Dia 15: Manhã Preguiçosa

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Olá, como vão?

Oto soft demais com o plot de hoje! Confesso que escrevi ouvindo o som da chuva no link que deixei lá em cima, e espero que vocês fiquem tão boiolas quanto eu e os KiriBaku, aqui! 🧡❤️

Boa leitura! ❤️

Era mais uma manhã preguiçosa de domingo, onde o jovem casal desfrutava da companhia um do outro, e do relaxante barulho da chuva que caía do lado de fora

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Era mais uma manhã preguiçosa de domingo, onde o jovem casal desfrutava da companhia um do outro, e do relaxante barulho da chuva que caía do lado de fora. A leve brisa gélida adentrava pela fresta da porta de correr, da varanda do quarto, que fora aberta por Eijirou ao retornar da cozinha, trazendo o agradável aroma de terra molhada para seus olfatos, e clareando parcialmente o cômodo.

Katsuki estava confortavelmente deitado de bruços na cama, com o lençol branco cobrindo de seu quadril para baixo, ressonando baixinho, com o rosto apoiado no travesseiro. Kirishima deixou a bandeja com o café da manhã deles sobre a mesa de cabeceira, ajoelhando-se delicadamente entre as pernas do esposo, inclinando-se na direção deste e distribuindo vários beijinhos sobre as marcas de chupões e mordidas que foram imprimidas na pele de Katsuki na noite anterior, subindo pelos músculos das costas definidas, vendo a pele arrepiar sob o toque de seus lábios.

O ruivo deitava por sobre o outro, sustentando o próprio peso nos antebraços, conforme seguia a linha da coluna, subindo até chegar a nuca do parceiro, onde, com o nariz, acariciou a área, inalando o cheiro de seu condicionador nos fios loiros. Bakugou soltou um manhoso suspiro, remexendo-se preguiçosamente com o carinho que recebia, despertando.

— Bom dia, meu amor — a voz rouca em sua orelha vez um novo arrepio percorrer seu corpo. Repuxando os lábios em um meio sorriso, ainda de olhos fechados, Bakugou respondeu:

— Bom dia, Eiji — Recebendo um demorado, e estalado, beijinho na bochecha, Katsuki quase ronronou ao sentir o cafuné que Eijirou começara em seu couro cabeludo.

— Eu trouxe o nosso café da manhã, Suki. Vem, vamos tomá-lo antes que esfrie...


Encostado na cabeceira da cama, Kirishima observava admirado o corpo nu de Bakugou voltando para o quarto, bocejando enquanto alongava-se no meio do percurso, soltando um assovio seguido por um "Gostoso!" para o outro que riu, girando ao redor de si mesmo, exibindo-se para Eijirou, antes de acomodar-se entre as pernas do esposo. Reclinando-se sobre o largo peitoral peludo, Bakugou agradeceu pela caneca que Kirishima entregava para si, extasiado pelo delicioso aroma de café fresco, sorvendo um gole da bebida quente.

O som de um forte relâmpago preencheu o cômodo, sobressaindo aos sons produzidos pelo casal tomando o desjejum, chamando a atenção dos dois para a chuva que apertava do lado de fora. Seria mais um dia chuvoso acalentando a manhã preguiçosa de ambos.

— Hein, Suki? — Kirishima chamou, apoiando a cabeça no ombro desnudo, enlaçando a estreita cintura de Bakugou.

— Sim, amor? — O loiro observava distraidamente a chuva, ponderando se faria o almoço ou pediria comida pelo aplicativo.

— Por que parecemos um casal de velhos, apesar de termos apenas 28 anos?

Kirishima amava a sintonia que ambos possuíam. Às vezes, palavras não precisavam serem ditas, pois, tanto ele quanto Bakugou, conseguiam se entender através do olhar.

— Eu não posso responder a essa pergunta, Ei — Katsuki respondeu, suspirando.

— Por quê? — Kirishima questionou.

O loiro tinha a resposta na ponta da língua, porém, fez um curto intervalo de tempo para dramatizar um pouco mais a pergunta.

— Porque, talvez, tenhamos sido amantes em nossas vidas passadas.

Bakugou conseguia ouvir as engrenagens na cabeça do marido trabalhando, aguardando a reação dele. Passado o choque inicial, Eijirou sentiu os olhos marejarem ao sussurrar "Sukiii" emocionado, enquanto apertava o parceiro entre os braços, esfregando a própria barba na bochecha de Katsuki, ao encostar os rostos, em um verdadeiro abraço de urso.

A temperatura lá fora poderia estar baixa, mas, ali, entremeados entre os lençóis, Kirishima e Bakugou trocavam declarações de amor incondicional, embalados pelo acolhedor calor que emanava do corpo de um para o outro.

– Otptober challenge – 

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora