Capítulo18

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Olá, pessoas. 

A música do capítulo é: caRter- Just Another. Já usei ela em algum cap anterior. Lá na frente será indicada, então sintam-se a vontade para ouvi-la ou não.

Boa leitura!

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Hoje era o dia de folga de Natalie e ela estava em casa com Priscilla cozinhando juntas. Passaram dias apreciável na companhia uma da outra desde que a escritora foi morar no apartamento de Natalie, viviam dias de paz e tratavam sempre de aproveitar cada segundo. Dormiam agarrada uma na outra, cozinhavam juntas sempre que podiam, assistiam filmes abraçadas e trocavam carícias o tempo inteiro.

- Amor, pega as batatas para mim? – Natalie perguntou enquanto continuava cortando uma cebola.

- Claro. – aproveitou que estava do lado dela e deu um selinho com um sorriso nos lábios indo em seguida buscar as batatas.

Priscilla retornou e deixou as batatas sobre a bancada, a morena agradeceu e Pri foi terminar de preparar a sobremesa que estava fazendo. Segundo ela era um doce em homenagem a Natalie, pão de mel com cobertura de chocolate, em alusão aos olhinhos claros chocolate dela. Nem precisa dizer que a morena ficou toda derretida, porque ela é uma bobinha apaixonada mesmo.

As duas são umas bobinhas apaixonadas!

Ao derreter a barra de chocolate Priscilla pegou um pouco com a colher, esfriou rapidamente e se aproximou de Natalie, ela estava de costas, os cabelos amarrados em um coque desleixado e Pri não resistiu em dar um beijo na nuca dela, a morena encolheu o pescoço com aquele ato se arrepiando e a escritora riu divertida.

Priscilla abraçou a cintura dela por trás com a mão livre e a outra segurando a colher com o chocolate.

- Tome – beijou a bochecha dela e em seguida levou a colher até a boca.

- Hmmm... – gemeu de satisfação com a explosão de sabor. – Você é perfeita em tudo que faz. – Priscilla deu uma mordidinha na bochecha de Natalie fazendo-a rir.

- Você é uma mentirosa, eu só derreti a barra de chocolate.

- Por isso mesmo. Até nisso você consegue ser a melhor. – se virou ficando de frente para Priscilla envolvendo o pescoço dela com os braços – meu amor, você... é... perfeita... em tudo – a cada palavra ela alternava com selinhos em Pri.

A escritora não resistiu em puxar um pouco mais a outra pela cintura para se juntarem mais, a felicidade tomava seu peito de um jeito suave e se perdia na delicadeza daquele olhar em si, como gosta que seja. Ela ama ter Natalie focando seus olhos chocolates nela, ama a forma como é olhada, ama a sensação que isso causa, sente o corpo queimar por imaginar o que aqueles olhos demonstram querer.

Focada nos olhos dela, Priscilla empurrou sutilmente o corpo de Natalie contra o balcão da cozinha, suas mãos adotavam pressão na cintura da mulher e foi inevitável que a morena entreabrisse os lábios por aquele simples ato, era novo para ela. Nos últimos dias elas não mantiveram contatos mais íntimos, desfrutavam da companhia, adaptavam-se a estarem juntas e se tocar intimamente não era uma necessidade, até aquele momento. E ver Priscilla tomando atitudes mais ousadas ainda era desconhecido.

A escritora abandonou a colher que ainda estava segurando e tocou no rosto de Natalie, roçava seu nariz no dela e não desconectava por nada daquele olhar que brilhava cheio de intensidade, os cílios negros e alongados davam um incremento a mais de beleza na mulher e um charme único. Linda. Pri não hesitou em beijar seus lábios de forma nada sutil, deslizava a língua sobre os lábios carnudos de Natalie e vez ou outra suas línguas se tocavam estremecendo seus corpos.

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