Não esqueço o passado...
Nem negligencio o presente...
Nem receio o futuro...
Ocupado em tudo fazer.
Não apelo a morte
Sem ficar cego por emoções incertas...
Não incidindo em temores incertos...
Não ficando cego na vida...
Nem ficar aterrorizado pela morte...
Não espero pelo momento seguinte...
Vivendo sem inquietações...
Não esperarei pela passagem do navio...
Nem espero pela passagem da guerra...
Nem me aflijo com a pandemia...
Tudo faz parte da vida...
Tudo me prepara para a morte...
E nessas palavras...
Faço o coração bater...
Até a última batida...
Respiro...
Até já não ter folgo...
Sendo mais que essas palavras...
Sendo mais que as paixões...
Sendo mais que os vícios...
Esquecendo os prazeres...
Sendo a eternidade...
Sendo a divindade...
Bebendo da sabedoria...
Sabendo ser divino.
Em que todos os dias...
Todas as horas...
Todos os minutos...
São motivos de alegria...
Para alcançar a magnitude...
Alcançar a magnificência...
De um ser divino...
De um ser eterno...
Que para além de o ser...
Também o sabe ensinar a ser.
Ass. : JC
