Dia 30: Cafeteria

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Olá, KiriBaku stan! 💜

Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Peço desculpas pela demora, mas eu precisei desse tempo para conseguir sair do bloqueio e desenvolver o último plot do challenge. Espero que vocês gostem, e agradeço imensamente a todes que me acompanharam ao longo dessa trajetória... 💜 Inclusive, aos novos leitores também!

Eu continuarei mexendo em algumas oneshots durante dezembro, já que agora estou mais tranquila em relação a pressão de escrever diariamente, e posso olhar e ler com calma as estórias e desenvolver melhor o plot. Mas, não se preocupem, não tenho mudado drasticamente o plot em si, apenas estou acrescentando algumas coisas porque tem estória que terminou abruptamente e/ou não gostei do resultado final. Enfim.

Boa leitura! 💜

A temperatura beirava os 8 graus, em Toronto, e seguia diminuindo conforme o entardecer dava lugar à noite

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A temperatura beirava os 8 graus, em Toronto, e seguia diminuindo conforme o entardecer dava lugar à noite. Seria mais uma madrugada com temperatura negativa, naquele típico inverno canadense. Os flocos de neve caíam delicadamente do céu, acumulando-se em ruas e calçadas, pintando os telhados de branco. As maples já não possuíam mais as características folhas avermelhadas, trazendo uma aparência mais sombria as árvores.

Em meio a tal cenário rotineiro da estação, Bakugou caminhava tranquilamente pelas ruas do bairro, em direção à cafeteria onde Kirishima trabalhava. As férias da faculdade iniciavam naquele semana, e a única coisa que Katsuki desejava era apreciar o acolhedor calor da cafeína percorrendo seu corpo enquanto lia o livro que carregava consigo.

O característico som da sineta anunciou a sua entrada na Tim Hortons, Bakugou observou o local e acabou escolhendo uma mesa mais ao canto, afastada do corredor de passagem. Ele sentou-se, abaixando o grosso cachecol do rosto e inspirou profundamente, deleitando-se com o delicioso aroma de café. Katsuki gostava do local por ter um clima mais intimista e tranquilo, afinal, muitos clientes iam à cafeteria para fazer a mesma coisa que ele: tomar um bom café e ler em paz. Todavia, após alguns meses, um certo atendente de sorriso fácil e excêntricos dentes pontiagudos despertara a atenção do loiro...

Colocando a mochila aberta em cima do colo, Katsuki tirou as luvas pretas, esfregando uma mão na outra após guardá-las, pegando na case o seu óculos de leitura e posicionando-o no rosto. Acomodando-se melhor no banco acolchoado, enquanto folheava o livro em busca da página demarcada por um marcador de páginas, pôde observar, através de sua visão periférica, uma conhecida cabeleira ruiva seguindo em sua direção. Bakugou sorriu minimamente, e deixou a mochila no espaço vazio do banco booth.

— Oi, Katsuki. Como vai? — Kirishima perguntou educadamente, sorrindo sincero na direção de seu cliente fiel, retirando o lápis e o bloco comanda do bolso de seu avental vermelho. Como de costume, o loiro estava com o livro a tiracolo e Kirishima, curioso como sempre fora, apontou com o lápis na direção do objeto ao indagar: — 'Tá quase terminando esse aí, também?

Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora