Dia 4: Primeiro Beijo

1.9K 249 212
                                    

Olá, como vão?

Agradeço a quem está acompanhando, comentando e dando votos. O apoio de vocês é importante, e me deixa super boiola! Obrigada mesmo! ❤ O de hoje acabou me dando gancho para o tema do Dia 12: Flertando, então, teremos um "spin-off".

Vamos ao tema de hoje...

Boa leitura! ❤️

Os primeiros pingos de chuva caíram marcando a página do livro, Kirishima estava tão compenetrado na leitura que não percebeu a mudança no tempo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os primeiros pingos de chuva caíram marcando a página do livro, Kirishima estava tão compenetrado na leitura que não percebeu a mudança no tempo. Somente quando a chuva mudou de intensidade, aumentando significativamente o volume de água, e, consequentemente, molhando tanto o material da faculdade quanto o próprio ruivo, que Eijirou se deu conta da chuva torrencial.

Recolhendo apressadamente suas coisas, jogando tudo desleixadamente dentro da mochila e levantando-se do banco onde estava sentado na praça, Kirishima praguejou alto por ser tão azarado a ponto de chover justamente quando decide estudar ao ar livre, e, principalmente, por não ter nenhum guarda-chuva sobressalente consigo. Ajeitando a mochila nas costas, Eijirou apressou o passo enquanto amarrava os longos cabelos ruivos em um coque.

Ironicamente, o rapaz não morava tão distante assim do campus e, caso mantivesse aquele ritmo, certamente chegaria em casa em poucos minutos; sem qualquer dano prejudicial em seu material por causa da chuva. No entanto, antes mesmo que pudesse dobrar a esquina e subir a rua de casa, um carro vermelho em alta velocidade passou do seu lado jogando água em cima de si, encharcando a calça jeans e os tênis de Eijirou.

Kirishima amaldiçoou o motorista enquanto choramingava desolado, desejando chegar logo em casa e tomar um bom banho quente, antes que também acabasse doente. Todavia, o tal carro vermelho estava parado justamente em seu portão, o ruivo ponderava de quem seria o veículo e conforme se aproximava, dando uma conferida na placa, a porta do motorista abriu de supetão.

Porra... Só me faltava essa... — Kirishima murmurou mal-humorado. — O que você está fazendo aqui, Bakugou?

— Eu preciso conversar com você, Eijirou — o loiro disse, obstinado.

— Agora você quer conversar, Bakugou? Tudo tem que ser sempre conveniente para você, não é? — Kirishima riu, amargo. Como Katsuki conseguia ser tão cara de pau? Eles estavam sem se falar por quase um mês! Maldita hora que havia crushado um homem que ainda tinha dúvidas sobre a própria sexualidade, mas a culpa era do loiro por ter flertado consigo de volta. Se desde o início Katsuki não tivesse alimentado suas investidas, ambos não teriam se desentendido quando Eijirou demonstrou real interesse. — Pois, então, agora, quem não quer conversar contigo, sou eu. Com licença!

Kirishima fechou a cara, magoado pela briga que tiveram há algumas semanas atrás, desviando do veículo na intenção de entrar logo em casa e bater o portão na cara do loiro, igual o outro tinha feito quando o expulsou rudemente de seu apartamento ao tentar beijá-lo. Se Eijirou pudesse voltar no tempo, não teria se precipitado e feito àquele jantar especial na intenção de confessar seus sentimentos ao charmoso advogado que conhecera aleatoriamente em um pub.

Antes que pudesse destrancar o portão, sentiu o braço ser segurado e o corpo sendo puxado. O ruivo chocou-se contra o corpo musculoso, sentindo o delicioso cheiro do perfume caro e doce que Katsuki amava usar, suspirando em deleite. Contudo, quando abriu a boca, na intenção de ralhar com o mais velho, teve os lábios tomado em um afoito beijo.

De início, Eijirou não se moveu, em choque pela repentina ação do loiro, porém, olhando tão de perto o rosto de Katsuki, que estava de olhos fechados pressionando os lábios contra os seus, gradativamente, rendeu-se ao momento. Fechando os olhos e retribuindo o beijo, gemendo manhoso ao sentir a língua de Bakugou tocar na sua timidamente.

A chuva não incomodava mais; as roupas encharcadas não incomodavam mais; nem mesmo o frio que sentia antes, existia mais. Kirishima esperou tanto por esse momento que estava em êxtase. Pensaria até que tudo não passava de um sonho, se não fosse pela pegada firme de Bakugou em sua cintura, colando ainda mais os corpos. O beijo era intenso, quente e molhado graças as grossas gotas de chuva; o ruivo sentia como se pudesse passar a eternidade beijando aqueles macios lábios carnudos, mas a falta de ar se fez presente e ambos se afastaram minimamente, ofegantes.

— Eu estava com medo do caminho que meus sentimentos estavam me levando. Eu nunca me senti assim por nenhum outro homem antes, Eijirou, e- Porra! — Katsuki começou a falar, olhando diretamente nos olhos de Kirishima. — Isso é tão louco e intenso, que fui um grande covarde ao expulsar você da minha vida. Me desculpa por ter sido um babaca...

— É, você foi um babaca, mas eu também nunca quis coagir você. — O ruivo suspirou, repousando a mão no peito do outro, sentindo o coração dele batendo tão acelerado quanto o seu próprio. — Você tem certeza disso, Katsuki?

— Sim! Eu quero fazer dar certo com você, Ei — o loiro confirmou, enquanto acariciava o rosto de Kirishima, abrindo um sorriso divertido nos lábios ao comentar: — Quem sabe, talvez, eu seja Eijiroussexual.

- Otptober challenge -

https://twitter.com/scxrkat1/status/1317109988641271808?s=19

com/scxrkat1/status/1317109988641271808?s=19

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Coletânea Kirishima & BakugōOnde histórias criam vida. Descubra agora