Dia 29: Alma Gêmea

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Olá, KiriBaku stan!

Venho trazendo mais uma vez a família BakuShima e Kentaro, com muito fluffy para vocês! 💜

Como eu amo "soulmate au"! 💜 Óbvio que quando vi o tema só lembrei da Rainha dos ShinoKiba, kalinebogard, e fui atrás da fonte para ter inspiração no plot de hoje! Muito obrigada pela ajuda, Keline Maria! 💜 Espero que eu tenha conseguido desenvolver o tema de modo satisfatório... Enfim.

A última oneshot está em processo de produção, pessoal. Estamos, finalmente, acabando o challenge. Ufa!~

Boa leitura! 💜

Bakugou despertou com um gosto amargo na boca, naquela madrugada

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Bakugou despertou com um gosto amargo na boca, naquela madrugada. Há dois dias, seu alfa interno estava inquieto, ranzinza e arranhando-o por dentro, como se quisesse dizer-lhe algo. Resignado, o loiro pegou o celular na mesinha de cabeceira e viu às horas: 02h31. Estava tarde demais para realizar uma ligação, então, resolveu enviar uma mensagem para Eijirou perguntando se estava tudo bem com ele e Kentaro.

Suspirando, Katsuki ligou o abajur antes de levantar-se para ir ao banheiro. Alguma coisa estava acontecendo, ele podia sentir, e isso o deixava extremamente preocupado. Não era somente por conta da marca que dividia com seu ômega, ou, o fato de Bakugou estar longe de casa. Na verdade, Katsuki e Eijirou possuíam uma ligação transcendental; tão intensa e marcante, que chegava a ser assombrosamente inexplicável: eram almas gêmeas. E, por isso, quando alguma coisa, fosse boa ou ruim, acontecia com o outro, ambos conseguiam sentir o sentimento que acometia o parceiro.

O loiro retornou para o quarto, estalando o pescoço tenso, ao sentar na cama, enquanto pegava um copo d'agua na moringa. A sensação amarga permanecia em sua boca, conquanto, não tivesse muito o que fazer além de esperar amanhecer e ter notícias de sua família. Katsuki estava angustiado, cansado e estressado. Ele não teve como evitar àquela viagem, pois, retornara a pouco tempo das férias, e sua presença era importante no Simpósio, afinal de contas.

Desligando a luz, o alfa deitou novamente na cama, encarando o teto ao ponderar o porquê de Eijirou não ter comentado sobre algum incômodo ou sensação ruim no peito. De fato, nos últimos dias, ambos não estavam conseguindo conversar com tanta frequência por conta da extensa agenda de reuniões e apresentações de Bakugou.

Entretanto, as trocas de mensagens eram diárias, por mais que nem sempre respondidas de pronto, e Katsuki chegou a conclusão de que, talvez, seu ômega não quisesse preocupá-lo por algo banal. Como se o fato de Kirishima não compartilhar consigo mudasse alguma coisa. O loiro soltou uma risada sem humor, pois, seu marido era mesmo um tonto... Pelo visto, seria mais uma longa noite de insônia.

[...]

Kirishima observava o dia amanhecer, pelas frestas da persiana, enquanto acariciava os cabelos negros de Kentaro, que ressonava baixinho, ao seu lado na cama. Tinha passado quase toda à noite em claro, por conta do persistente enjoo que o incomodava além de uma leve enxaqueca, proveniente do período de adaptação a nova dosagem do anticoncepcional que iniciara naquela semana.

Porém, o que tinha feito Eijirou acordar, de fato, naquela madrugada, fora o maldito sonho que tivera onde recebia seu alfa em casa com o cheiro de outro ômega na roupa. Ele rosnava aborrecido só de lembrar de tal absurdo! O ciúmes trouxera o amargor para sua boca, e o sono foi-se perdido. O cio de Katsuki estava se aproximando, o ômega pressentia, e, por causa da ligação de almas, Kirishima ficava mais afetado com a ocasião — assim como acontecia com Bakugou em relação ao seu próprio cio.

Eijirou retornava da cozinha para o quarto, com a mamadeira pronta do filho, quando ouviu o celular vibrar, em cima da mesa de cabeceira, com a chegada de novas mensagens de Katsuki. Ele desbloqueou o aparelho, respondendo ao marido que estava tudo bem e que, tanto ele quanto o filhote, aguardavam ansiosamente sua chegada naquele dia. Não demorou para que uma chamada fosse recebida.

— Oi, amor. Bom dia! — o ômega saudou, acomodando-se na cama. Kentaro o encarava sonolento, levantando a mãozinha em um mudo pedido para que Eijirou entregasse a mamadeira de chocolate para si.

Bom dia! Eijirou, 'tá tudo bem mesmo com vocês? — Bakugou ligava de dentro do uber.

— Está sim, Suki! Não se preocupe... — Kirishima riu, ao ouvi-lo resmungar "Somos dois corpos com uma só alma, ô, tonto! Me peça algo que eu possa controlar, dã!", do outro lado da linha. Ele observava o filho mamando preguiçosamente de olhos fechados. Não demoraria para Kentaro voltar a dormir. — Eu sei, não conseguimos evitar, mas não é nada sério. Eu mudei a dosagem da medicação essa semana, então, estou naquele período de adaptação... Você sabe como fico, amor.

Urgh, como sei... Eu, realmente, fiquei preocupado, mas como você não mencionou nada... Imaginei que não fosse grave. — Bakugou suspirou, audivelmente, aliviado. — Estou à caminho de casa, e farei aquele bolo de chocolate que você e Kentaro gostam. Que tal?

A boca de Eijirou encheu d'água só de imaginar; sua memória olfativa trazendo o cheiro da massa saindo do forno juntamente com a ganache de chocolate, que iria por cima. Ele andava nauseado, mas não iria perder a oportunidade de comer aquela divindade em forma de bolo, feita especialmente pelas mãos maravilhosas de seu alfa, por causa de um enjoo. Kirishima tomaria um bromoprida assim que encerrasse a ligação.

— Tudo que minha alma anseia é a sua presença, agora, Katsuki! — O alfa riu em resposta, chamando-o de interesseiro, completando que estariam juntos, em poucos minutos. Declarando que amava Eijirou e o filhote, antes de finalizar a ligação.

Kirishima mal podia esperar pela chegada de Bakugou em casa.

– Otptober challenge –

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora