Capítulo 17

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Olá, gente. Voltei antes mesmo do que eu esperava. 

Meu divertimento do domingo inteiro foi escrever esse capítulo e eu espero que gostem!

Boa leitura!  

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Natalie estava olhando do lado de fora para a porta da delegacia, suas pernas balançavam em ansiedade, o coração batia inquietante em seu peito e na frente de seu corpo ela segurava um discreto buquê de rosas, as mais lindas que encontrou. Aquele dia era especial, veria finalmente Priscilla saindo daquele lugar e poderiam aproveitar juntas os dias futuros.

Fazia um lindo fim de tarde e se tornaria mais lindo ainda ao ver Pri aquele dia. Fazia alguns minutos que Rodrigo entrou lá dentro e Natalie resolveu esperar do lado de fora mesmo. Da expressão séria e concentrada da morena surgiu um largo sorriso quando a porta da delegacia foi aberta e por ela passou Priscilla, a mulher por quem é perdidamente apaixonada e não havia nada mais confortante que aquilo.

Priscilla sorriu assim que seus olhos encontraram Natalie do lado de fora, a expressão cansada dela se tornou pequena com o brilho que tomou seu olhar ao ver sua amada. Andou em passos apresados até ela e sem esperar mais nenhum segundo a apertou em um abraço, afundando seu rosto na volta do pescoço dela e aspirando o cheiro que inevitavelmente sentia falta.

- Senti sua falta... – sussurrou baixo contra o pescoço de Natalie. A morena apertou ela ainda mais.

- Eu também, meu amor... eu também. – Priscilla se afastou tocando no rosto da outra e olhando nos olhos dela.

- Não estou acostumada a ouvir alguém me chamando assim. – confessou toda derretida e apaixonada.

- Terá que se acostumar, porque é assim que vou te chamar – sorriu lindamente para a escritora se segurando para não beijá-la como desejava, era necessário que ainda não demonstrassem abertamente que elas tinham algo a mais que amizade. Natalie estendeu as flores entregando para Pri. – toda sua.

Se Priscilla não era acostumada a alguém a chamando de amor, quem dera recebendo flores, presentes, carinho... e todas as demonstrações que Natalie dava de que se importava com ela era só mais um motivo para amá-la mil vezes mais.

Com o coração transbordando de felicidade, Priscilla pegou o buquê e tornou a abraçá-la, era o seu jeitinho de agradecer por aquilo. Desejar estar para sempre com Natalie não era tarefa difícil e era isso que ela queria.

E Rodrigo ficou o tempo todo do lado delas tentando não interromper aquele momento que ele sabe ser importante para todo mundo que passa por aquela situação. Ele é um homem compreensível, tem porte de pessoa carrancuda, mas é sensível e amigável.

Juntas, elas entraram no carro do advogado que se ofereceu a levá-las embora, até nisso ele se sentia no dever de fazer. Sentadas, Pri e Natalie entrelaçaram suas mãos e se olhavam sorridente, finalmente iriam embora e juntas.

- Minha mãe está lá em casa, louca para te conhecer. – olhou sorridente para Pri ao seu lado.

- Oh, eu posso visitá-la amanhã se ela ainda estiver lá.

- Como assim? – se virou um pouco no banco para ficar mais de frente com a escritora – Você vai ficar na minha casa, não vai? – Priscilla franziu o cenho.

- E-eu achei que estávamos indo para minha casa.

- Eu não vou te deixar ficar sozinha naquela casa. Você vai ficar comigo, no meu apartamento.

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