Cronos

Capítulo 16.

POV Camila Cabello

— Eu não quero que você pare.

(Inicie: Apaga a Luz - Gloria Groove)

Assim que sua voz rouca ressoou pelo ambiente foi como se algo dentro de mim tivesse sido aceso.

Minha mão direita, que até então estava sobre sua coxa, subiu automaticamente para o seu centro, onde eu alisei com certa pressão, fazendo com que Lauren soltasse um gemido.

Por Deus, que som divino era aquele?

Movida pelo desejo, avancei sobre o corpo da morena de olhos verdes, ficando de joelhos na cama enquanto me aproximava de seu corpo.

Com o auxílio da minha mão livre e sem pedir permissão, peguei o aparelho eletrônico das mãos de Lauren e o apoiei sobre o móvel que ficava ao lado da cama, voltando a me aproximar da mulher no instante seguinte.

Alisei seu centro de novo e assim que o fiz, pude sentir o tecido levemente umedecido com seu líquido quente, o que me fez perceber que ela não usava nada além dele.

— Você está sem nada? — perguntei.

— Eu não uso calcinha pra dormir, Camz. — ela sorriu.

Foi a minha vez de gemer.

Voltei a pressionar seu centro enquanto me inclinava para beijar sua boca, que prontamente recebeu a minha.

Nossas línguas se encontraram e suas mãos foram até os fios da minha nuca, puxando-os com certa força, me fazendo arfar contra sua boca.

Quanto mais eu pressionava seu centro com meus dedos, mais eu sentia o líquido quente se espalhar pelo tecido de seu shorts.

Interrompi o beijo e afastei meu rosto para poder observar a forma como ela revirava os olhos enquanto deixava os gemidos escaparem por entre seus lábios, agora levemente avermelhados.

Senti meu centro se contrair com a visão diante de mim e, sem aguentar mais, levei minha mão até o cós do seu shorts, na tentativa de adentrar o espaço e finalmente tocar onde ela mais desejava.

Porém não obtive sucesso.

Sua mão segurou meu pulso com força antes mesmo que eu pudesse entrar em seu shorts, e seus olhos, agora não tão verdes quanto antes, fitaram os meus de forma séria.

— Eu primeiro. — ela sussurrou.

Não tive muito tempo para processar suas palavras.

No segundo seguinte Lauren inverteu nossas posições, fazendo com que minhas costas grudassem completamente no colchão macio enquanto meus braços eram presos acima da minha cabeça.

Nos encaramos por míseros segundos antes dela juntar nossos lábios em um beijo quente e desesperado.

Nossas línguas travaram uma batalha para ver quem dominaria o beijo, porém acabei cedendo o controle no momento em que senti suas mãos tocarem a pele da minha cintura com firmeza.

Arfei contra os seus lábios de forma aguda e levei minhas mãos agora livres para entre os fios de seu cabelo.

O encaixe das nossas bocas era algo indescritível.

Parecia que elas haviam sido feitas uma para a outra, e a prova disso era a forma como nossos lábios deslizavam com facilidade um sobre o outro, abrindo-se ora ou outra para receber as línguas carregadas com luxúria e tesão.