Dia 27: Sci-Fi

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Olá, como vão?

Confesso que o tema de hoje seria mais um que eu pensei em pular, porém, conversando com à Alle, ela acalmou meu coração, e eu trouxe para vocês um slice of life em universo original de BnHA. Ficou bem simples, pois, estou morrendo de sono e mal-humorada, então a criatividade não funcionou para o dia de hoje... Espero que vocês gostem! 🧡 Enfim. 

Essa reta final tem sido muito doída... Faltam apenas 3 dias para eu encerrar o challenge, e fico feliz demais por vocês continuarem aqui, comigo! Muito obrigada pelo apoio! 🧡

Boa leitura! 🧡

Ground Zero e Red Riot esbarravam-se pelas ruas, durante suas patrulhas, às vezes

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Ground Zero e Red Riot esbarravam-se pelas ruas, durante suas patrulhas, às vezes.

Após se formarem na U.A., cada um havia sido contratado por uma agência de heróis, porém, apesar da cansativa rotina de pro-hero, eles ainda mantinham contato com os amigos mais próximos; o happy hour nas sextas-feiras era sagrado! A amizade entre Kirishima e Bakugou, depois de formados e habilitados, evoluíra de uma maneira bastante... significativa.

Há cinco meses, estavam em um relacionamento sério, e, antes mesmo de saírem da amizade colorida para o pedido oficial de namoro, Eijirou e Katsuki já possuíam cópias das chaves do apartamento um do outro. Afinal, ambos moravam no mesmo prédio residencial, sendo Eijirou no terceiro andar e Katsuki no quinto.

Então, era comum, durante a semana, Bakugou ir antes da patrulha até o apartamento do namorado, já que o turno do ruivo começava mais tarde que o seu, para prepararem juntos o desjejum do casal. Começaram com esse momento partilhado de modo gradativo, já que Kirishima vivia indo jantar na casa do então 'amigo'. Portanto, era completamente normal quando Katsuki chegava no lar do ruivo sem avisar. Porém, era anormal quando Bakugou chegava e não encontrava Eijirou na cozinha, fazendo o café ou untando uma frigideira.

Fechando a porta da geladeira, Bakugou virou-se em direção ao fogão, colocando a água para ferver, no intuito de passar o café. Após pegar todos os utensílios que precisaria para realizar tal função, o loiro suspirou satisfeito quando o marcante, e inconfundível, aroma do café preencheu toda a cozinha. Estranhando o não aparecimento do namorado, desejando-lhe um bem humorado 'bom dia' enquanto vestia somente a parte de baixo do uniforme de herói, para então sentarem à mesa.

Questionando-se o que havia de errado, naquela manhã tão atípica, em relação às atitudes de Eijirou, Katsuki resolveu ir até o quarto deste para procurá-lo. Conferindo as horas no visor do celular enquanto caminhava em direção ao cômodo, Bakugou começou a ponderar se o namorado não ouvira o despertador ou se alguma coisa grave poderia ter acontecido... Kirishima não era do tipo que faltava a patrulha por motivos torpes.

A porta estava entreaberta, o quarto ainda escuro, graças ao blackout que bloqueava a luz solar de entrar no cômodo. Bakugou percebeu como o quarto estava frio, pegando o controle do ar-condicionado, ele aumentou a temperatura antes de olhar em direção a cama de casal.

Aproximando-se do rapaz deitado, Katsuki riu ao encontrá-lo esparramado na cama, com um pouco de baba escorrendo entre os lábios abertos, e roncando — o que normalmente não acontecia, a menos que Eijirou tivesse pegado um resfriado.

— Eiji, acorda — Bakugou cutucou o namorado. — O café 'tá pronto, e você vai se atrasar.

— Uhmm... O quê? -Suki? — Kirishima abriu os olhos, sonolento. Demorando um pouco para reconhecer a fisionomia do namorado sobre si. O ruivo deu um leve sorriso, inclinando o corpo na direção de Katsuki, abraçando-o pelo pescoço. — O que foi, amor?

— Tch. Esqueça, volte a dormir, Eiji. — Bakugou abraçou-o de volta, passando os braços fortes ao redor do corpo de Eijirou. Nesse momento, constatou que o ruivo estava com febre e suando frio, Katsuki suspirou resignado. — Vou ligar para a agência, e dizer que você não vai trabalhar hoje. Cuidarei de você, ok?

Quando não obteve retorno por parte do outro, Bakugou franziu o cenho, revirando os olhos ao constatar que Kirishima ressonava baixinho agarrado a si. Katsuki clicou a língua no céu da boca, soltando-se dos braços deste ao deitá-lo novamente no colchão; afofando o travesseiro para que ele ficasse confortável. Antes de sair do quarto, Bakugou afastou os cabelos úmidos da testa de Eijirou, deixando um carinhoso beijo no local.

Retornando em direção à cozinha, Katsuki pegou o celular no bolso, no intuito de avisar sobre o estado acamado de Kirishima. Enquanto a chamava estava em espera de atendimento, o loiro listava mentalmente o que usaria para fazer uma deliciosa canja de galinha para o ruivo. Eijirou estava doente, e, enquanto o seu namorado não melhorasse, Katsuki estaria no modo "cuidando do mozão" em tempo integral.

– Otptober challenge –

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora