Entrego-me

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Entrego-me...
Confio-te...
O que sou...
O meu sentimento...
As minhas palavras...
Com todo o meu julgamento...
Entreguei-me a ti...
Está tudo dado...
Nestas palavras que escrevo...
Vou te fazer gigante como sou...
Vou te fazer imortal...
Confiando a minha mortalidade...
Os meus pensamentos...
Que querem ser lágrimas...
Mas que logo se sequem...
Depois de escrever as minhas palavras...
Não vos levo ao engano...
Enfrento com seriedade...
Não vou ir com argumentos ou contra-argumentos...
Para afirmar-me como sou...
Já houve argumentos de outros que me levaram...
Que eram contra-argumentos...
Que não me deixaram contra-argumentos...
Não me visavam...
Nem me acertaram...
Ficaram no engano...
Quem estava enganado foi quem argumentou...
Não pertencia a meu mundo...
Mundo enlameado...
Do qual não pertenço...
Que é um submundo inferior ao meu...
Do qual espero...
Que se façam de cientes...
De inteiros!!!
Que saibam ser divinos...
Que sou aonde estou....
Com plena consciência.

Ass. : JC

Caminhos de um estóico da era modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora