Is it love? As Irmãs Bartholy's_ Fanfic Única.

Falando do passado

Sebastian

Bem o dia de aula começou para as Bartholy, elas eram muito inteligentes, sabiam muita coisa sobre os seres sobrenaturais mas sabiam pouco também, então aprofundei seus olhares superficiais sobre esse assunto, por exemplo, sobre a diferença entre as luas para cada uma das espécies, expliquei que bruxas nascidas em noites de eclipse geralmente são as novas rainhas, mas são raras, somente as da família real das bruxas nascem nessas noites. Para lobos é uma época de caça para os lobos sem companheiros e de acasalamento para lobos com companheiros, geralmente só os alfas e os supremos acasalam em noites assim. E para os vampiros são noites onde os novatos de descontrolam, principalmente se nunca tiverem bebido sangue humano pelo menos uma única vez na vida.
Depois de explicar a elas sobre isso, pedi que copiassem as tarefas no quadro. Após terminarem, Nicolae entrou e me disse que agora era a vez dele de dar aula. Olhei o relógio e a hora realmente voou hoje. Sai da sala e dei o espaço para ele.

Nicolae

Bem, após a saída de Sebastian, pedi que as meninas me dizessem o que sabiam exatamente sobre biologia, química e física. Suas respostas me foram bastante satisfatórias, elas eram bem espertas mas precisavam ter mais aprofundamento no assunto.
Lumia não ficou na aula pois ela se formou em ciências gerais a alguns anos, mas Karla, Ariel e Carolina permaneceram na sala. A aula foi algo bem dividido, mas deu tudo certo e as meninas tiveram uma ótima percepção da matéria. Assim que sai deixei cada uma com seu respectivo professor, Drogo e Ariel partiram para a corrida e Carolina foi com Peter para a sala de música. Eu fui atrás de alguns exercícios para passar na próxima aula. Admito que sou bem antiquado e preferi usar os livros a ter que procurar na internet, não são matérias realmente explicativas, são coisas muito resumidas e pouco informativas, não tem nada que realmente valha apena para ensinar.
De repente, vejo Lumia entrando na biblioteca e me olhar.

N.- A senhorita deveria estar estudando agora minha cara.

L.- Eu até iria, se eu não tivesse terminando seus exercícios, Nicolae eu já sou formada em todas as áreas da ciência.

N.- Eu sei, mas isso não significa que as coisas não mudem, srta. Lumia, a humanidade tende a ser surpreendente as vezes.

L.- Devo dizer que realmente é verdade. Bem, que tal uma xícara de chá de pêssego?

N.- Aceito.

Ela preparou o chá e nos sentamos em um sofá enquanto tomavamos a bebida com calma.

L.- Eu já reparei que o senhor admira a humanidade de um jeito meio que estranho, já foi humano sr. Nicolae?

N.- Não, eu nasci um vampiro.

L.- Então me explique, por que dessa sua valorização excessiva pelos humanos? Nós somos quase que iguais, só... não precisamos comer, e podemos simplesmente não dormir por talvez até anos. Humanos são sempre tão frágeis, vulneráveis e até mesmo manipuláveis demais, me pergunto o que uma raça como essa teria de tão intrigante?

N.- Você os olha de um modo muito superficial senhorita Lumia.

L.- Eu fui humana Nicolae, eu sei o que digo, a humanidade sempre foi podre, eu vi homens vendendo seus entes queridos por simples moedas, famílias destruídas por traições, a humanidade é bem pior do que você talvez pense que é.

N.- Eu sinto muito pelos horrores que viu... como conheceu o sr. Bartholy então?

L.- Eu estava na beira de uma estrada, totalmente sozinha, meus pais tinham acabado de morrer, e eu não tinha ninguém na família, ainda era de menor, estava frio, chorando e meu corpo estava cheio de feridas que logo também me levariam a morte. Porém...

Flash back

Caminhando pela rua a procura de ajuda, eu acabei perdendo as forças nas pernas e rolei um barranco inteiro até bater com as costas em uma árvore gigantesca, senti minhas costas fraturarem e o barulho do osso quebrando. Eu iria morrer logo, porém... uma pessoa surgiu a minha frente, sua aura negra e perigosa me dava calafrios, mas ele foi gentil ao me levantar e me tirar da chuva.

???.- Pobre criança, irei lhe dar um lar, onde nunca mais irá sofrer ou estar sozinha, basta aceitar que eu lhe tire a humanidade e lhe deixe apenas um corpo gelado e condenado a vagar eternamente pela terra.

Eu não entendia o que essas palavras significavam naquele momento, porém, eu aceitei, lhe implorando para que acabasse com o meu sofrimento eterno. E logo em senti algo perfurar meu pescoço e um líquido gelado se instalar no meu corpo e percorre pelas minhas veias. Eu apaguei...

Flash back

L.- Quando eu acordei eu estava sem nenhuma cicatriz, mas estava morta de cede, e como não tinha coragem de machucar os humanos eu tomei sangue animal, depois, meu pai me explicou o que houve, e eu entendi, eu era uma vampira, no começo eu não aceitei, mas depois parei de me importar com isso, quando Ariel e Carolina chegaram aqui, eu tive que me tornar alguém responsável e me dedicar as minhas irmãs, e depois Klara veio para cá, um filhote, eu meio que criei um instinto materno sobre elas.

N.- Eu entendo, eu também criei um instinto paterno sobre os meus irmãos, e jamais deixei de ser assim, eu daria minha vida para proteger a vida deles.

L.- É muito bonito isso.

N.- Bem eu sugiro que a senhorita se arrume, se não me engano sairemos daqui 30 minutos para ir ao trabalho.

L.- Está certo.

N.- O chá estava delicioso.

Digo e beijei sua mão com cordialidade, e logo sai do local. Devo admitir que a conversa foi muito agradavel para mim e para ela também foi pelo o que me pareceu.

¿Contínua?