Dia 22: Família

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Oi, como vão?

Agradeço, mais uma vez, a minha collab #1, AkabaneYato, por ter me dado o plot, assim como, iniciá-lo pra mim. AMO-TE! 💜 Meu ânimo anda bem meh por esses dias, então agradeço também a vocês por todo o apoio e carinho! Tenho lido todos os comentários, e fico toda boiolinha! 💜 Esperamos que vocês gostem da oneshot de hoje! 💜

Boa leitura! 💜

— Amor, não fique tão irritado com isso

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— Amor, não fique tão irritado com isso. Ele é tão fofinho, eu prometo que cuido dele!

E ali estavam Eijirou e Katsuki, ambos sentados um de frente para o outro, na bancada da cozinha. Keiko, a filha do casal, estava brincando com a amiguinha, na casa dos vizinhos, então não precisavam se preocupar dela ouvir algo.

No colo do ruivo, um filhote de cachorro brincava, tentando morder o dedo de Eijirou, ganindo baixinho. Kirishima havia encontrado o animalzinho próximo ao trabalho, dentro de uma caixa de papelão, ficando com dó de deixá-lo ao relento, sozinho. Eijirou só não esperava que, ao chegar em casa, Bakugou fosse recusar, veementemente, a ficarem com ele. As palavras do loiro, foram: já temos muitas bocas para alimentar, e bicho dá trabalho. Além de justificar dizendo que, quando quisessem viajar, ficariam presos por não terem com quem deixar o bichinho.

— Eu disse que não, Eiji! Sem condições de ficarmos com esse coisinha!

Não era como se a condição financeira deles fosse um problema, conquanto, crianças e animais de estimação dessem despesas extras, querendo ou não. Ainda assim, o ruivo estava cismado com essa ideia. Sempre quis ter um bichinho de estimação em sua infância, porém, naquela época, morava em apartamento e não tinham espaço adequado para um cachorrinho.

No entanto, agora, moravam numa casa espaçosa, e possuíam um quintal amplo. Seria muito bom para Keiko crescer com uma companhia canina ao lado, Eijirou conseguia imaginar perfeitamente a filha correndo e brincando com o Caramelo pelo gramado. Além de ensiná-la a ter responsabilidades para com o animalzinho.

— Então, nós vamos deixá-lo jogado na rua, correndo risco de vida? — Pequenas lágrimas, "de crocodilo", começaram a escorrer pelas bochechas de Kirishima. — Coitadinho...

Ele não gostava de usar essa técnica contra o marido, pois sabia que Katsuki também tinha opiniões, e que deveriam ser respeitadas. Contudo, Eijirou, definitivamente, não queria deixar aquele filhotinho sem um lar. Ele sabia que era apenas birra do marido.

— Não se atreva a chorar! — Katsuki falou, bufando. Rendendo-se àquele olhar pidão do ruivo, que sempre o amolecia e desarmava. No fim, Eijirou sempre seria sua fraqueza, e, ao mesmo tempo, sua fortaleza. Bakugou havia prometido em seus votos matrimoniais fazê-lo feliz, e se tal felicidade viesse através de uma bola de pelos de quatro patas... Não seria Katsuki a ir contra. Suspirando resignado, ralhou: — Tá bom, pode ficar com o pulguento... Porém, com algumas condições.

Rapidamente, as lágrimas de Eijirou cessaram, e ele levantou-se dando a volta na bancada, deixando o Caramelo no chão, antes de abraçar o loiro por sobre os ombros.

— O que você quiser, meu amor!

— Você e Keiko ficarão responsáveis por ele.

Kirishima anuiu. Era justo.

— E eu não quero ele em cima de nada dessa casa, Eiji!

— De acordo, Suki! — Abrindo um enorme sorriso, Eijirou deixou um estalado beijo na bochecha direita de Katsuki.

[...]

Kirishima agradecia aos céus por ter saído mais cedo do trabalho, assim pôde passar na pet shop e comprar alguns brinquedinhos para o Caramelo. Passaram-se quinze dias desde a adoção do animalzinho, e Eijirou seguia firmemente o "tratado" que havia combinado com o marido. Ele e Keiko cuidavam de todas as tarefas relacionados ao novo integrante da família. Kirishima tentava ao máximo não deixar nenhum calçado de Bakugou à disposição do filhote que começara a roer as coisas, por conta dos novos dentinhos; e, muito menos, deixava o Caramelo subir nas camas ou no sofá.

O ruivo destrancou a porta, entrando e colocando as coisas em cima do aparador de entrada, após trancá-la novamente, tendo os ouvidos preenchidos pelo som da televisão. Adentrando no corredor, indo em direção à sala, Eijirou encostou-se no batente chocado com a cena inusitada que flagrou.

Keiko estava sentada no sofá, assistindo desenho com um pote de pipoca no colo, enquanto Katsuki varria o cômodo, de costas para onde Eijirou estava. Bakugou deixou a vassoura de lado, para auxiliar o Caramelo a subir na rede feita especialmente para cachorros, perguntando ao bichinho se estava confortável e elogiando-o, fazendo carinho entre as orelhas amarelas, ao dizer que ele era o garotão do papai.

Enfim, a hipocrisia.

– Otptober challenge –

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora