If you'll be my babe

Castle of glass

Estou de volta, agora com mais um Itanaru. Eu amo esse casal demais e eu não resisto. Alguém me segure, Socorro

Cada capítulo foi inspirado em uma música diferente do Linkin Park, assim como os títulos

No meu perfil tem o link dessas músicas, caso queira ouvir

Acho que deveria ter colocado essa nota antes, mas essa fanfic é sobre serial killer. Então em algumas cenas eu descrevo as ações do serial killer. Tem cenas um pouco violentas, sobre mortes e abusos. Não sou sádica, acho que essas cenas foram necessárias para a história. Então se você for sensível a isso, recomendo que não leia. Uma referência são os episódios de Criminal Minds, onde apresenta algumas cenas violentas apenas para explicar o porquê das ações dos descons

Ino Yamanaka não sabia mais o que dizer para aquilo parar, já não sabia se o marido estava vivo, não sabia mais a quanto tempo estavam naquele lugar. Sua mente pensava no filho e em mais ninguém, se ela não voltasse, quem iria o acordar para a escolinha na segunda-feira? Ou a segunda já tinha passado? Mesmo com sua sanidade despedaçada, não conseguia deixar de olhar para as fotos no chão encharcadas de sangue e suor. Nelas, Sai estava em vários posições variadas com vários homens e mulheres diferentes, deveria ter mais de 20 fotos, nenhuma repetida.

Ela já tinha passado do ponto de sentir pena dele, ou compaixão. Tudo que tinha restado era um enorme vazio.

O homem que a fez abrir os olhos para a verdade e tinha assumido o papel de executor e carrasco, trouxe o corpo quase sem vida de Sai para perto dela, a forma que seu corpo caiu de joelhos na sua frente, os braços puxados para cima, a fez lembrar de uma das fotos dele com um homem moreno, e ela sentiu nojo quando ouviu a voz doce soar com tanta dor.

-Me desculpe Ino, eu te amo, eu juro.

Seu corpo sofreu um solavanco devido a força que foi puxado para trás, os cortes mais recentes voltando a sangrar. De alguma forma, ele sabia que o prazo dela tinha se esgotado, e que Ino jamais perdoaria as coisas que ele tinha feito, as lágrimas que ele derramava não tinham nenhum valor e suas palavras não alcançariam mais o coração dela.

-Não o perdoará? - A voz rouca soou abafada. Ele não tinha feito questão de esconder o rosto, Ino sabia que era um sinal, nenhum dos dois sairia vivo daquele lugar, e mesmo assim...

-Não - Ela respondeu firme, o veredito tinha sido dado.

Com perícia, o homem perfurou o coração do marido diante dos seus olhos, e mesmo assim, não sentia nada. Em um gesto quase carinhoso, o homem se aproximou do rosto intacto do seu marido e sussurrou, quase um pedido de desculpa tardio.

-Eu não quebrei o teu coração, tu o quebraste com suas decisões. Ele quebrou o próprio coração e o quebrando, quebrou o teu junto.

Ele largou o corpo sem vida do marido e caminhou até a loura, e ela soube que não tinha mais saída.

❃❃❃❃❃

Eu soube imediatamente que tinha alguma coisa errada. Muitas pessoas entravam e saíam do quarto pequeno, de paredes coloridas com uma tinta que um dia foi considerada um tom de areia, mas com o passar do tempo se tornou uma cor velha, suja e manchada.

Caminhei por todo o lugar em silêncio, minha equipe atrás comentando certos detalhes dos quais eu preferia me manter alheio. Meu método consistia em assimilar o maior número de fatos primeiro, e depois os organizar em teorias e linhas do tempo. Eu queria mandar todas as pessoas saírem do lugar e me deixar sentir, compreender, porém a mídia - Hienas híbridos com abutres famintas em busca de escândalos - estava lá fora exigindo respostas, ansiando qualquer detalhe ou informação, e por isso precisávamos ser rápidos.