vulcão adormecido

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Nessas palavras...
Expulso o fogo adormecido...
Faço da minha virtude o meu ser...
Faço da minha virtude o meu vulcão...
Serei mais...
Serei o todo...
Serei além da catástrofe...
Escrevo estas palavras...
Não como forma de antecipação...
Mas sim com a certeza...
Da lava que expelirei...
Do vulcão sem medo...
Que expelirei o fogo...
O fogo da vida...
O fogo da morte...
O fogo destruidor...
De todos os meus medos...
De todos os meus limites...
Da minha força total...
Do Deus que sou...
Da minha consciência...
Da minha respiração...
Do vislumbre da luz...
Da escapatória das trevas...
Da ignorância dos vícios...
Da ignorância do tempo...
Que insistem em se fazer notar...
Que forçam a sua existência...
Que a mim não me diz nada...
Apesar de, confesso, me deixar levar pelo vício e pelo tempo...
Já construí um muro...
Vou construindo uma barreira...
Que me mantém isolado...
Dessas intempéries...
Que mesmo elas se abatendo sobre mim...
Eu me mantenho firme no meu ser...
Sem bajulação...
Sem ser abalado...
Sendo Deus...
Sabendo do que eu sou.

Ass. : JC

Caminhos de um estóico da era modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora