De toda a fortuna

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De toda a fortuna...
Ou de sem ela...
Ainda não sei me controlar...
Não me sinto a vontade...
Qualquer espécie de ventania ainda me abala...
Ainda faz estremecer o meu barco...
Ainda não consigo dirigir a vontade...
De modo de que...
Que quando for imune a fortuna...
A ventania poderá soprar altas rajadas...
E eu passivelmente sentado...
Não me deixar perturbar...
Nem me deixar levar pelos ventos...
Podendo eu ser levado...
Mas a mim não me levaria...
Estou de braços abertos com a fortuna...
Nem a fortes rajadas me levarão...
Levarão-me...
Mas isso é o que vêm...
Não é o que sou que não sou.

Ass. : JC

Caminhos de um estóico da era modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora