Apressadamente

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Vou apressadamente...
Admirando a minha alma que se libertou sem mácula...
Libertei-me do que me prende...
Como me estou libertando...
Entrarei na morada dos homens...
Estou a porta dela com a porta abertas para entrar...
Desfazendo-me da infantilidade...
De tudo que mentalizei...
De todos os vícios...
...
Não nasci ontem...
Não temo...
Nem temerei...
A morte está ao virar da esquina...
Ela assobia ao meu ouvido...
...
Arisco...
Ponho todas as fichas em jogo...
Sem demora...
Sem prolongamentos...
Querendo viver...
Sabendo morrer...
Sem me importar com a vida...
Não vou temer embarcar no mar...
Não temerei as tempestades...
Saberei passar as tempestades...
Mesmo se nelas me desfizer...
Saberei e sei o valor do nada...
Porque do nada eu vim.

Ass. : JC

Caminhos de um estóico da era modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora