Dia 8: Cozinhando

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Olá, como vão?

O capítulo de hoje foi inspirado numa fanart du soursoppi, e eu espero que vocês gostem! ❤ Tenho lido todos os comentários, mas o Wtt tem dado uma bugada e não estou conseguindo responder na hora... tsc! Enfim.

Boa leitura! ❤️

Umas das vantagens em ser noivo de um renomado chef de cozinha era poder acompanhar de perto, nos escassos momentos de folga dele, a performance e maestria com que o chef Bakugou Katsuki cozinhava

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Umas das vantagens em ser noivo de um renomado chef de cozinha era poder acompanhar de perto, nos escassos momentos de folga dele, a performance e maestria com que o chef Bakugou Katsuki cozinhava. Era tão lindo vê-lo cortando habilmente os legumes, temperando e misturando ingredientes em bowls ou diretamente na panela ao fogo. O delicioso perfume que preenchia a cozinha era sempre magnífico, e o resultado final deveras apetitoso!

Eijirou agradecia aos céus pela dádiva de ter um homem que sabia cozinhar, incrivelmente bem, como companheiro. Os jantares em bons restaurantes, sem precisar perder tempo pesquisando; as experiências gastronômicas que vivenciava em casa quando Katsuki abria a geladeira e selecionava ingredientes a esmo, na visão de Eijirou, claro, mas que no final dava um banquete digno da realeza; e até a lista de mercado havia ficado fácil de fazer, pois, aprendera com o loiro a comprar alimentos de qualidade, frescos, e da maneira correta. Principalmente, na hora da xepa em feiras!

Em contrapartida, também havia as desvantagens... Nem sempre Kirishima conseguia ter a presença do noivo consigo aos finais de semana ou feriados, já que a família Bakugou possuía prestígio e fama na cidade onde residiam; o restaurante Hellflame fazia um tremendo sucesso! Katsuki amava a profissão, nascera dentro da cozinha, praticamente, e junto aos pais dava o sangue e suor para manter a invejável excelência tanto dos pratos oferecidos quanto do atendimento aos fiéis clientes.

Eijirou tinha muito orgulho do noivo; dos princípios e profissionalismo; assim como do homem que Katsuki era em si; além de um carinho especial por seus sogros. Sempre fora muito bem recebido por eles, desde o início do namoro com Bakugou. Mitsuki até o ensinara a cozinhar alguns pratos que Katsuki amava na infância.

Depois de quase 10 anos de relacionamento, era esperado que Eijirou tivesse aprendido algumas coisas relacionadas à arte de cozinhar. O casal até fazia competições entre si, onde se tornavam jurados dos pratos do outro, e, muitas das vezes, terminavam à noite com um dos dois debruçado sobre o balcão sendo a "sobremesa". Eram noites deliciosas em ambos os sentidos: tanto gastronômico quanto sexual. Eijirou e Katsuki amavam experienciar novas "brincadeiras" entra quatro paredes, então eram adeptos ao food play.

Kirishima estava radiante com o fato de que, em menos de três meses, estaria trocando juras eternas de amor e douradas alianças com Bakugou, frente ao mar do Caribe. E tomado pelo sentimento de felicidade e plenitude, o ruivo resolveu ousar e fazer uma surpresa para o noivo naquela noite: carne ao curry! Um dos pratos prediletos do parceiro.

O ruivo tinha passado boa parte da tarde se dedicando a confecção do prato. Comprando os ingredientes no início do dia, todos frescos, e preparando a refeição com atenção e amor. Pegou também, na adega climatizada que tinham no apartamento, o vinho branco Pinot Grigio. Eijirou sabia que a bebida específica aliviaria a picância do curry e do gengibre; aprendera com o noivo, pois, não era muito fã de comida picante como o outro.

E foi com a expectativa nas nuvens que aguardou Katsuki chegar do restaurante, naquela noite. Estando numa ansiedade que deixava suas mãos inquietas sobre o frio do mármore, Kirishima observava atentamente Bakugou sentado à sua frente — do outro lado do balcão. Ele estava pegando a terceira garfada do prato; dessa vez, misturando todos os ingredientes e levando à boca. Mastigando lentamente, analisando os sabores como se estivesse em um reality show.

— E, então, Suki? Ficou bom? — Kirishima encheu mais uma taça de vinho para si, estava tão nervoso, que em breve teria que buscar mais uma garrafa. Bakugou não deixava transparecer nada em sua feição!

— Hmmm... O arroz está ok, mas você deixou a carne passar bastante do ponto, Eiji. — Sorvendo um longo gole do vinho branco, Katsuki secou os lábios com o guardanapo. — Agora, o curry... ficou meio sem graça. Apesar disso, sua primeira tentativa está comestível.

Afastando o prato para o lado, Bakugou encostou os cotovelos no balcão, debruçando-se na direção de Kirishima e puxando o ruivo para si, pelo avental branco que ele usava, antes de agradecer:

— Obrigado pela surpresa, mon amour! — Tomando os finos lábios com os seus, iniciando um ósculo cheio de carinho e refrescância, graças ao vinho que bebiam. Bakugou acariciava o rosto com a barba por fazer de Kirishima enquanto o ruivo suspirava entre o beijo, aliviado.

Katsuki estava lisonjeado pela atitude carinhosa de Eijirou, e ponderava sobre a próxima tentativa do ruivo em aperfeiçoar a técnica. Quem sabe, poderiam cozinhar juntos, e transformar a noite em questão num momento especial para ambos.

O casal encerrou o contato com vários selinhos estalados, ambos sorrindo um para o outro. Cúmplices. Apesar de tudo, de fato, em meio às imperfeições, havia ficado saboroso o conjunto quando Bakugou misturava todos os ingredientes na boca.

— Você precisa de mais prática, Eiji — Katsuki pontuou, endireitando-se na banqueta. O ruivo anuiu.

— Quem sabe, na próxima, eu não mereça uma sobremesa pelo acerto, Suki? — Eijirou sorriu sugestivamente na direção do loiro.

Pegando a indireta no ar, Katsuki devolveu o sorriso, entrando na brincadeira do noivo, ao dizer: — Nesse caso, aguardarei ansiosamente por sua próxima tentativa, ma chérie!

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Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora