Com ideias já adquiridas...
Comprovando a sua validade...
Investigarei a bondade e a maldade...
Não atribuindo falsamente a um e a outro...
Querendo chegar a providência...
Tendo a providência...
Lançarei os olhos para além do universo...
Vendo aonde ele irá...
Vendo de onde ele vem...
Sabendo assim a trajetória do nosso mundo...
Sabendo o que os deuses quiseram para nós...
Não procurando no subsolo da terra...
Mas sim do que floresce a superfície...
Recebendo de braços abertos tudo o que a divindade nos deu...
Não me entrego ao prazer...
Nem me entrego a ambição da glória...
Nem me entrego a impulsos ilusórios e inúteis...
Sabendo que o necessário terei sempre a mão...
Não me iludindo com o reluzir do ouro...
Não me deixar vir a água na boca perante manjares de reis...
Não me deixar levar pela ridícula ilusão da riqueza...
Bebo da água do rio...
Água digna de exaltação de felicidade de Deus...
Despojando-me de toda a riqueza...
Sabendo ser feliz com nada ou menos que nada...
Conhecendo o contentamento de Deus...
Não parecendo ser feliz...
Mas sabendo ser feliz.
Ass. : JC
