" - Eu gosto de menininhos, mas isso é elado. Não consigo gostar de menininhas como a maior parte. - Ele soluça e tenta se afastar mas eu não deixo. Eu finalmente entendi.
- Bebê, olha pra mim. - Segurei seu rosto entre as minhas mãos. - Não tem n...
Eu tive uma ideia, mas ia precisar da ajuda do meu irmão. Fomos na cidade comprar algumas coisas e deixei Lanan com minha mães, seria bom pra ele ficar com elas um pouco.
- Esse ? - Ele me mostra um anel e eu nego.
Quero pedir o Lanan oficialmente em namoro, mas nenhum anel parece certo. Até que eu vi dois anéis de outro branco e prata. São perfeitos.
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- Achei! - Pedi para a atendente pegar a peça. - Acho que depois aqui nós podemos apenas ir arrumar as coisas.
- Eu arrumo e você vai buscar o Lanan. - Braden disse. - Ele sabe cavalgar?
- Não sei, mas eu posso ensinar. - Falei dando de ombros.
- Aposto que pode. - Ele sorriu malicioso. - Como está sendo ficar na mão por tanto tempo?
- Me deixa em paz Braden! Minha vida sexual não é da sua conta. - Resmunguei.
- Que vida sexual? Nossas mães fazem mais sexo que você. - Ele comenta rindo. Dou um tapa na sua nuca.
- Babaca! - Reclamei, mesmo que ele estivesse certo.
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- Vocês sempre souberam ? - Escuto a voz do Lanan e paro na porta.
- Sim, bom, nós desconfiavamos. Mas sempre apoiamos eles nas escolhas que fizeram. - Minha mãe Luana afirma.
- Já passamos por muito preconceito, querido, não faríamos isso com ninguém. Muito menos com o nosso filho. - Mãe Clara faz carinho nos fios loiros do Lanan. - Zander sempre soube se defender, mas infelizmente nem todos são assim.
Lanan concorda triste, uma lágrima escapa dos seus olhos e eu sinto meu peito apertar. Lembro de quando ele disse que era errado por gostar de meninos, por quanto tempo ele pensou assim? Eu não sei o que aconteceu com os pais dele, mas eu sei que eles eram pessoas que fizeram muito mal ao meu príncipe.
- Neném, não importa o que digam, você nunca pode se culpar pela crueldade ou o preconceito das pessoas. - Mãe Lua abraça meu menino. - As pessoas pensam que tem o direito de se meter na vida dos outros, mas eles que estão errados.
- Pessoas que não conseguem aceitar a felicidade das outras, nunca serão felizes de verdade! - Mãe Clara afirma.
- Bigado. - Ele da um beijo na bochecha de cada uma. - Vocês são incríveis!
- Obrigada, querido. Que tal tomar um banho ? - Elas oferecem.
- Pode deixar que eu cuido disso. - Me pronunciei e elas se assustaram.
- Vai assustar o capeta! - mãe Clara jogou a almofada em mim.
