo com brilhantes e arregalados olhos. — EIJIROU, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO SONHO QUE EU TIVE!

– Otptober challenge –

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora